CAPÍTULO 50 CAROL NARRANDO A gente tava ali no lanche, eu e a Cris, comendo um x-tudo que m*l dava tempo de esfriar. O cheiro da chapa, a maionese caseira, aquele barulho do pagodinho lá na praça… tudo misturado num clima gostoso de sexta-feira. — Miga, vamos pegar uma cerveja pra descer com esse lanche — Cris falou, limpando a boca com o guardanapo e já apontando pro isopor do lado do caixa. Eu ri, mastigando ainda. — Tu não perde tempo, né? — falei de boca cheia. — Óbvio que não. — ela deu aquele sorriso maroto. — A vida tá aí pra ser vivida, e hoje eu tô afim de esquecer dos problema. Acabei rindo junto, porque Cris sempre tinha essa vibe. A gente se entendia sem precisar falar muito. Terminei meu pedaço, empurrei o prato pro canto e levantei pra ir com ela buscar a tal cerveja.

