Lambi os meus lábios, hesitando por um momento. Esse era o momento. O ponto que não teria retorno.
Eu queria superá-lo? Eu queria isso? Eu segurei a minha virgindade por tanto tempo, esperando pelo homem adequado, e agora...
Agora, o meu novo marido estava na minha frente, tirando a camisa e jogando-a para o lado, com os olhos fixos nos meus. E eu sabia que não haveria um momento melhor do que este.
Enganchei os meus dedos nos quadris da minha calcinha e a tirei lentamente pelas minhas pernas, mostrando-me a ele pela primeira vez. Ele soltou um rosnado assim que me viu nua pela primeira vez, me empurrou para a cama, subiu em cima de mim e me beijou pela primeira vez.
A eletricidade percorreu o meu corpo enquanto ele me segurava nos seus braços, me envolvendo e me puxando contra ele como se ele estivesse esperando por esse momento desde que se lembrava. O meu coração estava batendo com força no meu peito enquanto a sua boca pressionava contra a minha, a sua língua deslizava suavemente entre os meus lábios para aprofundar o beijo, e eu passei as minhas mãos nas suas costas, sentindo a força dos seus músculos sob minha pele.
Meu marido, o homem com quem eu era casada. O homem que eu estava me rendendo pela primeira vez.
— Você é perfeita. Ele rosnou enquanto trazia a sua boca até a minha orelha e roçava por um instante o lóbulo com os lábios.
O calor da sua respiração na minha pele me fez sentir um arrepio e tudo que pude fazer foi soltar um gemido em resposta quando ele gentilmente cravou os dentes no lóbulo da minha orelha e puxou um pouco. O choque da dor transformou-se em prazer num segundo, e ele se moveu para beijar o meu pescoço, a sua boca traçando uma linha na minha garganta como se ele estivesse com fome de mim.
O meu corpo foi inundado de arrepios da cabeça aos pés e ele passou as mãos em volta da minha cintura, me puxando para ele como se eu não pesasse nada. Observei enquanto ele continuava a abaixar-se, levando o meu mam*ilo à boca. Os seus dentes roçaram o meu pe*ito por um momento antes de passar para o outro.
Ele sabia exatamente o que estava fazendo e o meu corpo respondeu do jeito que ele queria.
Eu podia sentir que ele estava ficando duro sob as calças e um desejo completamente novo floresceu dentro de mim: eu queria que ele me penetrasse.
Eu queria sentir a sua dureza dentro de mim pela primeira vez. Na realidade, era mais do que um desejo. Era uma necessidade, um desejo que eu não conseguia controlar, embora eu gostaria. A intensidade do meu desejo nublou os meus pensamentos e estiquei a mão para puxá-lo para mim, olhando nos seus olhos enquanto eu lhe dizia o que queria sem poder controlar.
— Eu quero que você… Eu disse, a minha ousadia falhando no último segundo.
Ele sorriu e roçou os seus lábios nos meus mais uma vez.
— O que você quer que eu faça?
Engoli em seco, tentando encontrar as palavras dentro de mim. Eu nunca havia pedido isso antes e parecia algo perigosamente novo. Mas eu tinha que ter isso, eu tinha que sentir ele dentro de mim.
— Eu quero que você me fó*da. Eu disse, olhando nos seus olhos quando finalmente falei as palavras em voz alta. Ele sorriu um pouco mais e abaixou o zíper da sua calça, empurrando os meus joelhos para trás com a outra mão. Ele se movia com tanta confiança que consegui me soltar, deixei-o assumir o controle para que eu pudesse relaxar e me concentrar na sensação.
— Esperei o dia todo para ouvir você dizer isso. Ele comentou enquanto tirava as calças e pegou a sua dureza com a mão.
Olhei e senti uma pontada de nervosismo na barriga. Era grande, muito maior do que eu esperava.
— Se algo não parecer certo, diga-me. Ele me instruiu como se pudesse saber o que estava passando pela minha mente. — Vamos levar isso no seu ritmo, ok?
— Tudo bem. Murmurei, e avancei um pouco para tornar as coisas um pouco mais fáceis para ele. Uma mistura de nervosismo e excitação tomou conta de mim, mas, acima de tudo, aquela vontade de tê-lo dentro de mim.
Sem pressa, ele parou na minha ent*rada pela primeira vez e inspirei profundamente. Parecia... diferente. Eu nunca senti algo assim na minha vida. Ele se inclinou para me beijar quando começou a me penetrar, demorando, parando de vez em quando para me deixar
adaptar-me à novidade do que sentia dentro de mim.
— Oh. Eu gemi, e ele se afastou.
— Você está bem? Ele murmurou, tirando o meu cabelo do rosto. Eu balancei a cabeça positivamente.
— Qual é a sensação? Ele me perguntou, e parei por um momento enquanto eu estava tentando elaborar a minha resposta.
A plenitude começou a dar lugar a algo mais. O prazer começou a crescer dentro de mim, tornando-se algo totalmente diferente.
— É uma sensação... boa. Respondi, e falei sério. Eu não tinha certeza como eu me sentiria quando fizesse isso pela primeira vez, mas honestamente, a maneira como a sua espessura pressionou profundamente em mim foi perfeita. Como se nós dois fossemos feitos para ficar assim, para nos encaixarmos um no outro.
— Bom. Ele murmurou, e me beijou novamente, mais profundo desta vez, colocando a língua na minha boca e puxando-me contra ele. Cada parte do corpo formigou de desejo por ele, e timidamente enganchei os meus tornozelos em volta das costas dele, puxando-o ainda mais fundo do que antes. Não estava disposta a me contentar com uma primeira vez aceitável. Eu queria que ela fosse
incrível para nós dois. Eu queria que ele me quisesse tanto quanto eu o queria naquele momento e, quando ele começou a me penetrar lentamente, o prazer começou a tomar conta de mim.
— Mova os seus quadris contra mim. Ele ordenou, as palavras beijando os meus lábios. Fiz o que ele me disse, balançando-me contra ele, e o prazer se intensificou à medida que os nossos corpos se uniram ainda mais.
Eu queria sentir cada parte dele dentro de mim de uma forma que nunca senti antes.
Eu sabia que precisava.
Eu engasguei quando descansei a minha cabeça no seu ombro. O prazer começou a crescer, e crescer dentro de mim, me controlando, me dominando, enquanto ele me penetrava profundamente. O seu corpo começou a ficar tenso contra o meu, isso significava que estava perto?
A excitação percorreu-me ao pensar que eu era o suficiente para levá-lo tão perto do limite, pensando que eu poderia excitá-lo o suficiente para fazê-lo go*zar.
— Você é perfeita. Ele murmurou, e a emoção de ouvi-lo me dizer o quanto o fato de ele me querer me levou à beira da libertação. Eu estava no limite de prazer explosivo, um prazer que eu não conseguia controlar nem conter e, quando ele entrou em mim pela última vez, percebi isso.
Eu gritei quando o choque do orgasmo tomou conta de mim, todo o meu corpo se apertou ao redor dele, puxando-o ainda mais fundo.
Eu não conseguia respirar. O prazer foi tão intenso que a única coisa que pude fazer foi segurar ele, puxá-lo para perto de mim e descansar a minha cabeça no seu ombro, respirando o seu cheiro enquanto me rendi à sensação chocante que sentia dentro de mim.
E, momentos depois, ele alcançou a sua própria libertação dentro de mim, empurrando profundamente e com força, quando ele terminou. O calor que saiu de dentro de mim era tão novo, tão estranho e tão erót*ico ao mesmo tempo.
Ele me abraçou por um longo tempo e ouvi a sua respiração pesada e acelerado. O prazer que ele acabou de me dar era evidente na forma como o meu corpo começou a amolecer e a liberar toda a tensão sob a qual estava todo esse tempo. Ele me beijou no pescoço e eu me virei para encontrar os seus lábios mais uma vez, respirando o seu perfume, o melhor que pude.
Eu não sabia o que iria acontecer agora ou o que faríamos a seguir. Mas, eu sabia que aquela noite de núpcias tinha sido tão perfeita quanto poderia ser, e que eu não teria mudado nada.