CAPÍTULO 172 DANTE NARRANDO O celular começou a tocar às 6:30 da manhã, aquele toque chato que me tirou do sono pesado. Estiquei o braço e desliguei rápido, antes que fizesse mais barulho. Virei o rosto pro lado e vi a pequena, toda espalhada na cama. O cabelo bagunçado dela ocupava quase o travesseiro inteiro, a boca entreaberta, a respiração calma. Tava pelada, a coberta caída pela metade, deixando à mostra cada detalhe que eu já sabia de cor, mas que mesmo assim me tirava o fôlego. Caralhø… a coisa mais linda do mundo, e era minha. Fiquei alguns segundos só olhando, sem coragem de mexer. A luz fraca da manhã entrava pela cortina e batia no rosto dela, deixando ainda mais perfeita. Sorri sozinho, com aquele peso bom no peito, e me levantei devagar, cuidando pra não fazer barulho e nã

