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Ligações Perigosas [M]

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Blurb

Theo, capitão da polícia e filho da traficante mais falada do Rio de Janeiro. Maya, filha do capitão mais renomado que a polícia já teve.

Mundos diferentes e destinos iguais, ligados por uma vingança.

Maya em busca de quem matou o seu pai encontrou na vida do crime a liberdade que nunca tinha visto antes, entre a cruz e a espada pelo certo e errado, por um descuido em um assalto planejado Maya tenta fugir, mas acaba sendo pega pelo Capitão Theo.

No meio do fogo cruzado a tensão se instalará, um amor improvável de duas pessoas com personalidades opostas e mundos completamente diferentes.

Ao descobrir que são herdeiros de quem eles mais odeiam o que vencerá? O amor ou a cede de vingança?

Descubra lendo Ligações Perigosas!

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PRÓLOGO.
Maya Nunes. Hoje completa mais um ano desde o dia em que passei por um dos maiores sofrimentos da minha vida, a morte do meu pai. Ainda é difícil de acreditar que eu perdi o meu herói, o grande amor da minha vida, meu exemplo sempre foi ele. Saber que ele foi tirado de mim com tanta brutalidade parte o meu coração. Meu pai não era um simples policial, ele era o melhor de todos eles, treinava dia e noite para ser o melhor, mesmo comigo no ouvido dele todos os dias dizendo que já estava na hora de se aposentar. Eu sabia que ele já não estava mais com toda a saúde do mundo, e nessa vida perigosa que ele levava qualquer coisa poderia ser motivo para desencadear uma tragédia. E assim isso se cumpriu, meu pai foi morto durante uma invasão ao complexo do Turano, foi o dia mais triste da minha vida, ter que ver aquelas notícias passando na televisão. Ele foi encontrado morto em uma viela, mas não deixaram que trouxéssemos o corpo dele. Disseram que ia ficar de exemplo pro próximo batalhão que tentasse invadir a favela, aquilo foi como sentir uma faca cortando meu coração ao meio. O enterro do meu pai foi de caixão fechado, eu não pude me despedir. Inúmeras homenagens, pessoas chorando e dizendo o quanto ele foi um homem bom, um oficial brilhante, mas nenhuma daquelas palavras iria trazer o meu pai de volta. Eu estava revoltada com essa situação, como assim ninguém ia lutar pra defender a honra dele? O corpo de um policial morto está exposto na favela como se fosse um ninguém. Naquele dia eu prometi pra mim mesma que nunca mais ia chorar nessa vida, eu vou vingar a morte dele e o meu pai vai ter orgulho de mim. A única lembrança que me restou dele foi um colar que usávamos juntos. Ele sempre dizia que se eu segurasse o colar e pedisse com muita v*****e ele ia me escutar de onde ele estivesse. Eu cresci escutando isso, sempre pedia pra ele voltar pra casa bem, mas dessa vez ele não me escutou. Eu perdi o homem da minha vida enquanto ele lutava pela profissão que amava, eu nunca vou poder culpá- lo por ter me deixado aqui sozinha. No geral eu tenho a minha mãe, mas ela nunca ligou muito pra mim, não como ele fazia, com o cuidado que ele tinha, às vezes parecia que eu era filha somente dele. Mas eu nunca reclamei, meu pai sempre me deu todo amor do mundo, não me faltava nada e eu sempre fui grata a Deus por ter me colocado nos braços de uma pessoa tão boa quanto ele era. Ele sempre ficará vivo no meu coração e na minha memória. O capitão Carlos Aguiar nunca será esquecido, e será vingado, isso eu prometo. Hoje após anos dessa promessa, anos procurando, pesquisando e descobrindo tudo sobre aquele lugar e aquele dia, eu finalmente vou honrar as minhas palavras, finalmente tomei a coragem que faltava para me infiltrar no Turano e acabar de uma vez com tudo isso. Quem sabe conseguir me livrar de todo esse ódio que venho guardando no meu peito desde então. Eu não tenho nada a perder, a minha mãe continua a mesma e eu já estou bem grandinha, ela não está nem aí e nem tem nada haver com o que eu faço ou deixo de fazer. Terminei de arrumar as minhas malas e por último, guardei a foto do meu pai e o colar que nós usávamos, eu nunca saia sem ele nem que seja dentro da bolsa. é como se um pedaço dele estivesse sempre comigo. Fechei o meu apartamento e desci o elevador indo direto para o estacionamento e colocando as malas dentro do carro. Fiz o sinal da cruz e que Deus me abençoe. Acelerei pro morro sem pensar em outra coisa, é o meu destino que está em jogo, a honra do homem que me deu a vida. Cheguei na barreira e o meu coração acelerou. - A moça tá perdida? - O vapor veio até a minha janela. Maya: Eu vim procurar uma casa por aqui, sabe me dizer com quem eu resolvo isso? - Levantei o meu óculos e vi o olhar dele descer sobre mim. - Vou de moto na frente, você pode vir atrás de mim. - Assenti. Ele liberou a minha entrada e eu o segui até uma espécie de loja, a tal boca que eles tanto falam. - Satisfação dona, sou o Tubarão, pode ficar a v*****e que o patrão vai te receber. - Falou assim que eu desci do carro me guiando para dentro do lugar. Mantive a minha postura tentando não ficar intimidada com a quantidade de armas que eles estavam, foi quase impossível, a qualquer movimento errado eles podiam me desmontar ali mesmo. Ele me acompanhou até a sala do tal chefe e eu esperei enquanto eles falavam algo que eu não conseguia ouvir. Tubarão: Pode entrar madame, se precisar de mim é só mandar o patrão me acionar que eu venho voando. Tamo junto. - Fez sinal de belezinha pra mim e eu dei um sorriso de canto. Não podia negar que ele era lindo, mas esse não é o meu foco. Maya: Licença. - Falei assim que passei pela porta permanecendo em pé. Ele fez sinal para que eu sentasse na cadeira a sua frente e assim eu fiz, aqui parecia um escritório, chega a ser piada. Terrorista: O que devo a honra de ter uma patricinha na minha favela? - Rá, piada. O que faz ele pensar que eu sou uma patricinha? Não deve estar tão acostumado com mulheres bonitas. Maya: Meu nome é Maya, eu cheguei no Rio a pouco tempo e estou procurando um lugar pra ficar, ao contrário do que você está pensando eu não sou uma patricinha e não tenho grana pra bancar um apartamento por aqui. - Falei tentando passar a maior sinceridade do mundo. Terrorista: O que te trás ao Rio de Janeiro Maya? – Perguntou, eu sentia o sarcasmo dele de longe. Maya: A minha mãe está doente e eu vim pra ficar mais perto dela. - Ele me encarou por um tempo, pareceu desconfiado, mas no final acabou cedendo. Terrorista: Tem uma casa disponível, mas é 300 na mão todo mês, ou você vai ser cobrada. Maya: E eu pago pra você mesmo? - Me fiz de desentendida. Terrorista: Não, o Tubarão vai te levar até a casa e você acerta com ele mesmo. E presta atenção na tua caminhada, gosto de paz no meu morro, espero não ter problemas com você. - Concordei com a cabeça e pedi licença para sair. O cheiro de d***a que exalava naquela sala já estava me incomodando. Dei graças a Deus quando saí de lá. Pra minha sorte ou não, o Tubarão estava bem do lado de fora, aparentemente me esperando. Tubarão: Parece que a gente vai se ver sempre por aqui então. - Sorriu simpático. Maya: É, parece que sim. - Retribui o sorriso sentindo alguém esbarrar em mim. - Olha por onde anda. - Revirei os olhos. - Desculpa. - Ouvir a pessoa dizer, mas estava com tanta pressa que nem consegui ver quem era. A partir de hoje eu passo a ser Maya Nunes, a nova moradora do complexo do Turano. *** Theo Moraes. 30 anos na cara, 15 treinando para ser o melhor soldado do meu batalhão, e 20 que me separam da minha verdadeira realidade. É difícil fingir que tenho uma vida normal e ignorar o caos que fica na minha cabeça e que eu tenho que lidar durante todas as noites. A preocupação de que se alguém descobrir quem eu sou, eu estou muito fodido. Tem muita coisa sobre mim que a maioria das pessoas que convivem comigo não sabem e vão morrer sem saber. Muitos me veem como um homem misterioso que eu quero continuar sendo, a minha vida só diz respeito a mim mesmo e no fundo eu gosto do medo que as pessoas sentem de mim, faz eu me sentir mais forte. Eu preciso ser mais forte pela minha família. Eu aprendi a ter que ser assim da pior maneira possível, com a mulher que me deu a vida e que deu a vida por mim até o seu último suspiro. Respirei fundo. A maioria das pessoas do Rio de Janeiro me conhecem ou já ouviram falar de quem é a minha mãe, ou melhor, quem foi ela. Uma das traficantes mais famosas do Rio? De longe, sim. Ela era bem pior do que isso e fazia total juízo a fama que ela tinha. Feiticeira, intocável, forte, melhor e mais habilidosa do que muitos policiais por aí. Ela era incrível na visão de certas pessoas, mas na visão de outras ela era o próprio d***o. Ou como meu pai costumava dizer, uma diaba. Eles eram incríveis juntos, a favela toda admirava eles. Mesmo sem merecer, o meu pai sempre fez de tudo por ela e por mim também, mesmo não sendo meu pai biológico ele nunca me tratou com indiferença, na verdade ele sempre me tratou muito melhor do que qualquer pai faria. Sempre fez questão de manter a memória da minha mãe viva dentro de mim depois daquele fatídico dia, o dia em que ele viu ela morrer com a minha irmã ainda na barriga, mesmo sem ele saber. A Alice nunca soube ser mãe, mas eu nunca tive do que reclamar, eu sempre fui rodeado das melhores pessoas ao meu lado. Quando a minha irmã nasceu eu encontrei um novo motivo pra viver, ou tentar sobreviver nesse mundo. Ela é o meu bem mais precioso, o sonho do meu pai realizado, ela com seu jeito especial é quem dá sentido à nossa vida. Ele largou tudo pra cuidar da gente, pra dar tudo do bom e do melhor, e não nos deixar crescer no meio de todo aquele caos que era aquele lugar. Nós não tivemos que crescer rodeados de crime e assim pudemos escolher qual seria o nosso destino, o que a gente realmente queria. E eu escolhi dar orgulho pra ele e pra minha mãe, ao escolher não seguir os passos dela eu tracei um novo destino pra mim e no fundo acho que era isso que ela queria, na verdade, é o que aquela carta me diz todas as noites quando leio ela. “ Então..eu tenho boas e más notícias. A má é que, aparentemente eu estou morta, a boa é que se você está lendo isso é porque definitivamente não está ( a não ser que tenha wifi no inferno) sim, é uma m***a. É uma m***a além do que as palavras possam descrever. Eu fico feliz por ter vivido uma vida cheia de amor e alegria ao seu lado meu pequeno Theo, você e seu pai foi o que me manteve viva e com forças por todo esse tempo. Eu sinto muito por não poder acompanhar cada passo do resto da sua vida. Saiba que se eu não estou com você hoje, eu lutei com todas as minhas forças para que isso não acontecesse, mas eu sabia que uma hora isso iria acontecer. Com todos os hormônios da gravidez que agora você deve saber, eu sentia cada vez mais que meus dias estavam chegando ao fim e precisava vir aqui dizer tudo isso pra você. Não se revolte contra tudo por que a sua mãe se foi, isso é culpa unicamente minha e da vida que eu escolhi levar. Se você me ama ou pensa em me orgulhar de alguma forma mesmo que eu não mereça e não seja exemplo pra falar. Nunca se deixe levar ou deslumbrar por essa vida, pelo dinheiro fácil, pelo luxo. Nada disso se compara ao poder viver a vida ao lado de quem se ama. Como eu queria ter percebido antes que você era a melhor parte da minha vida meu filho, queria ter percebido a tempo de largar essa vida pra cuidar de você e te dar todo o amor que você merece. Nessa vida do crime em que EU escolhi, o único fim é a cadeia ou a morte e infelizmente meu caminho foi o pior. Saiba que eu te amei até os últimos dias da minha vida e você é a minha maior herança. Se a sua irmã ou irmão sobreviveu a isso diga a ele(a) que mesmo demorando a aceitar a ideia de alguém morando dentro de mim, eu amei ele também com todas as minhas forças. Me perdoem por não ser a mãe que vocês mereciam, vejo vocês em outras vidas. E nunca se esqueça, o crime não compensa.” Isso é o que me lembra todos os dias que tudo que eu fiz e faço é por causa dela, a minha mãe, que fez a escolha errada e se arrependeu tarde demais, tarde demais pra conseguir se despedir das pessoas que ela amava. Morreu por que um policial julgou que ela era melhor morta, mas essa não era a luta dele, essa não é a luta de nenhum policial. Ele não tinha que ter tirado a vida dela, não cabia a ele. Às vezes me pergunto se realmente era isso que eu deveria fazer, ocupar o mesmo lugar que a pessoa que tirou a vida dela. Parece c***l demais pra mim, mas a custo de que? Eu vou continuar sendo quem eu sou e fazendo de tudo para fazer a diferença na vida das pessoas. Mesmo que seja de pouco a pouco, o mundo não vai mudar, nós é quem temos que fazer isso. Então que eu seja o primeiro a tentar fazer a diferença. Em um mundo onde só os fortes sobrevivem, eu aprendi a ser quem eu preciso ser. Natan: Está tudo bem por aí? - Perguntou assim que entrou no meu quarto. Theo: Sempre está coroa, se não tiver uma hora fica. - Limpei as minhas lágrimas e voltei a fazer as minhas malas, sempre acontecia isso quando eu me lembrava dela, todo homem tem alguma sensibilidade né. Natan: Acho que criei você bem até demais. - Riu sem humor e sentou ao meu lado na cama. - Você tem certeza disso filho? - Acho que é a décima vez que ele me perguntava isso. Theo: Eu tenho que ir pai, é o meu trabalho, preciso disso. Ele nunca vai superar a minha decisão de ir morar sozinho e isso eu já aceitei, mas eu preciso construir o meu próprio legado. O legado que ele e a minha mãe me deixaram. Sou muito grato a tudo que ele fez por mim, mas agora está na minha vez de viver. Não posso mais colocar a vida deles em risco dessa forma, ser policial tem lá as suas vantagens e desvantagens. Natan: Aquilo foi um acidente, você sabe, não foi culpa sua. Theo: Não é o que todas aquelas pessoas pensam pai, por favor, não torna isso mais difícil. Natan: Me desculpa, vou sentir sua falta meu garoto. - Falou com pesar. Theo: Eu ainda vou voltar pra ver vocês, eu prometo. Não vai dar nem tempo de sentir saudades. - Ri sem humor. Certas coisas são necessárias. - Meu voo sai amanhã de manhã. Te ligo assim que chegar. Vi ele me encarar com uma expressão indecifrável, orgulho ou decepção? Talvez os dois. Não importa o que seja, eu fiz por merecer e agora vou atrás do meu destino. No fundo eu sei que ele tem medo de que eu vá atrás do Luan e conte toda a verdade, essa é sim a minha pretensão, mas não para o que ele está pensando. Mas sim por que eu não posso deixar que um belo dia o Luan morra sem saber de todo m*l que um dia ele fez pra mim e pra minha mãe. Eu nunca vou culpá-la por não ter me dito quem era meu pai verdadeiro, pra mim esse lugar sempre vai ser do Natan. 6:00 AM | Aeroporto internacional do Rio de Janeiro. É o início de uma nova fase da vida, talvez um pouco tarde, mas não tarde demais. Desde que nos mudamos daqui a anos atrás foi como se eu tivesse deixado parte de mim para trás, um vazio intenso que não importa o que eu faça, não sai de mim. Eu preciso me entender e achar a parte que falta de mim, sem inúmeras pessoas ao meu redor me julgando a todo momento. Estou à beira de um recomeço e não posso deixar essa oportunidade escapar de mim, mas antes disso, preciso acertar as contas com o meu passado. Sem mais pendências, sem sentir que devo algo a alguém. E por isso o primeiro lugar que eu vou vai ser lá onde eu nasci, cresci e vi a pessoa mais importante do mundo morrer. O lugar que é meu por direito, mas eu nunca vou precisar disso, nunca vou querer isso pra minha vida e sinceramente se eu pudesse nunca mais colocava os pés aqui. Esse lugar me traz lembranças que eu preferia não ter. Pedi um uber e desci na barreira. Não é um prazer estar de volta. Theo: Avisa para o Luan que o Theo está de volta. - Falei pra um vapor que me olhou de cima a baixo, mas logo fez o que eu mandei. - O patrão mandou eu te levar lá em cima, sobe aí. - Me guiou até a sua moto e como eu não tinha muita escolha, subi. Enquanto ele subia a favela eu observava tudo atentamente, de longe dava pra entender o por que da minha mãe amar tanto esse lugar, fala sério. Para quem mora aqui, isso aqui deve ser o paraíso. Cheguei na boca e o vapor me ensinou o caminho pra sala dele. Esbarrei com um furacão de cabelos escuros e murmurei um “desculpas”, eu estava tão cego que nem vi quem era. Meus nervos estavam à flor da pele mais do que nunca. Bati na porta e não demorou muito para a voz que eu conhecia bem me mandar entrar. Terrorista: Aqui devo a honra de tamanha surpresa? Achei que nunca mais iria te ver querido sobrinho. - Riu sarcástico. Theo: Vai por mim, eu queria muito que isso acontecesse. Mas agora somos eu e você! - Finalmente vou conseguir colocar pra fora tudo que eu senti durante anos. Eu odeio esse cara com todas as minhas forças! >>>>>>>>>>> mais infos em @alexiaautora_

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