O silêncio que se seguiu ao ataque de Brenda era espesso, carregado de tensão e perguntas não respondidas. Sophia caminhava de um lado para o outro no escritório de Alexander enquanto ele, com as mãos nos bolsos, encarava a lareira apagada. Gabriel havia saído para reforçar a segurança ao redor da casa, deixando-os a sós — e agora, não havia mais como evitar. — Chega de me proteger com o silêncio, Alexander — a voz dela era firme, mesmo que os olhos ainda estivessem vermelhos do choro. — Eu quero saber tudo. Quem é a Brenda de verdade? O que houve entre vocês? Ele virou lentamente, os olhos escurecidos pelo peso das lembranças. — Você não vai gostar do que vou dizer — confessou. — Mas merece saber. Sophia cruzou os braços, sustentando o olhar dele. Por mais dolorosa que fosse a verdade

