CAPÍTULO 150 CAROL NARRANDO Depois que saímos do banheiro, ainda meio zonza com tudo que rolou, Dante me levou direto pro quarto. As cobertas estavam todas bagunçadas, mas nem liguei. Ele abriu o guarda-roupa, pegou uma camiseta dele e me entregou com aquele jeito prático, sem perguntar se eu queria ou não. Vesti rápido, o tecido ainda cheirando a ele, e me sentei na beira da cama pra procurar minha calcinha no meio da confusão. Ele já tava puxando a bermuda, ajeitando a corrente no pescoço e passando a mão pelo cabelo molhado quando eu senti. Um cheiro delicioso, forte e familiar veio pelo corredor, invadindo o quarto sem pedir licença. Arregalei os olhos, rindo sozinha. — Dante… tu tá sentindo esse cheiro de café também, né? — perguntei, olhando desconfiada. Ele soltou um riso baixo

