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REFEM DO DIA*BO!

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intro-logo
Blurb

Após dois anos procurando por sua noiva fugitiva, Dean a encontra casada com outro homem e jura vingança. Visando atacar as suas fraquezas, ele decide sequestrar a sua melhor amiga.

O problema?

Essa rebelde descarada é tentadora demais para sua sanidade e desperta emoções há muito enterradas. Mas será que essas emoções serão incentivo suficiente para fazê-lo mudar de planos?

Leah sempre levou a vida com leveza, até que ela mesma se vê em perigo. Vítima de sequestro, ela luta com unhas e dentes para sobreviver e também para suprimir o desejo insano que sente por seu sequestrador.

O d***o e a tentação convivendo. O que de pior poderia acontecer?

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Prefacio:Uma vingança em busca de um objetivo
Dean Releio as estatísticas e acabo amassando o jornal antes de jogá-lo para o alto. Adriano Di Lauro decidiu investir na indústria hoteleira, e fez isso aqui mesmo, nas Américas. O homem mais poderoso de Florença certamente se superou desta vez, deixando o nosso temido, mas amado, Diablo Frost um passo atrás. Acho que o Sr. Frost agora precisa se esforçar ao máximo para se equiparar à concorrência. Estamos todos ansiosos pela inauguração do resort "Mia Cara". Com certeza será o evento do ano... Pego a manchete do jornal e a abro, fazendo o mesmo de antes. — Aquele bastardo e autoproclamado Magnata do Aço vai pagar por isso! Ele arruinou a minha vida e eu vou fazer o mesmo com ele. Teremos uma luta até a morte, na qual um de nós sairá mais machucado que o outro, e juro por todos os dem*ônios que não serei eu. Ele pode ser um Deus, mas eu sou o único Di*abo. Veremos o que acontece com ele quando começar a jogar pelas minhas regras. Di Lauro não sabe perder, mas se acha tão poderoso que subestima todos os seus inimigos. Um erro que pretendo explorar. Pelo menos foi o que pensei na época, quando aquele m*aldito italiano arruinou todos os meus planos e me prejudicou feio. Não bastava ele roubar o que eu tinha de mais precioso. Ele também se intrometeu nos meus negócios e no legado da minha família. Daquele momento em diante, tracei o meu plano de vingança, e no momento em que a vi vagando sozinha naquele jardim sob o luar, eu soube. Leah Falco seria meu alvo. Eu a faria a minha refém, a minha ferramenta para prejudicar a mulher a quem eu dei tudo e que não hesitou em me rejeitar, não uma vez, mas várias vezes. Eu a subjugaria, a quebraria, a forçaria a viver o meu infe*rno até que ela me desse algum meio ou informação para atacar diretamente os meus inimigos. No entanto, eu teria o próprio Inf*erno escondido entre os meus lençóis e adoraria queimar nas suas chamas. Leah seria minha ruína e a minha maior loucura. Ela não estava pronta para se entregar para mim, nem eu estava pronto para me entregar a ela. Uma verdadeira loucura nos invadiu no exato segundo em que toquei a sua pele, e ela se tornou o oxigênio que eu precisava para respirar. Leah era minha refém, eu era o dem*ônio mais feroz nos seus pesadelos e, juntos, liberaríamos as chamas do Submundo dentro daquelas quatro paredes. Chegou um momento em que eu não sabia quem era o prisioneiro, ela... ou eu. Marcello Entro no meu escritório, como todas as manhãs, direto para a poltrona confortável para ouvir o roteiro do dia. A mesma rotina de sempre... Estou cansado. Quando você chega aos cinquenta e cinco anos sem nenhuma conquista para se gabar de algo além de sucesso profissional e dinheiro, você não consegue sentir nada além de exaustão. Hoje, os erros do passado me pesam muito e, mais do que nunca, gostaria de ter uma máquina do tempo para voltar e tomar decisões diferentes. Eu deveria ter seguido aquela víbora de perto, não me esquecido dela como fiz. Agora estou preso, sem motivo aparente para continuar, procurando uma agulha no palheiro. — Às três da tarde, você tem uma reunião com os representantes da sede na África do Sul e... — Alguma pista? Interrompo o discurso da minha secretária. Não preciso explicar mais, já que ela sabe exatamente do que estou falando. Faço a mesma pergunta todos os dias. — Não, senhor. Deixo escapar um longo suspiro enquanto ela continua recitando o meu dia. Cinco anos... Cinco m*alditos anos procurando por ela, e nada. A única pista que tenho é o nome da igreja onde a deixaram. Eles não puderam me dar o endereço dela, já que encontrar bebês na porta deles é uma ocorrência muito comum. Verifiquei conventos, orfanatos, formulários de adoção e nada... É como se a terra a tivesse engolido. Muitas vezes me pergunto se ela ainda está viva e, se sim, em que condições? Uma comoção é ouvida do lado de fora, interrompendo Barbara mais uma vez e me tirando dos meus pensamentos. — Senhor, eu disse que o senhor não pode entrar! Ouço Olímpia, a minha outra secretária. — E eu disse que estou entrando. Levo apenas alguns instantes para reconhecer a voz do meu investigador. — Afaste-se, senhorita. Faço sinal para Barbara abrir a porta, dando a nós duas uma visão de como homem e mulher lutam entre si para impor a sua vontade. — Senhor... — Deixe-o entrar, Olimpia. Digo abruptamente, interrompendo-a no meio da frase. — Deixe-nos sozinhos. Diga que você tem alguma coisa, Giulio. Exijo assim que as mulheres vão embora. — Porque eu juro... — Eu a encontrei! A exclamação me deixa completamente sem palavras. A ansiedade me invade, beirando o desespero, enquanto ele me entrega uma pasta. — Ela foi criada no orfanato das Irmãs Falco. Ela começou a trabalhar como modelo de passarela aos dezoito anos, embora a sua carreira em ascensão tenha terminado repentinamente e sem explicação aparente. Mais tarde, estudou enfermagem nos Estados Unidos com uma bolsa integral e atualmente trabalha no Hospital Palermo, em Florença. Traço cada linha do seu corpo com os dedos e me detenho mais do que deveria nos seus olhos cinzentos. Tão parecidos com ela... e tão diferentes ao mesmo tempo. Pelo menos espero que sim. Por todos os deuses! — Ela está atualmente de licença do trabalho. Continua o detetive. — E reside em Oakland, nos Estados Unidos... — Agradeço por não desistir, Giulio. Interrompo, já que tenho o restante das informações arquivadas. — Agora posso dizer com certeza que o senhor é o melhor na sua área. — Fico feliz em ouvir isso, Sr. Grimaldi. Se quiser, posso ordenar aos meus homens que a vigiem. — Faça isso. Ordeno. — Pelo menos até que eu consiga colocar tudo em ordem e cuidar disso sozinho. Ordenarei que a transferência seja feita imediatamente. — É um prazer trabalhar para o senhor. Despedi-me apressadamente do homem e chamei rapidamente para as minhas duas secretárias. — Organizem tudo para que fiquem resolvidas esta semana. Ordenei. — Deixem tudo em ordem e, Barbara, façam as malas porque você vêm comigo. — Para onde vamos, senhor? Pergunta a loira, hesitante. — Para os Estados Unidos. Respondi imediatamente. — Leve tudo o que precisamos para nos mudarmos temporariamente para a sede lá. — Sim, senhor. Ordenei que elas saíssem rapidamente para poder retornar à solidão do meu escritório, segurando o meu tesouro mais precioso: o currículo da mulher que mais amo. — Leah Falco. Pronunciei o seu nome em voz alta pela primeira vez. — Então o seu nome é Leah, é um nome lindo. Eu te encontrei, querida. Finalmente te tenho. Agora, prepare-se para ver o rosto do homem que mais te ama no mundo todos os dias, porque eu não vou te deixar ir. Não desistirei até receber o seu perdão. ‍

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