A água quente da ducha escorria pelo corpo de Sophia, mas não era suficiente para apagar o calor que Alexander deixara em sua pele. Cada centímetro dela ainda vibrava por causa das lembranças recentes — o toque dele, a língua dominando seu corpo, o som da voz rouca sussurrando segredos entre gemidos. Ela fechou os olhos, deixando a água cair sobre seu rosto, tentando reorganizar os pensamentos. As lembranças vinham como flashes — uma correria, uma voz de mulher gritando ao telefone, a sensação de perigo iminente. Mas quando a porta do box se abriu e Alexander entrou nu, os pensamentos foram engolidos pela presença dele. — Você está bem? — ele perguntou, se aproximando devagar, os olhos fixos nela como se pudesse ver através da alma. Ela assentiu, mas o olhar traiu o desejo que explodia

