Episódio 9

1550 Words
Kayla — Por aqui. Ele murmurou e empurrou a porta do nosso quarto. Cada terminação nervosa do meu corpo queimava de excitação quando pensei no que viria a seguir. Eu não tinha ideia de como seria a nossa noite de núpcias, mas finalmente chegou e iria acontecer de uma forma ou de outra. Eu não consegui parar de pensar nisso desde o momento em que nos dissemos nossos votos de casamento. Isto que estava acontecendo era de verdade? Nós dois estávamos... estávamos juntos agora, oficialmente envolvidos, oficialmente casado. E agora que nos casamos, havia apenas uma coisa que se fazia na noite de nupcias. Se*xo. Pelo menos ele sabia que eu era virgem, então não esperaria nenhum tipo de ginástica maluca da minha parte. Só de pensar nisso as minhas bochechas queimaram, e eu não sabia exatamente o que ele esperava desta noite. Ele pareceu surpreso quando descobriu que não tinha estado com ninguém antes, e talvez isso tenha desanimado ele. Talvez ele não queria estar com alguém que carecia completamente de experiência na cama. — Você está cansada? Ele me perguntou enquanto admiravamos a nossa linda suíte de lua de mel. Havia pétalas de rosa espalhadas na cama e uma vela que iluminava o outro lado. Uma garrafa de champanhe gelada em um balde bem na minha frente. Deveria ser a maneira perfeita de relaxar para começar a nossa noite de núpcias, mas, em vez disso, percebi como a tensão estava aumentando em meu corpo e eu não tinha certeza do que estava acontecendo. Seria necessário que o meu cérebro parasse de girar a mil por hora. Virei-me para ele e balancei a cabeça. Nossos olhos se encontraram por um momento e um arrepio percorreu minha espinha. Não pude negar: ele era bonito. E muito se*xy. Quando se tratava de com quem eu iria perder a minha virgindade, ele estava muito no topo da lista de pessoas para quem eu não teria dito não. O que ele espera dessa noite? Eu gostaria de poder perguntar a ele, mas não estava certa de que eu estava pronta para ouvir a resposta. — Sim, um pouco. Eu respondi, e ele deu um passo em minha direção. Parecia que tinham me cortado o ar. Ele estava tão perto de mim, tão perto de mim que eu senti como se todo o resto tivesse desaparecido. Eu não sabia o que dizer, mas pude ver um milhão de perguntas em seus olhos, e eu sabia que tínhamos que começar de algum lugar. Ele deslizou a mão na minha e as pontas dos meus dedos formigaram. assim que nos tocarmos. — Só para você saber. Ele me disse. — Você não precisa fazer nada que não queira fazer esta noite. Eu sabia exatamente o que ele queria dizer. Eu não precisei explicar para mim mesmo com mais clareza. Eu balancei a cabeça, respirando profundamente, embora minha respiração estivesse um pouco difícil quando entrava ar em meus pulmões. — Eu sei. Eu sussurrei. Eu nunca estive tão nervosa com nada na minha vida antes, mas ao mesmo tempo... ao mesmo tempo, aquele formigamento quente de antecipação correu, pelo meu corpo respondendo a ele antes mesmo que ele tivesse a oportunidade de decidir se era uma boa ideia ou não. As palpitações que corriam em minhas veias me impediam de pensar em outra coisa que não era ele e o calor de sua mão contra a minha. — Deus, esse vestido é tão desconfortável. Comentei, me afastando um pouco dele na esperança de me recompor. Eu estava com a cabeça uma bagunça e eu não queria que ele me pedisse nada até que eu estivesse completamente clara sobre o que eu queria. – Você precisa que eu lhe dê uma mão para sair daí? Ele me perguntou. O meu coração disparou quando olhei para ele novamente. Não havia nenhuma expectativa em seu olhar. Ele estava apenas tentando me ajudar e sabia que eu tinha que aceitar isso. Eu não tinha certeza se conseguiria tirar o vestido sozinha, e uma pequena ajuda provavelmente tornaria tudo muito mais fácil. — Uh, claro. Respondi, e apontei para a parte de trás do vestido. — Creio que não é a primeira vez que você tem que desamarrar um espartilho. Eu nem sei como eles colocaram isso em mim, é tão apertado... — Sente-se. Disse ele, apontando para a beira da cama, e eu sentei enquanto eu esperava que ele cuidasse do meu vestido. Ele puxou a apertada renda que oprimiu o meu torso o dia todo e dei um suspiro de alívio quando a tensão finalmente começou a desaparecer. — Deus, isso é bom. Sussurrei antes de pensar em como soaria. Ele riu. — Estou feliz. Ele respondeu. Eu não conseguia ver a expressão em seu rosto, mas havia um tom em sua voz que me dizia o que ele estava pensando. Eu senti um calor na minha barriga, algo dentro de mim que eu não conseguia controlar, e também não tinha certeza se queria fazer isso. — E agora? Ele perguntou. — O zíper. Murmurei, e mordi o lábio enquanto o deslizava para o meu corpo. Eu não ficaria nua sem o vestido. Eu estava usando uma combinação por baixo, mas eu estaria mais exposta a ele nesse curto espaço de tempo que nos conhecíamos, e eu estaria mentindo se dissesse que não me importava um pouco. O vestido caiu dos meus ombros e o frescor repentino do ar contra a minha pele, me fez respirar. Não ousei olhar para ele. O calor subiu para as minhas bochechas e torci para que ele não pudesse ver. Eu não sabia como explicar isso para ele. — O que mais? Ele respondeu, e a sua voz baixou um pouco. Deus, ele quer isso tanto quanto eu? Ele me queria? Lembrei-me da noite no bar quando nos vimos pela primeira vez e pensei em ir para casa com ele imediatamente. Talvez esta noite possa ser o culminar disso. A culminação do que pensei que iria acontecer na primeira vez que nos conhecemos. — E....Eu preciso de ajuda com minhas meias. Respondi, e me virei um pouco e estendi minha perna. As meias eram presas a uma cinta-liga por um par de broches e, embora eu provavelmente pudesse ter lidado com elas sozinha, não poderia resistir à ideia de que ele... você sabe. Deixar que ele coloque as mãos em mim. Ele olhou para mim por um momento, como se me desse uma chance de pensar sobre isso, mas não me mexi. Ele deslizou para o chão e puxou meu pé para seu colo, deslizando as mãos pelas meias de seda até alcançar os ganchos na parte superior. Seu toque era leve, quase terno, e me tirou o fôlego. Minha mente ficou nublada com o desejo por ele, um desejo que eu nunca tinha me permitido sentir antes. Eu nunca estive tão perto de um homem em minha vida, e cada terminação nervosas do meu corpo fervia enquanto ele desabotoava lentamente os ganchos e tirava as minhas meias dos pés, e então repetiu o mesmo do outro lado. Seus dedos deslizaram pela extensão nua das minhas pernas e meus dedos dos pés se enrolaram em seu colo. Deus, eu sabia exatamente o que ele estava fazendo comigo. Eu me perguntei quantas mulheres ele teve assim, num quarto de hotel com ele, só os dois ali, ele olhando para ela com essa expressão em seus olhos como se ele não conseguisse imaginar o suficiente... Tirei esse pensamento da minha cabeça. Eu tive que parar de pensar em outras mulheres. Eu tinha que pensar nele, em nós. Se eu ia fazer isso ou não. — Você precisa de ajuda com mais alguma coisa? Ele murmurou para mim. Minha mente virou do avesso. Chegou a hora. Se eu tirasse mais algumas roupas, eu ficaria quase nua na frente dele. Não haveria como neg*ar exatamente o que eu estava procurando. Eu iria fazer isso? — Acho que posso cuidar do resto. Eu disse. E com isso, levantei as minha mãoa e passei a combinação pela cabeça, deixando-a de lado, para poder ficar sentada diante dele com nada além de sutiã e calcinha. Ele se levantou lentamente, sem tirar os olhos dos meus. Um calor latejava entre as minhas coxas, a necessidade dele quase me oprimindo enquanto eu estava esperando que ele desse o primeiro passo. Eu nunca tinha feito isso, mas meu corpo parecia saber o que eu queria dele, o que eu precisava dele. Ele tirou o paletó dos ombros e começou a desabotoar a camisa. Minha respiração estava difícil, meu pe*ito subia e descia rapidamente enquanto esperava que ele dissesse o que iria dizer a seguir. Não tinha ideia do que esperar, mas estava quase em transe, quase hipnotizada por ele e por causa da maneira como ele olhava para mim. — Tire o sutiã. Ele ordenou, e não havia espaço para hesitação em sua voz. Com os dedos trêmulos, coloquei minha mão atrás das costas e abri o sutiã, deixando-o cair no chão diante de mim. Um sorriso apareceu em meus lábios enquanto ele admirava o meu corpo. seminu, mas os seus olhos logo caíram para a calcinha branca de renda que eu escondi atrás do vestido o dia todo. — E a sua calcinha.
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