bc

A Treze - Rainha das Rainhas

book_age16+
190
FOLLOW
1K
READ
badgirl
kickass heroine
confident
witch/wizard
queen
bold
sword-and-sorcery
magical world
another world
enimies to lovers
like
intro-logo
Blurb

A obra contará a primeira parte da história do Reino de Kylanir, dividido por uma floresta de cada elemento: Água, ar, fogo e terra, trazendo cada uma em si, sua particularidade. Nessas florestas, viviam as bruxas elementais, que detinham o poder de um ou mais elementos, tendo seu grau de periculosidade enumerados de um a treze.

Em um plano onde a Natureza é a criadora de todas as coisas e amante do equilíbrio, os humanos foram criados. E viviam em harmonia até que surge um rei tirano e ambicioso, sem honra alguma e capaz das mais diversas atrocidades. O Rei Felix mata e tortura todas as bruxas que surgem em seu caminho, e controla seu povo através do medo.

Diante desse cenário, apenas uma Treze muito poderosa seria capaz de ir contra ele, já que seu domínio está consolidado. E mesmo que houvesse uma salvadora, ela sozinha seria capaz de libertar todo um reino? Ir contra exércitos e a própria Floresta da Terra, que protege sua criação mais preciosa, os humanos?

ALERTA DE GATILHO! A história pode conter cenas sensíveis referente a tentativa de a***o s****l e tortura. Recomendado para maiores de 16 anos.

chap-preview
Free preview
Sua Vida Não É Sua
Algo me desperta, e demoro alguns segundos para me situar. O que me acordou não produziu som. Meu coração está batendo tão forte que a impressão que tenho é a de que vai sair pela boca a qualquer momento. O pânico inicial que percorre meu corpo é surreal. Quando consigo controlar minha respiração, finjo virar de lado e tiro devagar, a coberta de cima do meu corpo. Conto até três, e então me levanto, fingindo estar grogue. Tenho que ser rápida agora, antes que ela perceba o que está acontecendo. Chacoalho o corpo de July. Que abre os olhos em pânico, cubro sua boca e faço sinal para ela fazer silêncio. Ela assente e se levanta. O momento parece se prolongar, mas tudo está acontecendo em uma fração de segundos. Aponto com os olhos em direção à janela do quarto. Quando a compreensão a atinge, assente mais uma vez e se vira de lado. Silenciosamente caminho até minha cama, pego minha espada que está ao lado dela, e quando a desembainho, July acende uma lamparina. Assim que a luz preenche o quarto, consigo visualizar a figura agachada embaixo da janela. A bruxa grunhe para mim mostrando os dentes. Antes de levantar da cama ou acordar minha colega de quarto, eu já sabia. Tem uma doze no quarto. O cheiro que ela emite é de algas marinhas, verbena e lilás. Estranho que seja uma doze, está quase esquelética. O que é muito incomum já que, na ausência de uma Treze, essa deve ser uma das bruxas mais poderosas do reino. Já vi bruxas menos poderosas que essa, melhores. Que seja. A bruxa está desnorteada pela luz, e não dou tempo de reação a ela antes descer a espada, em um golpe brutal que pega seu corpo todo. Antes que pudesse gritar, a Bruxa virou cinzas. Solto a espada e caio no chão, ao lado das cinzas. - m***a! – grito para July. Seu corpo encolhido está grudado em minha memória. Uma memória que quero me livrar o mais rápido possível. Não apenas pelo olhar de pânico diante de minha espada ou do reconhecimento em seu rosto. Mas de como estava magra e esquelética. Seu rosto, que em uma outra vida deveria ser deslumbrante, está cadavérico. As maçãs do rosto fundas e olheiras pretas embaixo dos olhos. Não faço ideia de qual era a realidade dessa bruxa antes de chegar até aqui. O cheiro de medo está palpável dentro desse quarto. E sei que não é meu. - O que será que era essa? Tá sentindo o cheiro de verbena? – pergunta July. – Deve ser de 10 para cima. Sua excitação me irrita. - O que ela era não me interessa. Quero saber como ela entrou no nosso quarto. July se encolhe diante do meu tom. Ela olha envolta do quarto. - Pela janela? Respiro fundo e olho para ela, tentando controlar meu temperamento, que geralmente é incontrolável. - Sério gênio? Descobriu isso sozinha ou teve alguma ajuda? Ela cruza os braços e diz: - Para de ser tão estressada Erin, dessa vez nenhuma de nós nos machucamos. Me levanto do chão gelado, a fúria m*l contida. - Dessa vez! – grito na cara dela. – Tinha a p***a de uma bruxa dentro do nosso quarto July! No meio da noite! Ok, agora a ficha dela parece cair, mas ela apenas dá de ombros novamente e diz: - E essa bruxa era forte, deveríamos tê-la levado ao Grande Mestre. Estou tão irritada que simplesmente dou as costas a ela e vou ao lavabo jogar água no rosto. O problema não é ter uma bruxa dentro do quarto, o problema é ser pega desprevenida, imaginar o que poderia ter acontecido se eu não tivesse acordado. Não aguento mais ficar enfiada aqui. Fazem longos treze anos que estou sob a jurisdição dos guardiões. Fui entregue a eles com sete anos. E desde então, sem nunca ter sido perguntado se eu queria ou não, ser uma guerreira, fui treinada para a excelência. A excelência em caçar e m***r bruxas. Coisa que me provei ser muito boa, por sinal. Não que eu goste de ser uma rastreadora/assassina a sangue frio. Mas desde cedo aprendi que ordens são ordens. Rastreadora é só um nome bonito, já que sou ótima em encontrá-las. Ou atraí-las. Como acabou de acontecer. Às vezes rezo para não encontrá-las. Pois isso significa ter que olhar em seus olhos, muitas vezes inocentes e lhes cravar uma espada. Bruxas não tem direito a um julgamento, na verdade, não tem nem o direito de serem ouvidas. Não desde que um homem chamado Felix Knight, popularmente conhecido como rei de Kylanir - ele não é e nem nunca será o meu rei, disse que as bruxas são capazes de enfeitiçar e enganar com as palavras. O que é a maior mentira de todos os tempos. Mas como qualquer um, não posso fazer perguntas. Aliás, não fui treinada para falar, e sim para m***r. Chega a ser redundante. Minha primeira lição, se deu em meu primeiro dia de treino - aos sete anos, quando fui jogada no pátio de treinamento sem qualquer conhecimento de como me defender ou ainda, revidar. Neste dia, aprendi que: se não souber o que fazer, faça tudo menos nada. Sério, faça qualquer coisa. Empurre, corra, bata sem qualquer coordenação, mas nunca, jamais, faça nada. E foi exatamente o que eu fiz. Nada. Fiquei parada, aguardando instruções, vendo aqueles meninos e meninas – de todos os tamanhos, se batendo até sangrar. Eu tenho raiva só de lembrar, especialmente do momento em que levei um chute no estômago da minha adversária, e comecei a chorar, pedindo que parasse com aquilo. A menina olhou para o Grande Mestre, que apenas assentiu em minha direção. A menina, que hoje conheço pelo apelido: July, desferiu vários golpes em meu corpo até que eu ficasse inconsciente. Sim, não podemos para de bater até a pessoa estar mole. No dia seguinte tem mais, não espere que por causa da sua incompetência você iria ter direito a descanso. Você nasceu para servir, a sua vida não é sua. Ela é do rei de Kylanir, e uma vez guardiã, sempre guardiã. Não evoluí para essa categoria ainda. Sou um soldado e sou valiosa demais para ser desperdiçada dando treinamentos e ensinando sobre os tipos de bruxa. Eu mato mais bruxas em um dia do que a maioria das pessoas aqui matou na vida. No treinamento aprendi a ser implacável. Brutal comigo e com elas. Não me importa a dor, ou o medo e principalmente, não demonstro compaixão. No início, eu sangrava e implorava por um copo de água, ou uma pausa de um minuto apenas para tomar fôlego. E minha resposta sempre foi a mesma, apenas ditas de formas diferentes. Um soco no rosto, um chute nas pernas que era capaz de me derrubar ou uma chicotada nas costas. Como eu disse, o treinamento te lapida para aguentar situações extremas. Apanhei muito antes de aprender a bater. E quando aprendi, a raiva dentro de mim serviu de combustível para fazer todos que me desafiavam sangrar. Até que comecei a treinar com os mais velhos que eu. Aprendi a suportar e deixei de me importar com tudo e todas as coisas. O mais próximo que tenho de uma amiga ou uma pessoa de confiança é minha própria consciência. Porque July Harper é uma v***a. Desde sempre. Ela nunca se importou de ir na minha onda e sempre se aproveita das minhas conquistas. Mas fora isso, e também a pior parte, é a de que ela realmente não se importa se vai f***r com a minha vida para melhorar a dela. Ou seja, sigo sozinha. Sem amigos, e sem nunca ter alguém em quem confiar.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

O Alfa Sem Coração

read
45.8K
bc

Era pra ser você.

read
1K
bc

Rainha da Máfia

read
2.3K
bc

LOBO SELVAGEM

read
1.2K
bc

Amiga da minha IRMÃ

read
7.4K
bc

LUZ DA MINHA VIDA / LIVRO 1 SAGA DA LUZ

read
1.1K
bc

Predestinada ao Monstro

read
9.1K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook