Neno Narrando Depois que a Amanda saiu correndo, deixando pra trás aquele clima que tava pegando fogo, eu fiquei ali na boca, meio atordoado, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. O coração ainda acelerado, a mente fervilhando com o beijo que a gente trocou. Mas não deu tempo nem de processar direito. Resolvi sair dali e ir pra casa, precisava esfriar a cabeça. Caminhei pelas vielas do morro, cumprimentando os moleques que estavam de plantão, mas sem prestar muita atenção em nada. Cheguei em casa, joguei o boné no sofá e fui direto pra cozinha pegar uma cerveja. m*l dei o primeiro gole e ouvi a porta sendo escancarada com força. — Abre aí, c*****o! — era o Zangado, entrando como um furacão, com os olhos vermelhos de raiva. — p***a, tu é maluco? Invadindo minha casa desse

