CAPÍTULO 1

1158 Words
Continuação de; Um Amor Na Itália Tem policiais por toda parte, pedindo informações que não consigo responder, a única coisa que eu sei dizer é; Levaram minha filha... Como pude deixar isto acontecer? Estou tão sozinha e sem saída, me sinto presa em um labirinto e sei que ele está se fechando. Quem são essas pessoas? Por que levaram a Mandy? Por que tinha que ser ela? - Helena! - Max diz meu nome enquanto se aproxima assustado com tudo o que está vendo. - Levaram ela... - Digo e paro em meio as lágrimas, ele me abraça sem entender o que está acontecendo. - Levaram quem? Não estou entendendo. - Ele pergunta confuso. Demoro responder por que não consigo parar de chorar, eu deveria ter cuidado dela, deveria ter a protegido mais... prometi coisas que não consegui cumprir. Max começa a passar a mão em meus cabelos acariciando devagar, isso costumava me reconfortar, mas agora só me faz chorar mais ainda. - Me conta o que está acontecendo, Helena. - Max insiste por uma resposta. Saio do seu abraço, e ainda chorando lhe respondo sem força na voz: - Levaram a Mandy, alguém sequestrou minha filha... - As palavras saem rasgando minha garganta com laminas de fogo, eu não consigo dizer mais nada. Max me encara sem reação, as palavras estão presas. - Co...como isso aconteceu? - Ele pergunta gaguejando. - Eu pedi uma pizza e em poucos minutos alguém bateu na porta, Mandy pensou que fosse a entrega... - Paro por um segundo tentando recuperar o folego e conter as lágrimas que não para de cair - Eu... eu ouvi um grito e quando eu fui ver o que estava acontecendo, eu só vi um homem jogando a Mandy dentro de um carro... - As lágrimas começa a sair com mais força, é impossível conte-las. Max da uma longa respirada e olha ao redor observando todos os policias. - Como você deixou isso acontecer? Eu te avisei para se manter longe do Alex! - Ele grita, me assusto e todos ao meu redor também. - Eu não poderia prever esse acontecimento, e o Alex não tem nada haver com isso. - Respondo, e não sei por qual motivo estou defendendo o Alex, talvez por ele realmente não ter culpa de nada. Ou talvez tenha sim, se ele tivesse seguido o que eu falei para manter a Lilly longe, eu e a Mandy ainda estaríamos na casa do campo e nada disto teria acontecido. Alex teve culpa sim por um lado, e a Lilly também. - Não venha defender esse inseto na minha presença, você tem culpa também por a Mandy não está aqui agora, você se tornou um lixo, Helena. - Ele diz todas estas palavras com tanta segurança, e teve a audácia de me chamar de lixo. Dou um t**a em seu rosto. - O único lixo que tem aqui é você, saia da minha casa. - Digo indignada demostrando irritação. Como ele pode tentar me ferir em um momento frágil como este? Completamente s*******o e sem um pingo de respeito, não sei como ele ainda se sentia pai da Mandy. Até quando vou cometer erros de acreditar e confiar em pessoas erradas? Até quando, Helena? Max sorri estranhamente antes de ir embora, ele deve saber de alguma coisa que eu e nem esses policiais incompetentes sabe. Ou sou eu delirando, talvez... Me sento no sofá levando as mãos a cabeça, estou sem ter para onde ir. - Sra. Helena. - Uma policial me chama de repente, espero muito que ela tenha encontrado alguma coisa. - Sim. - Digo com uma grande expectativa. A policial me olha seria e responde com calma e em sua voz está tentando transmitir conforto: - Sra. Helena, infelizmente não encontramos nenhuma pista do sequestro de sua filha. Mas deduzimos que quem a sequestrou já possa ter estado aqui dentro e que já sabia coisas relacionadas a vocês duas. - Ela explica a situação e por mais que ela tentou falar de maneira reconfortante... não adiantou, a dor apenas aumentou. Quem poderia fazer algo assim com uma criança? - Chefe, encontramos isto perto da entrada da casa. - Um homem alto e moreno diz, e no mesmo instante entrega o que parece ser uma carta amassada para ela. Ela pega a carta amassada e manda o homem sair, e quando ele sai, ela desamassa a carta e lê mentalmente o que está escrito. - Essas palavras significam alguma coisa para você? - Ela pergunta enquanto me entrega a carta. Pego lentamente a carta que está em sua mão e começo a ler, na carta diz; Eu juro que eu tentei ser o melhor para vocês duas, mas Helena você não me deu escolha. Eu sei que sem a Mandy você ficará abalada, só que você já teve chances de mais, agora é a minha vez de mostrar para a Mandy que eu sou o melhor para ela. E ela irá ver isso de qualquer jeito, por bem ou por m*l. - Ah, eu... - Não sei o que dizer, não faço ideia de quem possa ter deixado isto - Eu não sei, não conheço ninguém que poderia ter feito algo do tipo. - Consigo responder para a policial. - Sra. Helena, como eu já disse; A pessoa que possa ter feito isto é uma pessoa que já frequentou sua casa. Não se lembra de alguém que possa ser um suspeito? - Ela repete algumas palavras que já havia falado e me faz outra pergunta, uma difícil. Alguém que frequentou minha casa... Max sempre frequentou, frequenta desde o nascimento da Mandy. Não... ele não faria algo assim. Alex frequentou poucas vezes e tentou fazer a Mandy se apegar a ele, e por alguns momentos conseguiu. Acho que só eles frequentou, ah, mais uma vez cheia de perguntas que não tem resposta. - É... Tem o Max que é meio como um pai para a Mandy pois participou desde o inicio da vida dela, e tem o pai biológico, o Alex. Ele apareceu recentemente por causa da Mandy, disse que queria se aproximar da filha. - Respondo meio sem jeito. A policial que ainda não sei o nome, assente com a cabeça e observa um pouco o ambiente. - Tem alguma câmera instalada pelo lado de fora da sua casa? - Ela pergunta de um modo profissional. - Não tem, mas a vizinha ao lado instalou uma que da para ver a entrada da minha casa, ela disse que colocou para ver para onde seus cães vão quando pulam a cerca. - Respondo. - Certo, irei ver se consigo conversar com sua vizinha para termos alguma forma de ver a placa do carro. Depois de responder mais algumas perguntas, a policial retira toda sua equipe da casa e vai embora, disse que assim que obter mais informações irá entrar em contato. Mandy, onde você está, querida? Por favor, volte para mim...
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