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Bruno Narrando No dia seguinte, acordei cedo. Ou melhor: nem dormi direito. Fechei o olho por umas duas horas, no máximo. O resto do tempo, passei revirando as imagens na minha cabeça. Não as da câmera — ainda —, mas as da cena que eu imaginava. Monique, com outro. Monique, rindo. Monique, abrindo a porta da casa pra um filho da p**a entrar. O peito apertava, e a mente não desligava. Nove da manhã, eu já tava lá na rua de novo. Roupa simples, cara lavada, mochila no ombro. Fingi ser só mais um cara comum batendo palma no portão. O senhorzinho que morava lá em cima atendeu. — Pois não? — Bom dia, seu Walter? — chutei o nome que tava na caixinha de correio. — Ele mesmo… — Seu Walter, desculpa o incômodo. Ontem à noite fui assaltado aqui nessa rua, bem na frente da casa da minha

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