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Apenas uma Noite

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Blurb

Ele era seu chefe. Frio, inatingível… e irresistivelmente perigoso.

Ela era sua assistente. E estava prestes a fugir de tudo — inclusive do próprio coração.

Nicolas D’Alencar construiu um império com mãos firmes e um coração impenetrável. Em sua mente, sentimentos são fraquezas, e manter distância é o único caminho para o controle.

Kiara Medeiros aprendeu essa lição da forma mais c***l: apaixonando-se em silêncio por um homem que nunca pertenceu a ninguém. Quando decide pedir demissão, tudo o que quer é escapar antes de perder o que resta de si mesma.

Mas uma última viagem de negócios muda tudo.

Sob um céu estrelado, longe de qualquer regra ou obrigação, Nicolas faz uma proposta que ela não esperava — uma única noite. Sem promessas. Sem futuro. Só eles dois… e tudo o que nunca ousaram admitir.

O que deveria ser um fim, se torna o começo de algo incontrolável.

E quando o desejo explode entre dois mundos tão diferentes, nenhuma regra é forte o bastante para conter o inevitável.

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O inicio de tudo - Bem vindos, e uma boa leitura!
Prólogo O silêncio entre eles não era vazio. Era um campo minado. — Você é de fora? A pergunta, embora simples, carregava um certo desafio, como se já soubesse a resposta e quisesse apenas confirmar o que os olhos haviam percebido. Kiara manteve o olhar firme do outro lado da mesa — uma superfície de madeira escura, brilhando sob a luz difusa do escritório. Impecavelmente limpa. Impessoal. Como ele. Nicolas D’Alencar. O nome ecoava na sua mente com a precisão de uma manchete. Executivo renomado. Meticuloso. Intocável. E, ainda assim, absurdamente humano naquele instante — folheando o seu currículo com um desinteresse tão bem ensaiado que parecia arte. — Sou de Curitiba. Ela respondeu, a voz contida, mas segura. — A minha família por parte de pai, mora aqui em SP, então, agora estou a tentar fincar raízes aqui. — Treze dias na cidade? Ele murmurou, sem levantar os olhos. — Isso. Num pequeno apartamento, por enquanto. — Veio sozinha? A pergunta a fez hesitar por um segundo, mas não mais. — Sim. Foi então que ele ergueu os olhos. Cinzentos. Tempestuosos. — E o seu noivo? Kiara olhou para a aliança no dedo e entendeu que ele já a havia notado. Tudo nele era observação e controle. — Isso é relevante? Perguntou, tentando não perder a compostura. — É. Disse ele, com a franqueza de quem não está acostumado a ser contrariado. — Porque quem trabalhar comigo precisa estar disponível. Sempre. — Ele não está comigo em São Paulo, se é isso que quer saber. Ficou resolvendo questões do trabalho dele. A ideia é que venha depois. Nicolas sustentou o olhar por tempo demais. — Interessante. Noiva e... disponível. — Desculpe? Ele sorriu, um sorriso que parecia surgir não dos lábios, mas de algum pensamento indecente. — Profissionalmente. Não leve a m*l. Mas ela levou. Não por sentir-se ofendida, mas por sentir-se vista demais. Havia algo nele que desconcertava. Um magnetismo incomodo. Um charme feito de arrogância, olheiras m*l dormidas e ternos amarrotados. Ele era belo, sim, mas não era só isso. Era perigoso. — Senhor D’Alencar... — Nicolas. Não sou juiz, nem tão velho. Ela engoliu seco. — Você tem o que preciso. Disse ele, após virar a última página do currículo. — Idiomas, organização, disciplina. Gosta de balé? A pergunta a pegou de surpresa. — Gostava... quando tinha tempo. — E de ler? — Quase sempre antes de dormir. Dessa vez, ele sorriu de verdade. Mas só com um canto da boca. O suficiente para bagunçar certezas. — Não procuro uma assistente. Procuro alguém que viva o meu tempo. Que respire o meu fôlego. Eu sou o projeto. — Eu entendo, mas... — A última assistente disse que quem aceitar essa vaga deve ter um certo desequilíbrio emocional. Kiara não resistiu e sorriu. Pela primeira vez, de verdade. — Talvez eu tenha. Ele a observou como quem tenta decifrar um segredo antigo. — Interessante. Repetiu. E foi só isso. Uma palavra jogada no ar, entre o fim e o começo de algo que nenhum dos dois ousava nomear. Ela saiu da sala com a nítida sensação de que acabara de atravessar uma linha invisível — e perigosa. ** — Senhor D’Alencar, a próxima candidata está à espera. — Mande entrar. Ele ajeitou os punhos da camisa, tentando organizar o próprio pulso. Mas não adiantava. Ainda via os olhos dela. A nova candidata entrou. Sorriu, entregou o currículo. Disse algumas frases bem colocadas. Mas ele já não ouvia. — Você mora onde? Perguntou, interrompendo. — Perdizes. Por quê? Ele não respondeu. Pegou o celular do bolso e saiu da sala sem dizer mais nada. Do outro lado da rua, Kiara tentava chamar um carro por aplicativo. O ar estava mais quente do que lembrava. Ou talvez fosse só o nó na sua garganta. O celular tocou. — Alô? — Não é seu noivo. A voz era dele. Grave, direta, sem espaços para dúvida. — Nicolas? O nome escapou como um sussurro que ela não pretendia dizer. — Gostei do som do meu nome na sua voz. Silêncio. Ele continuou: — Quer o emprego ou não? Ela hesitou. — Pensei que... — Eu também. Mas mudei de ideia. — Isso não parece um trabalho. Parece uma armadilha. — Talvez seja. Mas é uma armadilha de luxo. O salário é ótimo. As viagens são frequentes. E o apartamento tem vista para o Ibirapuera. — Como assim? — O edifício é meu. Seremos vizinhos. Ou algo assim. Ela fechou os olhos. O coração batia mais forte do que deveria por algo que, em tese, era apenas trabalho. — Temos ou não um acordo? Ele insistiu. E foi ali, entre o som dos carros e o torpor da decisão, que ela entendeu: talvez não fosse sobre emprego. Nem sobre ele. Era sobre o que ela mesma estava tentando evitar. — Sim. Respondeu, a voz mais baixa do que gostaria. — Quando começo? — Agora. ** _______________________________________________________________________ 1. Capitulo – Onde foi que eu me enfiei O elevador subiu lentamente, como se saboreasse a tensão de Kiara Medeiros. Aos 27 anos, ela carregava mais certezas do que gostaria e menos esperança do que merecia. Tinha a beleza das mulheres que não se esforçam para agradar — pele morena clara, olhos castanhos intensos, e um rosto emoldurado por cabelos castanhos escuros, presos num coque firme. A sua postura era ereta, os ombros erguidos, mas os dedos apertavam a pasta com mais força do que necessário. Estava começando o seu primeiro dia na Atlas Systems — e a sua vida estava prestes a mudar. Quando as portas se abriram no 28º andar, Kiara sentiu o contraste imediato entre o luxo e o silêncio. O ambiente exalava poder. Ou melhor, o poder de um só homem. — Bom dia. Disse a recepcionista, sem sorrir muito. — O senhor D’Alencar pediu que você vá direto para a sala dele. Kiara assentiu e seguiu pelo corredor, sentindo a pressão do lugar se acumular nos ombros. Ao chegar à porta, bateu suavemente. — Entre. A voz que respondeu era grave, controlada. O tipo de voz que não se espera, mas que impõe respeito mesmo no silêncio. Nicolas D’Alencar. Tinha 30 anos, e o tipo de beleza que vinha da presença, não da simetria. Alto, ombros largos, cabelos pretos levemente desalinhados, e um olhar cinza claro que parecia saber demais — e sentir de menos. A camisa branca dobrada nos antebraços e o relógio suíço discretamente elegante não diziam “rico”. Diziam “acostumado a mandar”. Ele estava de pé, de costas para a sala, olhando a cidade pela imensa parede de vidro. Um predador à vontade em seu território. — Dormiu bem? Ela hesitou, depois respondeu com firmeza: — Sim. E o senhor? — Evite esse tom de formalidade exagerada. Não gosto de jogos. Ele se virou, e foi como se o ar mudasse de densidade. Aqueles olhos... — Pode sentar. Ela obedeceu, tentando manter o controle da própria respiração. — Fizemos uma triagem. Viagens começarão já esta semana. Rio de Janeiro primeiro. Paris, talvez em três semanas. Tem passaporte? — Sim, atualizado. — Ótimo. Não tenho paciência para imprevistos que poderiam ser evitados com planejamento. Enquanto falava, ele analisava seus gestos como se decifrasse um código. Kiara sentia o peso daquele olhar. Um misto de julgamento e... algo mais difícil de nomear. — Ainda está noiva? Ele perguntou, com a mesma naturalidade de quem pergunta se vai chover. Ela demorou um segundo para responder. — Estou. — E isso será um problema? — Para quem? O canto da boca dele se curvou, mas não em um sorriso. Em algo mais sutil. Quase perigoso. — Para o seu tempo. O meu exige exclusividade. E sinceridade. — Eu entendo. E estou disposta a dar o meu melhor. Ele inclinou-se levemente para a frente, apoiando os antebraços sobre a mesa. — “Dar o melhor” não basta aqui. Não busco assistentes. Busco resistência. Resiliência. Entrega. Eu sou o projeto. As palavras o deixavam mais nítido. Nicolas era frio, exigente, controlador. Mas por baixo da perfeição ensaiada, havia algo quebrado. E Kiara viu. Ou achou que viu. Antes que pudesse responder, ele estendeu um envelope para ela. — Aqui estão os seus acessos, senhas, agenda da semana. O resto, você vai descobrir sozinha. Gosto de quem aprende rápido. Ela assentiu. — E mais uma coisa. Disse ele, antes que ela saísse. — Não me chame de senhor D’Alencar. Nunca mais. Kiara parou com a mão na maçaneta. Virou-se devagar. — Como devo chamá-lo, então? — Como você quiser. Desde que não seja “imune”. A frase ficou no ar, pairando entre a ameaça e o convite. Kiara saiu do escritório com um milhão de pensamentos. Mas um deles era mais alto que todos: Ela havia mergulhado fundo. E não havia mais como voltar à superfície.

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