Doce e salgado. part-1 ( Larissa)

1568 Words
" Gosto dessa sua dualidade de sabores, me completa, me faz gravar em minhas paredes internas cada detalhe seu." Por: Larissa. A chuva caía fazendo barulho no telhado, o vento assoviava. Fechei a janela, estava perto da hora de sair para me encontrar com Pietro. Esfreguei minhas mãos uma na outra, num misto de ansiedade e nervosismo. Olhei para meu reflexo no espelho, o vestido de tricô aderindo às minhas suaves curvas, aquecia meu corpo. _ Você é maluca, Larissa! Isso pode dar merda das grandes. - falei para meu reflexo. Será que é pecado amar como eu amo aquele homem? Eu acordo todas as manhãs pensando nele, não consigo esquecê-lo um segundo sequer, tudo que eu vejo de bonito me remete a ele. Sinto que não consigo arrebentar os laços que me prendem ao Pietro. Por isso estou mergulhando de cabeça nessa nossa relação que não tem nenhum rótulo. Meu celular vibra, pego o aparelho e leio a mensagem. " Estou aqui, bella mia." Senti meu coração disparar no peito, fecho os olhos buscando serenidade e calma para sair de casa sem fazer barulho. Pego minhas botas perto da cama, coloco a cabeça para fora do meu quarto, olho para os dois lados do corredor, "vendo" o silêncio dominar cada polegada do espaço. Deslizo pela porta e sigo a passos leves até a porta da cozinha, viro a chave com todo cuidado e aciono a maçaneta. Em segundos, me vejo livre para correr para os braços do homem que amo. A chuva açoita minha pele. Conforme caminho, vejo dois faróis vindo em minha direção. Pietro para o carro ao meu lado. _ Vamos, ragazza. Está se molhando toda com esta chuva. - diz, abrindo a porta para mim. Adentro no veículo e partimos. _ Não "contei" que viria uma chuva esta noite. - diz, acionando os limpadores do veículo. __Estamos indo aonde? - pergunto, passando as minhas mãos no meu cabelo, tentando deixar os fios alinhados. _ Ao chalé. - diz, acelerando o carro, mostrando que tem pressa de chegar logo. _ Caramba, Pietro, como vamos atravessar aquela floresta, no escuro e chovendo? - pergunto, alarmada. _ Não se preocupe, bella mia. Ao chegarmos, descemos do carro, contorno a caminhonete e quando chego perto do italiano, o vejo com uma cesta em uma das mãos e a lanterna na outra. _ Segure-se no meu braço e não solte. - diz, iluminando um pedaço da mata com o aparelho portátil. Nos embrenhamos dentro dos matos, eu assustada, cheia de medo e ele pleno, como se fizesse isso sempre. Caminhamos acompanhados dos barulhos noturnos, da chuva e do vento. Parecia que nunca iríamos chegar, até que uma iluminação cintilou no meio da escuridão, meus olhos focaram no pequeno poste perto da construção e meu coração se acalmou. Passamos pelo pequeno portão e entramos na propriedade. Pietro segue na frente abre a porta e acende as luzes do ambiente aconchegante. Eu não me cansava de admirar a beleza do imóvel. Retirei as botas, sujas de lama, e pisei no piso frio, sentindo as ondas geladas percorrerem minha epiderme. _ Retire essa roupa molhada, Larissa - pede o italiano, depositando a cesta no tampo da pequena mesa. Sentindo a peça úmida pesar em meu corpo, puxo a roupa pela cabeça, ficando semi nua. Sinto Pietro colar seu peitoral em minhas costas, suas mãos tocam meus s***s fazendo uma massagem deliciosa, fecho meus olhos anuviada pela sensação maravilhosa. _ Estou faminto de ti, menina. Seu cheiro, seu gosto não me deixam. Você é a pior das drogas que experimentei em minha vida, piccola!- diz, descendo seu nariz pela lateral do meu pescoço. _ Estou aqui, me toque do seu jeito, me leve além do céu. Sou sua, Pietro, somente sua!- falo, dominada pelo desejo. O italiano, com um puxão bruto, arrebenta a minha calcinha, seus dedos percorrem livremente minha b****a sedenta, arquejo com suas carícias. _ p**a que pariu, você está pingando por mim, ragazza! - fala, mordiscando o lóbulo da minha orelha esquerda. A fricção me devasta, me torno brasa viva, água em ebulição, incêndio a céu aberto. _Preciso de você agora, Pietro. Quero você dentro de mim, não estou aguentando mais. - imploro entre gemidos. O homem me pega no colo, me leva até a cama. Observo ele retirar suas roupas num desespero que também é o meu para senti-lo em toda sua magnitude. Pietro vem por cima do meu corpo, abro-me para recebê-lo. O italiano entra em mim com um golpe certeiro, um berro escapa da minha boca ao ser preenchida. _ v***a gostosa da p***a! - diz me estocando com rapidez. Acompanho a sua intensidade nos movimentos. O que era aquilo que eu estava sentindo? Meu t***o era tão forte que eu queria me fundir a ele. Quanto mais ele me penetrava, eu ansiava por receber mais, muito mais. Meu coração parece que vai explodir, tamanha a emoção que me invade. As palavras sujas ditas por ele ao pé do meu ouvido me jogam cada vez mais para a beirada do precipício. É como se uma contagem de passos precisos fosse necessária para que eu fosse arremessada em queda livre rumo às explosões do meu prazer. Ele me jogou, fui lançada com tanta força no meio desse tornado que se forma em meu ventre. Gritei, cravando minhas unhas em seus ombros, meu fôlego sendo tomado por completo, enquanto meu canal esmaga seu m****o em apertos firmes e constantes. Era como se estivéssemos valsando no palco da luxúria, atados pelos nossos corpos. Mergulhados na química perturbadora que nos mantém sob a palma de sua mão. Pietro continua bombeando com força dentro de mim, vejo quando trava os seus dentes e xinga uma série de palavrões, sendo arrebatado pelo prazer. Sinto seus jatos potentes sendo depositados em mim. Pietro treme por inteiro, seus olhos fixam-se nos meus, e o suor escorre pelo seu rosto, acumulando-se na ponta do seu queixo. Em silêncio, aquela gota salgada me chama, e sinto minha boca salivar pedindo por ela. Apoiando-me nos cotovelos e bem próxima de seu rosto, recolho a gotinha atrevida com a ponta da minha língua. Fecho meus olhos, provando o gosto agridoce do seu suor. Ao abrir-los, fito suas íris cinzas. Uma sombra escura passa por seus olhos e ele avança em direção aos meus lábios, nos beijamos feito dois loucos, como se quiséssemos devorar um ao outro. Pietro afasta a sua boca da minha e sai de dentro de mim, suas sementes deslizam para fora. Ele enfia dois dedos em minha i********e e os traz até a minha boca. Provo das misturas dos nossos fluidos. Minha língua desliza pelas suas digitais. O homem me mira sem piscar, sem expressão alguma. Seu olhar aparentemente insano faz uma pontada de medo vibrar dentro de mim. "Quantas camadas esse homem possui?" - me pergunto mentalmente. Ele me estende a sua mão e eu aceito. Sou puxada para fora da cama. - De joelhos, bella mia - seu tom é de ordem. Assim faço. - Quero que beba de mim. Entendo seu pedido. Mesmo sem nunca ter feito isso, pego seu órgão, que está despertando mais uma vez para o prazer, e o coloco na boca. Sugo a cabeça e vou acomodando o que consigo na cavidade bucal. Pietro ajunta meus fios em suas mãos e passa a dominar os movimentos. Engasgo diversas vezes, meus olhos vertem lágrimas toda vez que o seu órgão se aprofunda em minha garganta. As investidas passam a ser intensas. Sinto seu m****o inchar e logo, juntos com seu berro, vêm os jatos de esperma. O sabor dele explode em minha boca. " Tem o mesmo gosto do suor, é agridoce!"- constato. O italiano retira o m****o da minha boca e seus olhos extremamente afiados me fitam. Ainda de joelhos, com suas íris presas às minhas, ele acompanha minha deglutição. Vejo-o engolir em seco. Me ergo do chão. Meus olhos desviam para o tórax coberto por tatuagens e meus dedos estremecem de vontade de contornar cada uma delas. - São lindas! - falo, acompanhando o contorno de uma delas, onde uma espada está encravada num crânio. Ele com a ponta dos seus dedos ergue meu queixo. _ Venha, vamos tomar um banho. Anuo com a cabeça. Pietro vira de costas para mim e sinto um arrepio tomar meu corpo quando vejo uma tatuagem enorme que cobre a pele das suas costas por inteiro, onde uma caveira devora uma rosa. Ao mesmo tempo que aquela figura macabra me espanta, me atrai. Ele percebe que não o sigo e olha por cima do ombro. Meus olhos estão fixos nela, na caveira. _ Venha, piccola. _ Hã? Eu... é sim, estou indo. - falo, movendo meus pés. Entramos no espaçoso ambiente. O italiano coloca a banheira para encher. Ele senta na borda da imensa cuba e me puxa para ele, sua boca busca por meus s***s. Sou sugada com força, seus dentes travam a minha auréola e uma dor fina se faz presente. Meus dedos percorrem seus fios lisos e escuros, num carinho despretensioso. Gosto de tê-lo assim, nesse contato prazeroso, convidativo. Abaixo o olhar para o rosto do homem que amo e encontro seus olhos fechados enquanto suga os meus montes. Acompanho a linha da sua mandíbula com a ponta do meu dedo. Pietro é o meu medo e por enquanto, eu não ligo, porque nunca estive tão extasiada. ● Continua......
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