capitulo 78

930 Words

n***o narrando O caveirão subiu com tudo. Barulho de motor, sirene ligada, só o ronco da ameaça vindo rua acima. A gente já sabia. Já estava esperando. A favela não dorme quando o clima esquenta. Cada canto do morro já estava na contenção, e eu, com sangue no olho, fui pro front. Os caras vieram pesados. Polícia descendo com fuzil, blindado avançando, e a intenção era clara: varrer geral. Mas não foi dessa vez. Aqui é meu território. Aqui é onde eu conheço cada viela, cada telhado, cada rota de fuga. Aqui ninguém vem brincar de soldado. Quando conseguimos explodir o caveirão, o estrondo foi coisa de cinema. O chão tremeu, o fogo subiu, e os coxinha lá dentro entenderam que não ia ser passeio. A estrutura metálica ficou aberta igual lata de sardinha amassada. Os que estavam dentro grita

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