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A dor de AMAR

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Blurb

Marissa está fugindo.

Está fugindo da dor, está fugindo do medo, está fugindo do amor.

Depois de ver seu príncipe encantado se transformar em seu pior carrasco, ela não acredita mais no amor.

Criando seu filho escondida de tudo e todos.

Ela não quer mais saber de homens.

Mark é um homem que não se apega a nada, mas tem um senso de justiça inabalável, em uma noite de apenas sexo, dois destinos se cruzam e agora ele vai ter que defender a mulher que se recusa a amá-lo com a própria vida se for necessário.

O amor pode doer se estiver doente, mas um amor saudável pode curar qualquer ferida.

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Capítulo 1
Marissa A morena de olhos verdes me olha com inimizade após chamar meu nome algumas vezes, pego meu café e me sento em uma das cadeiras no canto, odeio ficar à vista. Ali está a minha paz, o líquido quente desce pela minha garganta. Eu estou viva. Meu filho dorme no andar superior à cafeteira, o vigio pela câmera de segurança, esse é meu momento de ser gente. Estou sentada em meio a adultos bebendo meu café. Está certo que Nicholas tem quase sete anos, mas eu não me sinto totalmente segura. Claude pode estar por perto, mesmo estando separados legalmente, eu vi seu olhar quando o denunciei à Juíza. Nicholas tinha apenas quatro anos quando acabou, e isso o tornou introspectivo. Nós nos mudamos para Evanston no ano passado, Millie uma amiga minha da época do colégio mora aqui há anos e me ajuda, enquanto eu trabalho, ela fica com ele e Nick ama as filhas dela. São como irmãos. —Marissa? — Sou arrancada dos meus pensamentos. – Quando o nenê nasce? – Carrie é uma linda loira que está grávida e toma café comigo há alguns meses. – Ainda faltam algumas semanas... – É o final é mais complicado – suspiro. Ela fala frivolidades, enquanto abro o app do banco, no acordo de divórcio, recebi uma boa pensão alimentícia, o que me deixa confortável para que possa trabalhar meio período, e assim meu filho tem mais proximidade comigo. Ela fala do filho dela, ignoro o meu, não me sinto segura revelando onde estou e dando pistas, quanto menos gente souber da minha vida, menor será o meu rastro. —Então, eu tenho um pedido, a gente falou sobre trabalho aqueles dias, lembra? — Ela me encara e eu aceno positivamente, lembro-me da conversa. —Eu conversei com meu marido e acho que você é apta pra cumprir minha licença maternidade, o trabalho é bom e há benefícios. —Não tenho certeza... — digo a ela. Ela não fala nada, pega um papel e anota um valor obsceno e o seu e-mail. Eu poderia parar de mexer na pensão, deixar para Nicholas e assim parar de correr riscos. – Pense e me mande um e-mail... Ela sai e eu me sinto realmente mexida. Pego meu copo e subo para meu pequeno apartamento. Millie me liga. —Tenho uma novidade. Um amigo do Jeff está de volta à cidade e eu acho que é seu tipo. Penso em Claude, ele era meu tipo, no entanto... —Eu não sei... — eu quero dar, estou cansada de um prazer solitário, mas não quero nada além do peso de um homem sobre mim e algumas estocadas. —Oh, por favor. O nome dele é Mark e ele é muito legal. Uns beijinhos não seriam de todo mal... Sei que Millie e Jeff cuidariam de Nicholas. –Tudo bem, pode marcar. Tenho a sensação de que foi um erro. *** Levo minha folha de ponto para a gerente do escritório e peço que ela assine para mim. —Obrigada por sua ajuda hoje, Marissa, — ela diz. —De nada. Basta ligar para o escritório se precisar de mim novamente. — Saio para a calçada e começo a caminhar em direção ao ponto de ônibus. O consultório médico em que estava é um dos lugares estáveis em que trabalho, venho uma vez por semana para fazer alguns arquivamentos para eles. Eu adoraria trabalhar lá em tempo integral, pois eles têm benefícios e isso seria melhor do que o plano de saúde, que temos agora. É difícil encontrar médicos que aceitem novos pacientes com o cartão. Assim que chego em casa, paro no apartamento de Millie e Jeff para pegar Nicholas. Bato, e a bela loira abre a porta, sorrindo para mim. —Oi Marissa, como foi o trabalho? —Foi bom, obrigada. Como ele estava hoje? Seu sorriso só fica maior. —Ele foi maravilhoso como sempre. Caminhamos até o parque e a biblioteca hoje. Nicholas realmente amou a hora da história, e Starr sentou-se colada ao seu lado enquanto eles ouviam. Depois que voltamos para cá, todos os três estavam exaustos, então se deitaram no chão da sala de estar e realmente tiraram uma soneca hoje. —Ótimo, obrigada. Ummm... havia algo que eu queria discutir com você. Me ofereceram um emprego de tempo integral com salários e benefícios incríveis. É para cobrir a licença maternidade de uma mulher, mas eles podem me manter depois que ela voltar, se tudo correr bem, e eu sei que é pedir muito... — Ótimo, estou balbuciando. Nem pensaria nisso até receber o e-mail de Delilah, a gerente do escritório. Millie levanta a mão. —Não é muito, e eu adoraria assisti-lo. Suspiro de alívio, porque uma vez que a maioria dos lugares ouve que ele não fala muito, especialmente perto de homens, eles se recusam a aceitá-lo, presumindo que ele tenha necessidades especiais. —Muito obrigada. Ela envolve seus braços em volta de mim. —Não me agradeça. Amamos vocês, e Shay, ele é um bom menino. — Millie me solta e dá um passo para trás. —Quando começa? —Não será até daqui a algumas semanas, mas avisarei você assim que tiver certeza. — Millie me leva para a sala de estar onde as crianças estão acordadas agora, assistindo Moana. Meu filho vai assistir tudo o que as meninas quiserem, mas é assim que ele é. —Ei, meu pequeno Nicholas! — Ele se vira e seus olhos se iluminam. —Mamãe! Com pernas rápidas, ele pula e corre em minha direção. Envolvo meus braços em torno dele, inalando seu doce perfume de menino. —Você estava bem hoje? Ele se afasta, sorrindo e balançando a cabeça. Seu cabelo castanho desgrenhado cai sobre os olhos. E escovo de volta. Deveria cortar, está ficando longo, mas adoro isso nele. —Devemos ir para casa? Mamãe poderia usar alguns aconchegos. Acene um tchau para Millie, querido. — Meu menino faz melhor e corre para ela, abraçando-a rapidamente antes de correr de volta para mim. Volto para Millie. —Oh, eu ia perguntar se você poderia ficar com ele a noite toda no próximo sábado, — digo. —Meio que disse a uma amiga que ela poderia me arrumar um encontro. Millie grita e começa a pular para cima e para baixo. —Sim, cem vezes sim! Oh meu Deus, isso é fantástico. Quem é esse? —Não tenho certeza. Seu nome é Mark, isso é tudo que sei. Estou com muito medo, mas vou me sentir melhor sobre tudo sabendo que Nicholas está seguro aqui com você. Não pretendo ficar fora a noite toda, mas não queria acordá-lo para levá-lo para casa. — Ele passou a noite aqui antes, quando estive muito doente para cuidar dele. Felizmente, isso não aconteceu muito. Retribuí o favor, cuidando de seus filhos também. —Não se preocupe, você apenas sai e se diverte. —Tudo bem, conversaremos mais tarde. Tchau, meninas! — Chamo Starr e Lennon. Sim, Millie e Jeff são fãs dos Beatles e batizaram suas filhas em homenagem aos membros da banda. Eles são um casal totalmente boêmio e hippie, e as melhores pessoas que já conheci. Sorrio para as despedidas distraídas das meninas. Lúcifer nos cumprimenta na porta quando entramos. Nicholas o pega e o carrega de volta para seu quarto, retornando alguns minutos depois com um de seus livros debaixo do braço e as patas dianteiras de Lúcifer dobradas sobre ele. Seu corpo laranja e gordo está pendurado lá, mas ele não se perturba porque é o quanto ele ama Nicholas. Eles se deitam lado a lado no chão enquanto Nicholas lê em voz alta para ele. Vou para o meu quarto, colocando um short e uma camiseta. Em seguida, vou para a cozinha para preparar o jantar. Enquanto comemos, converso com ele sobre o meu dia e ele me conta sobre o parque. Nicholas olha para mim e algo em seus olhos desencadeia uma memória, meus olhos ardem quando me lembro daquela noite. Quando eu tinha visto meu doce Nicholas parado lá em nosso quarto, uma parte de mim morreu. Seus olhos estavam arregalados de medo quando Claude me bateu e me mordeu várias vezes, não parando até que se cansou. Arrepios percorrem meu corpo quando me lembro de assistir Claude passar bem ao lado de nosso filho e bagunçar seu cabelo como ele fazia o tempo todo. Reuni força suficiente para levantar da cama, me enrolar no lençol e rastejar até Nicholas. A bile queima minha garganta quando me lembro da maneira como seu corpo tremia quando o segurei contra mim. Suas lágrimas deslizaram silenciosamente por seu rosto e jurei ali mesmo que Claude nunca mais nos tocaria. Me tiro da mesa rapidamente. —Querido a mamãe vai ao banheiro rápido. — Ele não levanta os olhos do prato. Depois de correr pelo corredor, sabendo que tenho apenas alguns segundos antes que lágrimas escaldantes comecem a escorrer pelo meu rosto, fecho a porta do banheiro e desabo no assento do vaso sanitário fechado. Enterro meu rosto na minha toalha para abafar o som do meu choro. A culpa é um fardo pesado que carrego, mas como não posso? Na primeira vez que Claude me bateu, deveria ter corrido, bem, corri da primeira vez, mas voltei. Eu era fraca e cega pelo amor. Nunca vou deixar um homem ter qualquer tipo de poder sobre mim novamente. Não sei por que concordei em ir a esse encontro às cegas, mas se ele for bonito e baixo, talvez pudesse apenas tirar o pó e as teias de aranha da minha v****a e f********o. Porque sinto falta de sexo, e a m*********o, honestamente, fica super entediante. Uma vez que as lágrimas secam, jogo água fria no meu rosto e, em seguida, seco. Me olho no espelho e felizmente não vejo nenhuma evidência de meu colapso. Respiro fundo e juro não deixar a culpa me afogar hoje.

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