Monique Narrando O carro seguia rasgando a rua, e eu não sabia se o barulho era do motor ou do meu coração batendo que nem um tambor de guerra no peito. Depois que deixei a Amanda em casa, com aquela cara de quem queria me algemar no portão pra eu não sair de novo, eu nem olhei pra trás. Peguei o caminho direto pra casa do Bruno. O mesmo Bruno que o desgraçado do Diego teve a cara de p*u de xingar, humilhar, chamar de corno… enquanto eu ainda tava com o gosto do beijo dele na minha boca. Corno é o c*****o. Ele não sabe nem com quem tá mexendo. O volante tava firme na minha mão, e o meu rosto refletido no vidro lateral era uma mistura de cansaço, raiva e desejo de vingança. Não era pelo Bruno. Nunca foi. Mas hoje… hoje eu precisava que alguém me fizesse esquecer. Nem que fosse só por m

