A brisa da manhã invadia a varanda, espalhando o perfume de jasmim que vinha do jardim. Sophia estava deitada sobre o peito nu de Alexander, seus dedos traçando círculos lentos sobre a pele dele, como se memorizasse cada detalhe. Ele a observava em silêncio, como se aquele instante fosse frágil demais para ser quebrado com palavras.
— Você lembra de tudo agora? — ele perguntou, a voz rouca, ainda carregada de desejo e ternura.
Ela assentiu, erguendo os olhos para os dele.
— Não tudo, mas o suficiente. Lembro da nossa fuga, do acidente... do medo que eu sentia, mas também da segurança que tinha com você. Você sempre foi meu porto seguro, Alexander.
Ele respirou fundo, passando os dedos pelos cabelos dela.
— Eu nunca quis que você soubesse daquela forma. Mas não podia mais esconder.
—
