O Companheiro Rejeitado e Quebrado do Alfa

Seus gritos eram altos o suficiente para ecoarem por toda a mansão, os serviçais ouvindo com horror em seus rostos, o mestre, Beta Mathew, andando de um lado para o outro no corredor do lado de fora do quarto de sua companheira, tendo sido expulso pela parteira por ser completamente inútil. Sua esposa também não queria que ele a visse assim, com as pernas para cima enquanto tentava expulsar os bebês de seu útero, seu corpo encharcado de suor pelas muitas horas de trabalho de parto. Era demais para uma mulher suportar, ele pensou miseravelmente para si mesmo. Finalmente, ele ouviu. O choro distante de um recém-nascido e abriu a porta do quarto, sem se importar que pudesse irritar a parteira, apenas se importando em querer ver a criança e garantir que sua esposa estivesse bem. Ele chegou à cama e olhou para sua esposa cansada que segurava um bebê em seus braços, a parteira ainda entre suas pernas, pronta para nascer o segundo dos gêmeos. "Segure-a", sua esposa instigou entre os dentes cerrados, empurrando a criança em seus braços trêmulos. Sua esposa jogou a cabeça para trás e gritou. "Força, Clarissa", instigou a parteira, enxugando o suor da própria testa.  Ainda faltava um bebê e a parteira estava determinada a garantir que ambos os bebês nascessem em segurança. A mulher encarou, mas fez como instruído, enquanto o marido sentava-se na poltrona próxima, embalando o bebê no peito. Beta Mathew ficou maravilhado ao olhar para sua filha. Ela era bonita, perfeita até. Com a pele clara e olhos azuis que o olhavam curiosamente. Ela tocou sua mão e ele sorriu, sentindo-se emocionado. Ela tinha uma pequena quantidade de fios loiros, cabelos que ele tinha certeza de que se pareceriam com os da sua mãe. Ela ia parecer com os dois, ele pensou aliviado.  Mathew achou tudo adorável na bebê, até mesmo as pequenas rugas em seus dedos das mãos e dos pés. Ele nunca antes se sentira tão encantado, exceto quando conheceu sua esposa, e sabia que seu mundo agora seria muito maior, com crianças nele. Mais gritos atingiram seus ouvidos e ele fez uma careta. O bebê que ele segurava começou a chorar e o homem se levantou e começou a balançá-lo suavemente para a frente e para trás enquanto olhava para sua querida Clarissa, que estava começando a praguejar sem parar. "Tire esse bebê de mim", gritou Clarissa, ficando ligeiramente histérica, seus olhos castanhos-claros concentrados na parteira, que parecia exasperada. "Estou tentando, só mais um pouco de força", disse a parteira tranquilamente.  Ela tentou não revirar os olhos, mas foi a própria Clarissa quem insistiu em dar à luz em casa, sem analgesia. Claramente, a mulher não tinha imaginado que doeria tanto. "Força", gritou a parteira e Clarissa deu um grito de agonia e o fez, seu marido se sentindo culpado no fundo pela quantidade de dor que ela sentia. "Novamente, a cabeça está coroando agora, Clarissa", disse a parteira calmamente, tentando encorajar a mulher, que parecia bastante derrotada.  Com a notícia, a senhora levantou a cabeça e uma expressão de determinação e ferocidade tomou conta de seu rosto. Ela parecia receber um novo fôlego. "Força!" "Estou empurrando", rosnou Clarissa, completamente farta. Já fazia horas desde que ela tinha começado o trabalho de parto e estava exausta, cansada e perto de chorar.  Os homens tinham tudo tão fácil, pensou amargamente. Ela gostaria de ver Mathew lidando com uma dor como essa. "Mais um pouco de força, senhora Clarissa, eu sei que você consegue", disse a parteira com um sorriso.  Ela era uma mulher jovem, com cabelos pretos amarrados em um trança e olhos verdes cintilantes. Clarissa estava insegura se ela era profissional o suficiente para ajudá-la no hospital, mas agora a mulher não poderia se importar menos. A única coisa que a incomodava era o quão linda a parteira ainda parecia, enquanto Clarissa estava longe de estar em seu melhor momento e isso sendo generosa. Lady Clarissa gritou e gritou enquanto forçava mais uma vez, empurrando o máximo que podia à medida que a parteira gritava em apoio, a criança agora segurada nas mãos da parteira e ela terminava, ofegante de seu esforço. "Você conseguiu", declarou a parteira, limpando rapidamente a criança o melhor que pôde, enquanto Clarissa se recostava na cama, finalmente deixando as lágrimas escorrerem por suas bochechas.  Seu marido se aproximou e beijou o topo de sua cabeça.  "Querida, você foi magnífica", comentou ele. Ela lhe deu um sorriso choroso e voltou sua atenção para a parteira, que se aproximou cautelosamente e entregou o segundo bebê, também uma menina. Clarissa olhou para sua filha e sentiu seu coração errar uma batida. Ambas as filhas eram pálidas, mas a semelhança parava por aí. Essa filha tinha cabelos que eram um vermelho vivo, junto com olhos verdes que piscavam para ela. Não parecia com Clarissa ou Mathew e ela notou, com um aperto no coração, que seu marido também havia percebido isso, pois ele também estava franzindo a testa, olhando completamente perplexo para a criança. "O cabelo vermelho pode ficar loiro", disse Clarissa fracamente, sabendo o quão importante a aparência era para Mathew. Ele mordeu o lábio, mas assentiu, esperando a mesma coisa. "Desculpe interromper, mas eu só preciso dos nomes para as certidões de nascimento", disse a parteira despreocupada, agora que havia terminado de limpar. Os dois pais se olharam.  "Essa aqui será Sophie Brianna Henderson", disse Mathew com firmeza, indicando o bebê que ele estava segurando. A parteira fez um aceno, escrevendo freneticamente. "Esta é Amber Rianne Henderson", disse Clarissa com voz fraca, embalando o bebê no peito. "Incrível. Agora há mais alguma coisa que você precisa, Clarissa? Gostaria que eu te ajudasse a limpar?" Lady Clarissa hesitou. Ela olhou para Mathew. Ele entendeu seu olhar.  "Isso seria ótimo, obrigado", ele disse animadamente, enquanto Clarissa suspirava aliviada.  Um banho seria divino agora e ele pediria a um dos criados para trocar os lençóis enquanto ela estivesse no banheiro. Enquanto assistia a cama sendo refeita, com os dois bebês em seus braços fortes, Beta Mathew sentiu uma onda de empolgação. Sempre sonhou em ser pai e, diferente de muitos em sua posição, não se importava se eram meninos ou meninas. Embora um menino fosse bom para ser herdeiro, eles teriam tempo suficiente para ter outro. No momento, ele estava aproveitando as duas crianças que tinha. Sentia um amor tão grande por elas, assim como uma possessividade maior do que sentia por Clarissa. Seu lobo estava fascinado pelos filhotes pequenos, declarando seu próprio amor por eles também.