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1621 Words

Monique Narrando As palavras dele batiam no meu peito como murro. — Não fui eu. Não matei ele. Não fui eu. Mas o meu coração gritava. Meu corpo inteiro tremia. A garganta travou e, quando percebi, as lágrimas já estavam escorrendo. Não aquelas de dor comum. Mas as de raiva. As de luto que ficou guardado tempo demais. As de culpa. De confusão. — Cala a boca… — murmurei, num fio de voz. — Cala a p***a da boca, Zangado. Você não tem o direito de falar do Reinaldo. Ele chegou mais perto, mas eu dei um passo pra trás, empurrando ele com o braço. — Não encosta. Não toca em mim. Não fala dele. Não fala como se você soubesse quem ele foi. Ele passou a mão no cabelo, já puto, já no limite da paciência dele. — c*****o, Monique… Eu tô te dizendo que não fui eu! Tu tá me ouvindo, p***a? Eu v

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