Micael O ar do escritório parecia mais denso naquela madrugada. Eu m*l ouvira o ultimato da patrulha Bravo, mas meu mundo girou ao descobrir quem ousara invadir a mansão para contemplar minha Lívia dormindo. Os capangas chegavam com olhos arregalados, trazendo na mão um vídeo obtido pelas câmeras de segurança: a silhueta esguia de um homem, passos furtivos, aproximando-se da porta do quarto dela. O rosto permanecera oculto pelas sombras, mas o porte elegante e a postura decidida escancaravam sua audácia. Fechei o monitor como se fosse uma porta batendo no rosto do invasor. A raiva me consumiu por inteiro — não apenas pela ousadia, mas pelo ultraje de alguém supor que poderia admirar minha dama sem minha permissão. Ordenei, com voz grave e afiada: — Quero que cada um de vocês patrulhe es

