O sol invadia o quarto com timidez pelas cortinas entreabertas. O ar carregava um perfume agridoce de luxúria e descanso, o eco dos suspiros da noite anterior ainda pairando nas paredes. Sophia acordou lentamente, o corpo dolorido de prazer, como se cada músculo ainda recordasse o toque de Alexander. Ele já não estava ao seu lado. Sentando-se, cobriu o corpo com o lençol e escutou vozes abafadas vindas do andar de baixo. Curiosa, caminhou até a porta e ouviu Alexander falando com Gabriel em tom firme, baixo, mas com uma tensão que a fez arrepiar. — Ela não vai parar, Gabriel. Se Brenda chegou até aqui, é porque já ultrapassou todos os limites. — Concordo. Temos que agir antes que ela atinja Sophia novamente. Sophia desceu os degraus com passos silenciosos. Eles notaram sua presença ap

