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GRÁVIDAS E MÃES

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Blurb

Estar grávida pode ser considerado um dádiva de Deus, oh sim! Mas e quando a situação não é planejada? Certo, então aqui estamos, cinco mulheres, cada uma em uma situação diferente. Ok, sem muitas enrolações, vamos conhecer as histórias das nossas garotas e façam suas escolhas, quais vocês preferem? Torçam por paixões e com certeza muito amor, s**o e desafios nestas jornadas.

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Prólogo - As Grávidas
1 (Rio de Janeiro – Rio de Janeiro - Janeiro de 2017)   - Eu posso fazer isso, certo? Sou uma mulher independente, que adora crianças, tenho uma família unida, casa, emprego fixo.             A mulher falava a si mesma em frente ao espelho de seu quarto. O fato é que Alice Morgado, uma linda morena de cabelo liso, pele n***a e olhos escuros, advogada competente que cuida agora dos negócios da família, pois seu irmão mais velho resolveu ser modelo, queria ser mãe, mas não queria ter um relacionamento. Ela, no auge da vida, com vinte e sete anos, queria dar aquele grande passo. Seus antigos relacionamentos nunca deram certo, já namorou mulheres muito bonitas, mais velhas, mais novas, ricas, com menos condições financeiras, já tentou de tudo, mas nunca deu certo, pensava que não veio ao mundo para amar, então resolveu dar aquele passo sozinha. Estava agora admirando a barriga que ainda não tinha nenhuma ondulação, nem sabia se a inseminação tinha funcionado, mas veio o desespero, ela seria mãe solo. - Oh, meu Deus! E se der certo? E se tiver um pequeno diabinho crescendo dentro de mim? _ O desespero só aumentava, ela já se via trocando fraudas, dando de mamar, acordando nas madrugadas. – Eu estou ferrada, muito ferrada.             Alice se joga na cama. Naquele sábado vestia apenas uma camiseta e calcinha. Seu apartamento era no certo do Rio de Janeiro, bem localizado, tinha uma vida econômica muito boa, o que ajudaria muito na criação de um filho. - Você já está me dando nos nervos antes de existir. _ Disse ao acariciar sua barriga. E de fato, ainda nem existia e já estava levando a mãe à loucura. ............................................ 2 (Maranhão - São Luís – Janeiro de 2017)   - Oh, meu Deus! Como... sua i****a, você é lésbica! _ O rapaz grita. - Eu sei cabeça de vento, não precisa me lembrar que gosto de c****r b****a. - Então como deixou um p*u entrar em você? _ O loiro pergunta. - Eles eram um casal, eu me interessei pela garota, eles queriam uma aventura e bang. Um mês depois estou grávida. - c*****o, Andressa, mamãe vai te m***r, você se lembra como foi difícil ela aceitar que você gosta de mulheres, agora você aparece grávida. Você só tem dezenove anos, i*****l. - Se você vai ficar me xingando pode sair do meu quarto, seu loiro oxigenado.             Vamos à história da nossa pequena loira rebelde. Andressa Ferraz, dezenove anos, estudante de Letras, do Maranhão, sua mãe é viúva desde quando a garota tinha seis anos, o pai era policial e faleceu em serviço. A loira sempre teve certeza sobre sua sexualidade, foi complicado falar para a mãe, mas com o tempo a senhora Ferraz, professora universitária, foi aceitando, agora depois de uma noite em uma boate, onde conheceu um casal que queria s**o a três, ela está grávida. Andressa estava embriagada na noite, ainda consciente dos atos, mas excitada o suficiente para t*****r com o cara, sabe que acordou no quarto de hotel no dia seguinte e o casal havia sumido. Agora estava com seu irmão em seu quarto, esse que se mostrava tão desesperado quanto ela. - Não me venha com grosserias. Uma criança é o menor dos seus problemas, e se tiver pego alguma doença, sua doida? Ah, meu Jesus, essa garota só me traz problemas. - André, parou, você é meu irmão gêmeo, não meu pai. _ Ela diz ao se jogar na cama. - Você tem sorte, porque se fosse o papai, você já estava fora de casa sem nada. - Oh, Cristo e se a mamãe me expulsar? E se ele me mandar embora? - Aí, querida irmã, arque com as consequências dos seus atos. t*****r é muito bom, mas com um estranho, sem c*******a e sendo lésbica... p***a, você é complicada demais. - Eu estou é muito fodida, muito fodida mesmo.             Ela respira fundo e imagina como contaria isso à sua mãe. Tirar o bebê estava fora de questão, isso iria contra os seus conceitos. Então o jeito era encarar. O rapaz deitar ao seu lado e segura sua mão. - Estarei ao seu lado, mana, sempre estou. .............................................. 3 (Minas Gerais - Belo Horizonte – Janeiro de 2017)   - Não, não, não. _ A ruiva sai correndo do banheiro com o teste na mão. Seu coração acelerou como nunca, ela olha para o amigo e ele entende que deu m***a, muita m***a. - Estamos fodidos, não é? _ O moreno pergunta. - Sim, muito fodidos. Seu i****a, como você foi me engravidar? - Ei, nem vem que não tem, eu não fiz sozinho. - Eu nem lembro de nada. Oh, meu Deus, um bebê, eu tenho um pestinha crescendo dentro de mim. _ Ela se senta na cadeira perto da mesinha de computador.             Os dois fazem silêncio por um tempo, então vamos aos fatos. Ana Patrícia Muniz, vinte e cinco anos, cabelo vermelho e cacheado, pele clara, acabou de terminar a faculdade de administração, se preparava para assumir os negócios com o pai, esse que era dono de uma rede de oficinas de automóveis distribuídos por todo o Estado. Seu irmão Pedro de vinte e três anos faz Engenharia mecânica, eles seriam uma dupla perfeita nos negócios, mas agora ela se ver desesperada por estar grávida, e o mais louco, de seu amigo gay. Roberto tinha vinte e dois anos, ruivo, fazia faculdade de Medicina. - E se... - Nem termine essa frase, Rô, não me faça te odiar. - Você está jogando a culpa toda em mim, mas você também fez. _ Ele quase grita. - Não me venha com essa, você estava mais sóbrio, deveria ter parado. - Não me venha com essa você, a lésbica aqui é você, eu sou bi, isso quer dizer que eu te comeria sim, e comi. - Você é um desgraçado. _ Ela abaixa a cabeça. – Nossos pais vão nos m***r, meu pai mais ainda, e meu irmão... nem quero imaginar o que ele vai fazer com você. - Oh, meu Deus, estou ferrado. Pedro vai arrancar meu p*u e ainda vai comê-lo. - Credo... _ Ela começa a sorrir. – Só você para me fazer sorrir, só você. _ Ela respira fundo e se deita na cama, olhando para o teto. Roberto se deita ao seu lado fazendo o mesmo. – Vamos enfrentar agora, vamos ter um filho, quão louco isso é? _ A mulher diz. - É... a gente podia casar e... - Nem fodendo eu vou largar as minhas garotas, sabe quantas mulheres existem só em Minas gerais que eu ainda não transei? - i****a, você não vai sair transando por aí como antes tendo meu filho dentro de você. - Nem pense que você vai mandar em mim, Rô, ainda somos a dupla dinâmica, agora com algo mais. Um bebê... Deus, um bebê... - É, Paty, um filho, vamos ter um filho.             Os dois suspiram e dão as mãos, ainda olhando para o teto. Agora era real, iam ser pais, e aquilo era tão louco quanto ele ser bi e ela lésbica. Uma noite, duas garrafas de uísque e bang, Patrícia estava grávida. - Os pais mais loucos do planeta da Terra. _ Ela fala sorrindo. .............................................. 4 (São Paulo – São Paulo - Janeiro de 2017)   - Amor, você não pode pirar agora, não depois que conseguimos e o resultando deu positivo. - Vamos ter um filho Fê, um filho. _ A loira começa a chorar em uma mistura de medo e felicidade. - Eu sei, Clara, era isso que queríamos e deu certo, você está grávida.             A morena se abaixa e fica na altura da esposa, que estava sentada na poltrona no quarto delas. Clara e Fernanda tinham vinte e oito anos, casadas há cinco, decidiram que era hora de aumentar a família. Elas se conheceram no estúdio de tatuagem da morena, Clara foi com uma amiga e queria fazer uma tatuagem, mas a tatuadora percebeu que as duas mulheres estavam bêbadas, decidiu que não era uma boa ideia, então colocou as duas deitadas em seu sofá e lá dormiram. No dia seguinte elas acordaram desnorteadas e a morena explicou o que aconteceu, depois disso foi uma questão de tempo, agora estão casadas e a loira está grávida. Clara era loira, cabelo liso e um perfeito corpo, estudou pedagogia, mas nunca colocou em prática, ajuda a esposa no negócio, fica responsável pela parte administrativa, tinha apenas duas tatuagens no corpo, uma no braço direito, perto do ombro com a escrita “Família é tudo” e uma segunda na nádega direita, com as letras “C&F” dentro de um coração, essa que a esposa fez com muita relutância, mas Fernanda fazia tudo que aquela loira queria. Já a tatuadora era morena, cabelo n***o longo e liso, o corpo marcado por várias tatuagens, com exceção do rosto, a barriga, um ombro e os pés, quase todo seu corpo era marcado por tatuagens, há uma em especial com o nome da esposa, ela fez questão de fazer na parte baixa da barriga, tinha o nome Clara Sousa, o sobrenome que era o da morena, o que elas adotaram depois de casadas. - É... eu estou grávida. _ Ela encara a esposa. – Eu estou grávida. _ Agora sorri, pois esse era um sonho seu. – Amor, eu estou grávida. - Sim, minha princesa, você está.             Fernanda sorri e se levanta, puxando a esposa para perto. Agora a erguendo e rodopiando, elas estavam felizes, mais que felizes. Clara sorria largo, não tão diferente da morena. A tatuadora abaixa o corpo da esposa e beija seus lábios. - Eu prometo que vou amar vocês, juro eu vou proteger você e nosso filho, eu juro, Clara. - Eu sei que sim, meu amor, eu sei que sim.             Elas se abraçam, agora era hora de serem mais feliz, aquela criança era o milagre das duas, a família Sousa iria aumentar. ................................................... 5 (Brasília, janeiro de 2017)   - Você não precisa fazer isso. _ A loira diz. - Eu prometi a ele que faria. _ A morena responde de forma enfática. - Mas não é obrigação sua. Nunca foi e não será. - Sim, Paola, é. Ele era meu irmão, faço questão que essa criança tenha o nosso sobrenome, eu a registrarei como minha, isso está fora de questão. - Você não pode chegar aqui e se impor em minha vida, Camila, não mesmo, eu posso cuidar do meu filho sozinha, eu amava seu irmão. Ele... _ Ela suspira. – Ele foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, um namorado, noivo perfeito, iríamos nos casar em dois meses, mas a sua vida aventureira o tirou de mim, eu senti que aquilo não daria certo quando ele comprou aquele carro. Uma Ferrari, uma p**a Ferrari, um acidente e pronto, serei mãe solteira. Ponto final, eu não tenho tanto dinheiro quanto a sua família, mas sou independente, tenho um emprego fixo, tenho meu sustento, posso fazer isso sem você. - Eu não quero que faça isso sem mim. _ Ela se aproxima da loira. - Não. _ Paola se afasta. – Isso não vai acontecer. Eu não posso negar a atração, a tensão s****l entre nós, mas isso não vai rolar. Eu vou respeitar a memória do seu irmão. - Você está tão envolvida quanto eu, Paola, está tão atraída quanto eu.             Camila era uma mulher determinada. Ela era mais velha que seu irmão dois anos, esse que tinha vinte e três, Carlos faleceu há um mês em um acidente de carro. Quando a morena de olhos verdes conheceu a cunhada, foi difícil não se sentir daquela forma, a loira era linda, com seus cachos caídos nos ombros, agora tão frágil pelo acontecimento, Camila só pensava em segurar seu corpo e confortá-la. Mas isso seria um problema pois a loira era relutante em deixar as coisas acontecerem, o que era nobre, mas seria uma missão impossível, porque o corpo de Paola clamava para ser tocado por Camila. - Você tem razão, acho que será impossível de resistir, mas ainda assim vou lutar contra, pode até acontecer, mas não será hoje.             Paola vira o corpo e dá as costas para a mulher. Estavam no apartamento da loira. Camila insistia em registar o filho da outa como seu. Ela queria que o bebê tivesse todos os direitos que um Belfort teria. A família era dona da maior rede de hotéis do Brasil, sendo uma das mais ricas do país. Camila era homossexual assumida, estava viajando há três anos, agora voltou por conta do que aconteceu com o irmão, queria fazer aquilo por Carlos, mas também queria ficar perto da loira, não podia negar isso.  - Por favor, Paola, eu preciso fazer isso. Me sinto em dívida com Carlos, essa é a forma de conseguir acabar com essa culpa. - Camila, eu tenho vinte e quatro anos, trabalho como gerente em uma loja de roupas, a maior de Brasília, acho que posso cuidar do meu filho sozinha. _ A loira era formada em administração. - Eu não duvido disso e nunca duvidei, mas eu... _ A morena se aproxima e encosta seu corpo no da loira, sentindo o cheiro delicioso de morango que emanava de seus cachos. – Eu só quero cuidar de vocês, prometo não avançar o sinal com você, apesar do meu corpo e do seu reagirem quando estamos perto, eu prometo que serei apenas a mãe do seu filho, pelo menos enquanto você quiser que eu seja só isso, porque se você me der uma chance, apenas uma...               Ela não termina a frase e encosta o nariz no pescoço da loira. Paola era uma mulher sem muitas ambições, viveu em um orfanato até seus dezoito anos, depois conseguiu uma bolsa de estudo do governo e se formou, quando fez vinte anos conheceu Carlos, o que a encantou foi o fato de ele não se importar com a posição social, ela sempre sentiu atração por mulheres, mas ainda assim se deixava levar pelo coração e naquele momento ela amava Carlos, então tudo desmoronou com o acidente, ele morreu e duas semanas depois ela descobriu que estava grávida. Por esse motivo toda a família Belfort queria ajudá-la, isso incluía Camila, que queria ir mais além ao registar a criança como sua. Mas tudo complicou quando os olhos das duas se encontraram, foi inevitável, elas se conectaram de uma forma inexplicável. Se Paola permitisse que Camila fizesse aquilo teriam uma ligação eterna, um filho era algo que as ligariam para sempre, mas agora com os corpos tão próximos, a atração tão intensa, a paixão tão ardente, ela não conseguia pensar direito. - Camila... - Não resista, Paola. _ A morena aperta a cintura da mulher com força. – Eu não vou conseguir, não vou. _ Então vira o corpo da loira e a faz encarar, elas iriam fazer aquilo, porque eram os seus destinos. - Não me force, não dessa forma. - Eu nunca faria isso.             Camila se aproxima, mas diferente do que Paola pensou, ela não beija seus lábios e sim sua testa. As duas estavam de olhos fechados, sentindo o contato carinhoso. - Pense com carinho, eu realmente quero fazer isso. Eu quero ser mãe dessa criança. Eu juro que respeitarei sua decisão, mas por favor, pense com carinho.             Ela diz e sai do apartamento, deixando a loira completamente mole, seu corpo sempre reagiria à morena. E talvez, só talvez, estar ligada a ela para a eternidade não seja tão r**m. Paola se senta no sofá da sala e depois deita o corpo contra o estofado. - Camila Belfort, o que você está fazendo comigo? _ Ela leva as mãos para a barriga. – E você, ainda não nasceu e já vai me trazer grandes decisões. Filho, serei mãe, só ainda não sei se meu status será de mãe solteira. 

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