O vento começava a soprar com mais força, espalhando o perfume das rosas pelo jardim. A magia ao redor deles havia se dissipado, mas o ar ainda parecia vibrar, carregado de uma energia sutil que unia Mattheo e Anélisse de forma invisível. Eles permaneceram ali por alguns minutos em silêncio, até que ela desviou o olhar, a expressão suavemente tensa, como se algo começasse a pesar dentro dela.
— Mattheo… — chamou baixinho, hesitando antes de continuar — eu preciso te perguntar uma coisa.
Ele virou-se para ela, atento.
— Claro, o que foi?
Anélisse respirou fundo, seus dedos brincando distraidamente com o caule da rosa branca que ainda segurava.
— Minha família. — murmurou. — Eu… ainda não lembro deles. Nenhum rosto, nenhuma voz. É como se… nunca tivessem existido.
Houve um instante de
