Em busca dela.- part 1 ( Pietro)

1342 Words
"Preciso mais do que uma dose de você, preciso do frasco inteiro." Por: Pietro . Os problemas estavam pipocando na Itália, e eu estava aqui atado aos problemas dos negócios que temos no Brasil. E como se isso não bastasse, tinha a garota que não saía nem por um decreto dos meus pensamentos. Estou fervendo de vontade de tê-la. Meu corpo clama pelo dela. " Droga! Como pode uma virgem me agradar tanto na cama? Como?" - pergunto-me enquanto leio as informações que os hackers me enviaram por uma sequência numérica. Vittorio está soltando fogo pelas ventas. Tinha alguém entregando os assuntos internos da organização para grupos rivais, e com isso, vínhamos tomando sacodes atrás de sacodes. Eram milhões indo pelo buraco, e os filhos da mãe ficando com nossa mercadoria. Seria uma retaliação pela vida do primogênito dos Giuffrida que eu ceifei? Com toda a certeza, uma merda do c****e que eu fiz, dominado pelos entorpecentes que usei antes de me meter num ringue de brigas clandestinas e socar o miserável até a morte. Eu buscava o meu fim, queria encontrar o maldito anjo com sua enorme foice e que este, rompesse com a vivacidade da minha carne, no entanto não consegui nada, nem mesmo as duas overdoses que tive me sucumbiram. Pelo contrário, o vício fez morada em mim e era nele que eu encontrava acalento para o meu sofrimento. Me tornei a p***a louca da Calábria, arranjando problemas atrás de problemas até Vittorio não aguentar mais e me torturar. Lembro do ódio e da agonia que senti ao sofrer danos físicos pelas mãos do meu próprio irmão, no entanto quando clamei pela morte, esta não me atendeu. Deslizo a mão pela minha coxa por cima da calça, bem acima do corte que ele fez usando uma adaga. Sou desperto pelo meu celular tocando e mais uma vez é meu irmão que me telefona. _ Oi.- falo atendendo a ligação. _ Conseguiu decifrar ? _ Sim, Poveglia. Os nossos dois últimos contêineres seguiram para lá. _ Figli di puttana, o que eles pretendem escondendo minha carga naquele leprosário esquecido pelo tempo? Está fácil demais, Pietro eles tem algo em mente. Mais que cazzo! Depois de cinco anos da morte do filho, Fausto se manifesta. Santo Dio, Strapperò il cuore do maldito! _ As pistas falsas tem dado resultados? _ Sim, só que não posso aguardar de braços cruzados vendo o maledeto minando meus negócios! _ Suspeita de alguém. _ Primo Gianelli. Ele não se conforma de não entramos na veia do tráfico de órgãos. _ Ele quer o seu lugar na organização. _ E eu não sei disso! Mas esse lugar é seu se um dia eu faltar. Sinto um gosto amargo na boca ao ouvir sua confissão, tudo que sempre repudiei e fiquei longe, agora estava me arrastando para o mais sujo dos esgotos. Levanto da cadeira e saio do meu quarto, abro a porta e caminho pelo solário, ouvindo Vittorio falar sobre como vai proceder para desmascarar Gianelli, nosso primo de terceiro grau. Quando me aproximo do guarda-corpo da varanda, sinto meus músculos tensionarem. Vejo Larissa subir a rampa que dá acesso à parte de trás da minha casa na companhia de um homem. " Que p***a é essa!"- sibilo nervoso. _ Vittorio, preciso desligar surgiu um problema aqui na fazenda e preciso resolver. _ Certo, seu prazo está acabando, Pietro. Quero você de volta no final da data limite. Nosso pai sabe disso, eu o avisei. _ Estarei ai. Desligo o telefone e entro feito um raio no quarto. Antes de descer, preciso desinstalar os sistemas operacionais no computador. Faço tudo com a maior agilidade que possuo e deixo meu quarto para trás. Desço as escadas e chego a tempo de ouvir minha mãe tecer elogios ao casal. Sinto meu sangue ferver e tudo piora quando o moleque desgraçado enlaça a cintura da garota e a beija. Ele quer o que me pertence, e isso ele nunca terá. Antes, eu o deixo sem uma gota de sangue, jogado numa vala rasa. Meus olhos não desviam dos dois em nenhum momento. Olho para o corpo da garota coberto por um vestidinho azul que deixa suas pernas torneadas à mostra. Sinto meu pescoço se enrijecer. Se ela tivesse revelado seu corpo para outro homem, eu a mataria sem pestanejar. Acompanhei, doido para puxar minha arma e disparar um tiro certeiro na nuca do infeliz, o momento em que sua mão pousou na base da coluna dela. Depois que os dois desapareceram do meu campo de visão, entrei pisando duro dentro de casa. Subi as escadas correndo, louco para controlar meus nervos. _ O que houve, Pietro? Que cara é essa meu figlio? - meu pai pergunta, ao me ver. _ Nada, probelmas na Itália. - sou sucinto . _ Você não está cendo sincero, meu caro. Não tente enganar um homem experiente como eu. Seja honesto, me conte a verdade. " c****e, só me restava ter que dar explicações da minha vida particular. " - penso fora do eixo. _ São assuntos meus, papà. O senhor deveria estar descansando, não circulando pela casa. _ Cazzo! Não aguento mais ficar deitado, parece que sou apenas mais uma peça no jogo de lençóis que sua mãe usa para forrá-los! Minhas costas doem, não suporto apenas ver minhas terras pela janela, quero poder senti-las e voltar logo à ativa. - reclama. _ Embreve o senhor estará livre de aturar essa monotonia e eu desse lugar. Então colabora para o bem de nós dois.- peço esfregando dois dedos na minha testa, um movimento típico de quem está muito enervado. Meu pai suspira e me lança um olhar reprovador. _ Que seja, Pietro. No entanto, escuta bem o que vou te dizer: não se meta com os meus funcionários, com nenhum deles e muito menos com aqueles que fazem parte de suas famílias. Se tem uma coisa que eu zelo é o bem-estar de todos que trabalham por aqui. Não quero que, num rompante de raiva, faça algo contra eles. Vittorio sempre me deixou ciente do seu comportamento na Itália e no tempo que esteve nos Estados Unidos. Sei absolutamente tudo, Pietro. - diz, calmo, com a voz baixa. _ Então, sabe, a máquina de matar em que me transformei, sabe do monstro que despertou em mim. Sabe, pai, a fruta não cai longe do pé, não sou muito diferente de ti quando tinhas a minha idade. _ É vero, no entanto eu não era tão calculista e sádico. Você apressia o que faz e eu só executava o que me era ordenado. _ Certo, entendi o seu aviso. - falo entrando no quarto e deixando senhor Gerardo sozinho no corredor. Meus dedos seguram o meu celular que está em cima da mesa e faço o que não pretendia, ligo para Larissa. Estava decido a deixar a garota de lado até provar de outro corpo feminino e não encontrar o prazer que o dela me deu. Ter Larissa em meus braços, foi como experimentar uma nova droga e ficar envolvido pela euforia e a sensação maravilhosa que ela nos fornece. A primeira chamada que faço, é rejeitada. " "Diabos, garota, atende!" - falo entre dentes. Uma ligação após a outra é encaminhada para a caixa de mensagens. Então, pego um celular descartável e a partir dele faço uma nova ligação para ela, que atende no segundo toque. _ Quero vê-la esta noite! - sou direto. _ Me esquece, nunca mais me ligue. _ Se desligar, vou arrancar cada dedo que você tem nas mãos. - advirto. _ Arranca a p***a do seu pênis! Você está pensando que é o qu... _ À meia-noite, Larissa, estarei perto da sua casa. Se não aparecer, descontarei em seu pai amanhã e no dia seguinte na sua mãe. Farei sofrer quem você mais ama. Pegarei um por um. _ O que você vai fazer, Pietro? - sua voz soa preocupada. _ Se não comparecer, você verá. - falo com a voz suave e desligo o celular. ● Continua....
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