Anne m*l podia pensar, foi até a sala de análises, pegou alguns gases e ela mesma fez o curativo, foram apenas pequenos corte nas curvas dos dedos, mas seria um tormento para uma legista e lésbica. Gemeu ao perceber que estava mais uma vez se machucando por aquela mulher, e mais uma vez se arrependia.
Tentava não pensar, tentava não lembrar, mas seria impossível, apenas uma coisa a fazia sair de órbita e que se dane, ela faria isso. Pegou seu celular e procurou, encontrando o contato que queria. Digitou uma mensagem e não demorou a obter resposta, sorrindo com o resultado, logo marcaram o encontro. Anne desligou e saiu da sala, de longe viu Samanta sair da sala de Ester, que quando viu a loira foi ao seu encontro, Anne a abraçou com carinho, tudo sob o olhar da ruiva que travava o maxilar.
- Que loucura, né? Vamos trabalhar juntas.
- Então ... Isso é uma única coisa boa disso tudo. _ A legista disse sem esboçar reação.
- Tudo bem? O que aconteceu com sua mão? _ A loira tenta segurar a mão da velha mais velha, mas a Anne a puxa de volta.
- Eu me machuquei, nada demais. Tenho que ir.
- Espere, estava pensando, que tal comemorar? Sei lá, uma bebida depois daqui. _ Era a primeira vez que a investigadora chamava a mulher para sair.
- Desculpe, mas já tenho planos para hoje, pode ser outro dia?
- Ah, claro, tudo bem, eu ... Bom, nos vemos por aí.
Ester sai sem graça, no dia que teve coragem leva um fora. Samanta ainda olhava as duas, agora entende o que Peter quis dizer, a investigadora era louca por Anne, sua Anne, aquilo seria um problema. Simons respira fundo e passa pela ruiva sem dizer uma palavra. Samanta até tentou chamá-la, mas a legista a ignorou e saiu, quando entra na sua sala, Peter logo ele está ao seu lado preocupado pelo curativo.
- O que aconteceu?
- Nada demais, o espelho ficou pior. _ Ela tenta fazer graça, mas ele não sorriu.
- Droga, Anne, você tem que manter a calma.
- Estou calma, pode ter certeza, ficarei melhor em algumas horas.
- Sério? É isso que vai fazer? t*****r? _ Ele a encara intensamente.
- Sim, vou ter uma boa f**a, vou gozar e amanhã estarei aqui, pronta para qualquer coisa. É assim que funciono, não tente mudar isso, não vai dar certo. _ Peter sabe que não.
- Você é uma mulher inteligente, sabe tomar decisões, se acha que isso vai funcionar, vá em frente.
- Obrigada. Eu já vou indo, qualquer imprevisto me ligue, se Ester procurar por mim ou precisar de mim, me ligue também.
- Pode deixar.
E com isso pega sua bolsa e sai da sala. Não demorou para estar em seu apartamento, debaixo do chuveiro, deixando a água morna cair em seu corpo, era relaxante. Ela não queria pensar, se tivesse um botão de desligar o apertaria sem hesitar, mas não tem, o que resta fazer é isso. Depois deitou em sua cama e tentou dormir, era o que seu corpo pedia no momento.
Cerca de três horas depois acorda e não demora para se arrumar, chegou a hora de fazer o que sabe de melhor, t*****r, f***r, trepar, seja qual termo for, só precisava fazer seu corpo estar em completa adrenalina.
Trajando seu vestido preto, completamente colado no seu corpo, marcando todas as suas curvas, sua avantajada b***a, coxas definidas e barriga chapada, entrou no bar.
- Oi, eu jurava que você nunca mais me ligaria.
Anne se sente envergonhada, afinal mandou a mulher ir embora de forma inesperada. Elas trocam um beijo na bochecha e depois a loira se senta ao seu lado à mesa.
- Desculpa. É ...
- Katy.
- Certo, Katy, me desculpa, eu... Eu vou ser sincera com você, há um tempo eu terminei um relacionamento complicado, quando você falou aquilo, me chamou de princesa...
- Fez lembrá-la.
- Sim, desculpe.
- Tudo bem, olha, vamos começar de novo, que tal? _ Anne sorri para uma mulher.
- Apenas sexo.
- Claro, mas podemos ser amigas. Eu também não quero ter nenhum relacionamento agora, porém gostei de você, da sua companhia e com certeza de ter transado com você.
Katy sorri e bebe seu uísque, aquilo era completamente sexy para a loira. Elas embarcam em uma conversa animada, mãos bobas para lá e para cá. Apesar daquele lance de amigas ser verdade, elas não viam a hora de estarem na cama de novo. Então a morena se aproxima da outra e a beija, de forma quente e sensual.
- Você é Cheirosa. _ Anne se arrepia, geme com o simples toque da boca da morena em seu pescoço.
- Você não está diferente disso.
Elas sorriem e voltam a se beijar, com certeza sabiam bem como aquela noite iria acabar, porém uma pessoa entra no local, a cena fez Samanta parar na porta, com certeza não saberia lidar com aquilo, ver a mulher que ama nos braços de outra era completamente o oposto de felicidade, e convenhamos, ela é uma agente do FBI, treinada para ser fria, nada mais justo. Quando Anne deu por si, já tinha a boca longe da sua e Katy gritando de susto e dor, com certeza o punho da ruiva é forte.
- i****a, o que pensa que está fazendo? _ Anne grita e corre para perto de Katy, que tinha a mão na boca que sangrava um pouco.
- Solte-a. _ A voz firme da ruiva fez o corpo da loira estremecer, da forma que deixava louca na hora do sexo, mas não era hora de pensar nisso.
- i*****l, com que direito você faz isso?
- Solte-a. _ A voz firme da ruiva fez o corpo da loira estremecer, da forma que a deixava louca na hora do sexo, mas não era hora para pensar nisso.
- i*****l, com que direito você faz isso?
- Solte-a, Anne.
Mas a loira não fez. Na verdade, faz o oposto disso, ela eleva a cabeça de Katy e encara seus olhos em um pedido mudo de desculpas, além de que o machucado era mínimo.
- Vamos sair daqui.
- Anne, eu mandei...
- Cala a sua boca, Samanta, quem você pensa que é? _ A loira estava com raiva. – Que direito acha que tem? Sua i*****l, foi você que me deixou. Maldita hora que voltou, maldita hora que pensei que poderia ficar com você. Vá embora, eu não quero você perto de mim. _ A ruiva fica sem ação, apenas observa as duas saindo do bar, com Anne amparando o corpo da n***a. – Desculpe por isso, por favor.
- Você não tem culpa. _ Katy sorri fraco. – Pelo jeito seu relacionamento não terminou muito bem.
- Nem me fale, essa i****a voltou do inferno para colocar minha vida de cabeça para baixo, mas não se preocupe, vamos cuidar disso.
- Você não precisa...
- Nem pense em terminar, vou te levar para a minha casa e cuidar desse machucado. Vamos.
Elas entram no carro, bem a tempo de ver Samanta sair, mas a loira acelera rápido. Logo estavam no apartamento da legista, como médica, Anne tinha todos os materiais para tratar de um ferimento em casa. Não demorou e a boca da morena estava limpa e não sangrava mais, elas se sentaram no sofá em silêncio, então a loira se acomoda no colo da morena, que logo coloca suas mãos na cintura de Anne.
- Tínhamos planos para hoje, certo? _ A legista sorri de forma safada.
- Com certeza.
Com isso avança nos lábios da loira. Anne gostava do beijo dela, não queria fazer comparações, só queria aproveitar. As mãos da morena empurram o vestido da outra para cima até a cintura e aperta as nádegas da legista, a fazendo gemer com o contato. As reboladas logo vieram.
- Rebole mais.
- Assim? _ Anne apoia sua mão no sofá e se move mais rápido. - Toque-me.
A morena sem hesitar coloca sua não direita para baixo, dentro da calcinha da loira e sente a lubrificação natural. As duas gemem com o contato.
- Dentro. _ Dois dedos são colocados para dentro da i********e de Anne, que começa a rebolar mais firme e sincronizada.
- Isso, assim. _ Katy estava em transe pelo momento, com certeza aquela loira era uma delícia.
- Tão gostosa...
A morena penetrava com perfeição e Anne gemia gostosamente, mas antes que elas pensassem em melhorar as coisas, batidas fortes em sua porta foram ouvidas. Assustam-se, mas Anne sabe bem quem é.
- Isso só deve ser brincadeira.
- Acho que sabemos bem quem é. Eu corro o risco de morrer? Porque te confesso que não sei brigar, nem um pouco. _ Anne acaba sorrindo ao sair do colo de Katy, mais batidas foram ouvidas.
- Anne, eu sei que está aí, se não abrir eu vou arrombar essa merda!
- Bom, acho que nossa noite acaba aqui, gosto de você, quero dizer, gosto de ficar com você, mas acho que você tem que resolver logo essa situação.
- Eu sei, mas vou ligar pode ter certeza. _ Então a morena levanta e arruma sua roupa.
- Algo me diz que não, Anne. Apenas faça a escolha melhor para você, pense em você. _ Com isso a morena vai até a porta e a abre, antes mesmo que Samanta pudesse reagir ela se manifesta. – Não precisa me bater de novo, já estou de saída.
E vai embora, deixando a ruiva surpresa. Samanta entra na sala e ver a loira sentada no sofá com a cabeça baixa entre suas pernas. Ela respira fundo, fecha a porta e se aproxima.
- Qual a parte do fique longe de mim você não entendeu?
A ruiva nada diz, sabe que a partir de agora tudo que disser será usado contra ela, os ensinamentos policiais valiam para a vida toda.