meu pecado

Trabalho

Elizabeth Jones

 Não é fácil ter que lidar com a empolgação das meninas em relação e a festa, eu não queria contar, mas tive que contar, elas estão achando super normal, mas eu não quero ir, as pessoas vão ficar olhando, apontando pra nós, ninguém leva a sério as freiras, principalmente as mais novas, acham que estamos aqui só pra fingir "ser boa", mas tem muito mais que isso, não escolhemos estar aqui.

Malu: ai amiga, não fica com essa cara, você mesmo disse que queria conhecer as pessoas.

Elizabeth: eu não quero ir na festa, sei lá, eu só não quero ir.

Camila: será que isso tem alguma coisa a ver com o gostosão, de mãos firmes?

Elizabeth: nã....- quando eu ia responder, a madre aparece.

ela nos olha, olha pra nossas posturas, e rapidamente nos sentamos nas camas, seus olhos param justamente em mim, ela me encara e começa a falar.

Madre: Eliza, por favor me acompanhe.

Elizabeth: eu fi...

Madre: agora.

olho para as meninas, fico sem entender, será que.... a Leticia não iria fazer fofoca né? ou iria? eu nem tive culpa de nada, por um lado ele não poderia estar lá e, outra ele me salvo, eu não teria caído se não tivesse me assustado com ele. Me levanto calmamente, indo em direção dela, que me analisa das cabeças aos pés, abaixo o olhar assim que começo a me sentir constrangida, assim que passo por ela, ela sai do quarto e fecha a porta, começa a andar rápido na minha frente, com passos firmes, como se estivesse brava, ela entra com tudo na sua sala, sem me esperar, paro um pouco e respiro fundo, sabendo já que estou encrencada, entro na sala, e fecho a porta atrás de mim, fico olhando para mesa, esperando ela falar algo.

Madre: não vai se sentar, ou vai ficar ai parecendo uma estatua?

Elizabeth: eu estava esperando sua aprovação madre.

Madre: você não pediu minha aprovação quando estava se agarrando com o Sr. Gael.

assim que sento, arregalo os olhos pra ela, não acreditando no que ela disse, eu já mais faria isso.

Elizabeth: e..eu não fiz nada.

Madre: não se mentem na casa de Deus menina, não aprendeu nada, até hoje.

Elizabeth: mas eu não fiz isso, eu já faria isso, eu só o ajudo com as obras, ele me ensina algumas coisas, mas nunca fiz tal coisa que a senhora esteja me acusando.

Madre: mas me disseram que vocês estavam se agarrando, eram pessoas de confiança minha.

Elizabeth: QUEM DISSE? ME DIZ, QUERO QUE COLOCO A PESSOA NA MINHA FRENTE

Madre: olha o tom menina, te expulso daqui em dois segundos.

Elizabeth: em tão faz, você só sabe punir e maltratar as pessoas, não sei como pode ser madre de convento.

só sinto meu rosto sendo virado para o lado, com tapa forte que recebi, me fazendo desequilibra e cair na cadeira, meus olhos rapidamente se encheram de lagrimas, mas não permiti que as lagrimas caísse.

Madre: quando seus pais faleceram, eu aceitei você de bom grado, cuidei, te alimentei, pra que, pra você ser uma ingrata comigo, Leticia cuidava de você dia e noite, eu as vezes revezava com ela...-

Elizabeth: eu nunca faltei com respeito de ninguém, mesmo muitos da irmãs mais velhas, me tratando m*l, ou até mesmo as crianças daqui, e a irmã Leticia não tinha o direito de mentir sobre a minha pessoa, eu me do o respeito.

Madre: não foi a irmã Leticia, ela me falo o acontecido, e me falo que fui proibida a receber punição, e eu queria saber o por que ?

Elizabeth: então quem foi, não mude de assunto.

Madre: você esta bem atrevida né garota, foi a irmã Salete, ela falo que viu você entrar no banheiro, e após começar a cantar o Gael entro atrás.

as lembranças daquele dia vem na minha mente, me fazendo sentir uma sensação boa mas estra no corpo. Balanço a cabeça me recompondo, e volto a falar.

Elizabeth: mas eu juro madre, eu não fiz nada, e eu falei pra ele sair, porque se não eu poderia levar outra punição por culpa dele, foi só isso que falei, e o momento que ficamos próximo, foi quando eu quase cai, mas ele me seguro a tempo.

Madre: ai Deus, o que eu faço agora, me diz Eliza? não tenho nenhuma ideia... 

elizabeth: ma....

Madre: você ficara  afastada dele, até ele termina as obras, depois é a mãe dele que vira e ficara tudo bem.

Elizabeth: mas eu estou aprendendo muitas coisas com ele, não me tire isso.

Madre: quero que faça isso pelo menos uns 5 dias, até esse zun zun passar, entenda o meu lado, estou lhe protegendo, caras como ele só querem iludir e engravidar meninas como você.

Fiquei meio balanceada com as palavras que me foram lançada, ele não esta fazendo isso, ele me ensina muita coisas, mas acho que nenhuma é com a intenção de me levar pra cama, como já ouvi duas pessoas falando, eu sei que ele é esse tipo de pessoa, mas ele não faria isso, ele me vê como uma menina ainda.

Madre: entendeu Eliza? 

Elizabeth: entendi madre, só 5 dias né? não quero me prejudicar por causa de fofoca.

Madre: é, mas toma cuidado.

Balancei a cabeça em sim, sai da sala dela, e fui para a cozinha, encontrando as meninas jantando, me sento ao lado delas, Malu me alcança um prato, começo a comer, enquanto sinto os olhares delas sobre mim.

Elizabeth: o que foi?

Malu: o que ela queria?

Camila: nos preocupamos com você, mas também somos curiosa amiga.

Rio com a curiosidade de Camila, e começo a falar tudo que aconteceu, meu desentendimento com a madre, o meu afastamento do Gael, por conta de fofoca da vaca da Selete, essa mulher me paga, conto tudo, elas me olham por um tempo, e depois me abraçam, me sinto confortável, elas são as únicas coisa que tenho nessa vida, o resto sei lá se um dia eu vou conseguir, sempre quis ter uma família, filhos, um marido amoroso, que fosse meu companheiro, que me apoiasse em tudo, e me desse força quando eu precisasse, mas acho que não irei conseguir, não enquanto eu viver no convento, a madre falo tão m*l do Gael, mas ele nunca foi esse tipo de homem comigo, ao contrario dos homens que vem nas missas, eu sempre sinto seus olhares sobre mim, um olhar que me da arrepio, é nojento, é como eles estivessem procurando uma brecha nas minhas vestes, comentei com Leticia sobre isso, e ela pediu para eu nunca ficar sozinha quando tiver missa, nem eu nem as meninas, não falo mais nada, só isso, mas mesmo assim o medo ainda existe,  mas com Gael me sinto tranquila, ele me irrita, mas não me causa medo.

Depois que terminamos o janta, limpamos tudo e seguimos para os nossos quartos, cada uma foi para o seu quarto pegar suas coisas para tomar banho, pego tudo o que eu preciso  e saio do quarto encontrando elas ali, vamos até o banheiro e cada uma entra em uma cabine e toma o seu banho, depois saímos e nos vestimos, nunca tivemos vergonha de nós três, e desde o dia que nos conhecemos já viramos amigas, e não dos desgrudamos mais. A sim que terminamos a nossa higiene, fomos para o nossos quartos, nos despedimos e cada uma seguiu o seu caminho, guardei as coisas, estendia a toalha e, finalmente me deitei na minha cama, me tampei até a cabeça, afundando meu rosto no travesseiro, em questão de segundos eu apago.

Gael Smith

O dia foi longo hoje, senhor,  tinha muito pepino pra resolver na empresa, o convento não me trás tanto estresse, mas ainda assim me estressa, ainda mais depois que fiquei sabendo que a esquentadinha foi punida, "esquentadinha" Gael, ta dando apelido para as pessoas mesmo? balanço a cabeça rindo comigo mesmo, tiro a gravata do meu pescoço, tiro o meu palito e jogo em cima da cama, saio do quarto descendo as escadas indo em direção ao meu bar,  preparo um copo com gelo e coloco dois dedos de uísque, derramo tudo de uma vez só, mesmo a bebida estando gelada, desce rasgando a garganta,  balanço a cabeça pra esquecer a sensação que é boa e r**m ao mesmo tempo, e me pego lembrando da respiração de Elizabeth perto de mim, perto o suficiente para eu morder aquela boca carnuda, minhas mão aprofundada em seu corpo, sentindo ele todo arrepiado em minhas mão, solto uma risada, e encho outro copo, virando o completo em minha boca, não posso pensar nessas coisas, é pecado, ela é a p***a de uma freira, olho pra baixado vendo o volume se formando em minha calça, ai senhor me perdoa, começo a pensar em outras coisas,  e me vem o rosto daquela madre, ela vai ver o dela, quem ela pensa que é pra punir os outros, minha mãe não pode saber disso, tenho que conversar com ela antes das obras acabarem.

 olho no celular e vejo mensagem da minha mãe perguntando se irei demorar muito, mando uma mensagem avisando que já irei. Tinha até esquecido desse jantar, minha mãe quer que eu conheça a filha de uns amigos deles, ela acha que esta na hora de encontrar alguém, e garantir um neto pra ela, já disse pra ela não se preocupa com isso, mas ela é persistente, não aceita um não como resposta, espero que seja bonita pelo menos, se não vai ser só perda de tempo, de ambos os lados. Achei que depois que ela conseguisse o convento as coisas, esse tipo de coisa iria se acalmar, mas pelo visto não a calmo, ela também esta ansiosa, esta louca pra tudo ficar pronto, disse que tem vários projetos, e Elizabeth também, me deu varias ideias, quando ela esquece que eu a irrito ela se abre, e começa a falar, falar e falar, e eu gosto de ouvir, parece até estranho, nunca passei mais de dois minutos em uma conversa com alguém que não resultasse em cama, claro tirando as que trabalham comigo, o resto é só sexo, mas Eliza tem um jeito que faz a gente prestar atenção nela, sem muito esforço, e isso é um problema grande, muito grande.