CAPÍTULO 166 PELÉ NARRANDO Saí da lanchonete com a princesa do meu lado, e o coração já tava na bala. A mão dela firme na bolsa, mas o olhar denunciava que tava na minha também. Não precisei falar nada, só botei a mão na cintura dela e guiei até a rua. O vento da noite bateu na cara, misturado com o som do pagodinho que ainda ecoava lá dentro. Encostei na moto, tirei o capacete do guidão e encarei ela. — Sobe aí, princesa. — falei firme, já entregando o capacete. — Hoje cê não vai sozinha, não. Ela riu de leve, meio tímida, mas pegou o capacete e colocou. Subiu na minha garupa e segurou firme na minha cintura. Caralhø… só esse toque dela já me deixou em outro mundo. Duro pra caralhø, tá ligado. — Se segura que eu vou te levar voando. — soltei, maroto, antes de girar a chave. A moto

