Quando finalmente pensei que a minha vida tinha tomado um rumo, pois dei um basta e havia deixado para trás um relacionamento de 4 anos que só me atrasava e afastava de mim pessoas a quem amo, eu estava tão perdido de mim mesmo que chegou ao ponto de eu me perguntar...
Quem é o Anthony de verdade?
Os meus princípios e amor-próprio acabaram, e eu vivia perdido num ‘looping’ sem fim, até que um dia reuni forças e tomei coragem de mudar, de soltar, deixar ir o que me trazia opressão...
Foi quando a bomba explodiu no meu colo, me fazendo me sentir sem saída e incapaz de ser ou fazer alguém feliz.
Eu devia os proteger e não os protegi...
Há exatamente 12 anos, eu abria mão dos meus sonhos e as minhas convicções para viver a minha vida com uma mulher que aprendi a ter amor e afeto, na verdade, os meus sentimentos em relação a ela eram muito confusos, está mais para um carinho e cuidado, não sei definir o que sinto, apenas sei que tenho um senso de dever com ela devido ao meu bebê.
Carinho? Como assim?
Sim, porque não posso definir ou nomear que seja amor o que sentia, pois conheço o amor, vivia num lar onde vi de perto o que é o amor verdadeiro, vivido entre um homem e uma mulher, os meus pais vivenciaram isso todos dias, o que sentia por ela não chegou nem perto disso...
Na verdade, eu defino que foi como uma necessidade e comodismo, do que necessariamente amor.
Ultimamente tenho refletido muito sobre a direção que a minha vida tomou, sobre como mudei os meus conceitos e tive que amadurecer muito cedo, principalmente por ter sido pai aos 19 anos.
Eu tinha acabado de ingressar na faculdade, estava cheio de sonhos e expectativas, eu já trabalhava por meio período na empresa do meu pai e do meu tio, ao qual trabalho até hoje, a Lenno-X Corporation, amo o que faço, desde novinho tanto eu como o meu primo fomos preparados para assumir as empresas, por mais que os Segno também tivessem muitos negócios, nos amávamos o ramo de Tecnologia Da Informação, então assumimos os negócios dos nossos pais.
FLASHBACK ON
Melanie foi minha primeira namorada, amor de adolescente, e nessa época eu era um pouco tímido como o meu pai, hoje me considero a dona Suellen todinho, desinibido e sem nenhum pouco de vergonha, mas no passado eu tinha o jeitão dele, eu era muito bobo, pois pensei que estava apaixonado por ela, eu tive fui abandonado por outra pessoa antes dela e ela apareceu na minha vida na época que eu esperava essa pessoa, eu estava carente e chateado, ela que deu em cima de mim todos os dias e praticamente se auto denominou a minha namorada, eu cedi e assim pensei que tinha me apaixonado perdidamente.
Mas tudo virou um verdadeiro tormento, ela não aceitava o que eu gostava, as minhas lembranças boas e desdenhada dos meus esforços de tentar fazê-la feliz, porém na minha mente ela não fazia por m*l, primeiro ela conquistou a minha confiança como uma boa amiga, depois mudou e eu estava tão cego que acreditava que ela estava num dia r**m, ou até mesmo era seu jeito de ser, por diversas vezes briguei com os meus pais, pois eles tentavam abrir os meus olhos, ela não os suportava, minha mãe e eu sempre fomos muito unidos, porém Melanie tinha ciúmes do meu relacionamento com a minha mãe, ela fazia a minha cabeça contra eles, e eu nunca percebi isso, Theodoro falava constantemente sobre o assunto com o intuito de me alertar, então passei a notar, até que um dia eu cansei e resolvi pôr um fim na situação que já estava insuportável.
Eu realmente via o esforço da minha mãe, ela se dedicava ao máximo para se aproximar Melanie, porém ela não suportava a minha mãe, que foi se cansando de tentar se aproximar. Sempre segurei as pontas, pois ficava dividido entre a minha namorada e a minha família, isso aos poucos foi me deixando saturado, óbvio que as escamas dos meus olhos foram caindo e eu fui observando quão m*l ela tratava a minha família.
A minha família que no caso eram meus pais, tios, tias, primos e o meu primo Theodoro que é como um irmão para mim, não gostavam dela, na verdade, nunca gostaram, ela não fazia questão de se aproximar deles, do contrário, quando mais longe deles, era melhor, isso incomodava-me muito, por mais que eu gostasse dela, com um tempo viver em pé de guerra cansa...
E eu já estava muito cansado.
Theodoro que é um lord e sempre foi gentil com as mulheres, mesmo que algumas vezes elas não merecessem, a sua conduta sempre foi de um homem cortês, todavia com ela, o Theo simplesmente não fazia nem questão de sorrir quando a via, ele não a suportava e não fazia questão de esconder isso, confesso que isso me incomodava e até hoje me incomoda, ele não é meu primo, é o meu irmão…
Era tão chato a situação que chegou ao ponto de não permanecerem no mesmo ambiente, se ela chegava, ele saia, o Theo que sempre foi brincalhão, na frente dela não ele era sério e fechado, nem um sorriso dava, Theodoro não é assim, ele não é muito de xingar com eu, porém com ela, ele não segurava a língua, então eu meio que evitava o encontro dos dois, e quando nos encontrávamos nós não mencionamos o nome dela, eu estava gradualmente me isolando da minha família e dos amigos.
Um dia ele me contou que ela pediu para ficar com ele, e quando fui interrogá-la em relação a isso, ela disse que foi brincadeira, porém Theodoro, cortou relações com ela.
Estávamos há cerca de um ano e meio morando juntos, e o nosso relacionamento estava desgastado, devido à personalidade egoísta de Melanie.
Eu a presenteei com um apartamento perto do meu, éramos vizinhos, embora tivesse o meu apê, eu ainda ficava bastante tempo na casa dos meus pais, eu amo de verdade estar com eles, porém com a faculdade e o trabalho, ausentei-me um pouco, passeando assim a morar de vez no apartamento.
Mesmo tendo onde morar, Melanie dormia no meu apartamento, e gradualmente ela foi trazendo os seus pertences, não percebi ao certo quando ela se mudou de vez, até que chegou o momento de estarmos morando juntos.
Eu mimava-a muito, de joias a artigos de luxo, eu dava-lhe tudo que queria, nunca me importei com valores... Ela queria, eu dava, ela não era da mesma classe social que eu, embora a sua família vivia confortavelmente, eu sei que os privilégios que tive ela não tinha, então eu não negava nada para ela, realmente fiquei feliz em proporcionar-lhe conforto, embora seja bilionário, eu trabalho muito, eu amo o que faço, hoje ela vive melhor, ela sonha ser modelo, e já lhe deixei encaminhada para realizar os seus sonhos, e os da sua família também, paguei as dívidas da empresa do seu pai, e agora os vejo bem, e sinto-me bem por prover no que pude, para ele, a sua esposa e as suas duas filhas, eles são boas pessoas, tratam-me muito bem, faço de tudo para me dá bem com eles, queria que Melanie fizesse o mesmo esforço para ser assim com a minha família...
Certo dia eu cheguei em casa, eu estava exausto, por conciliar trabalho e faculdade, era muito cansativo a minha rotina diária.
Melanie estava na sala assistindo tv, cheguei e dei-lhe um beijo e fui até o meu quarto.
Eu nunca gostei muito desse lance de dormir junto, portanto dormíamos em quartos separados, ela ficava muito chateada com isso no início, logo acostumou-se com o meu jeito, eu permanecia com ela até ela adormecer, só então eu ia para o meu quarto, demorou um bom tempo para que ela se acostumasse, mas enfim ela acostumou-se.
Estou terminando meu banho, de olhos fechados e com as mãos apoiadas na parede enquanto a água caia sobre o meu corpo, ela entrou se esfregando em mim, como eu sempre gostei e muito de sexo, não neguei fogo, eu coloquei-a virada para parede e a deixei empinadinha para mim, descontaria o meu stresse e ficaria mais relaxado.
— Empine-se para mim Melanie... Que eu vou te comer gostoso.
Slep!
Dei uma tapa forte na sua b***a, ela arqueou o corpo, gemendo, como uma safada, ela sabia que quando eu estava estressado, eu gostava de f***r, mas antes de tudo, o prazer de minha parceira, era a minha prioridade, verifiquei se ela estava molhadinha, a safada estava e muito, não pensei duas vezes, eu entrei de uma só vez dentro dela, forte e duro.
Ela gritou com a invasão.
— Ahhh, Anthony...
A minha mão habilidosa alternava entre os seus s***s e o seu c******s, sempre fui muito generoso quanto a isso, só me permitia gozar, quando a minha parceira, já virara os olhos várias e várias vezes.
Enquanto puxava os seus cabelos me dando acesso ao seu pescoço e ouvido, ao qual eu falava obscenidades, a ouvindo gritar de t***o, eu sou um homem de atitude, se quero, não faço muitos rodeios.
— Goza sua safada!
Slep!
Dou uma tapa forte na sua b****a, e ela gritava que nem louca para eu a f***r mais rápido, sai todo e entrei de vez, repeti esse movimento algumas vezes, fazendo-a gozar, porém, eu não gozei, eu ainda estava duro, a virei de frente para mim e enrolei as suas pernas na minha cintura e a penetrei novamente, esmagando as suas nádegas nas minhas mãos enquanto chupava os seus p****s sem dó, a fodi freneticamente do jeito que eu gosto, gozamos juntos.
Ela terminou o seu banho e saiu do banheiro, e eu fiquei ali terminando o meu banho.
Era a mesma coisa de sempre…
não havia sentimentos, apenas desejo e luxúria, pensando que não era assim que um relacionamento deveria ser...
Eu estou fazendo sexo por fazer, óbvio penso no prazer dela sempre, entretanto sexo não é motivos para um relacionamento, faltava algo.
Sai do banheiro pensativo...
Porque eu me sinto dessa forma?
A minha mãe disse que oraria para que um dia as escamas caíssem dos meus olhos.
E por estranho que pareça, nesse momento foi como se as as escamas caíssem dos meus olhos e eu enxergasse com clareza, pois comecei a ver com clareza que a Melanie não era para mim, o seu jeito não se moldava ao meu, não tínhamos os mesmo ideais, só estávamos juntos por necessidade e comodismo.
Não a toquei depois daquele dia, eu não tinha mais vontade e muito menos desejo, comecei a ver coisas que eu não via, certo dia a minha mãe mandou um vestido da nova coleção pedindo para que ela o vestisse, na festa da família, ela vestiu forçada, e durante a festa trocou-se mesmo as pessoas dizendo que ela estava linda no vestido, vi ela destratando a minha família, até os empregados, isso estava deixando-me confuso.
Até que já fazia quase dois meses que não tínhamos mais nada e o nosso relacionamento já estava r**m, a vi se aproximar da minha família, mas já não gostava mais dela.
Arrumei minha mala e pus no carro, só estava esperando ela chegar para lhe avisar que continuaria lhe ajudando a se manter, e que só não queria mais estar em um relacionamento.
Depois de conversar com ela, ela parece em estado de transe, olhando para baixo, de repente ela começa a chorar enquanto me fala.
— Anthony, você não pode terminar comigo.
— Mas eu não te amo Melanie, não adianta persistir nesse relacionamento.
— Estou grávida Anthony! — Ela me disse em prantos.
Grávida...
— O que? Como assim grávida? — Parece que bateram forte em minha cabeça, por alguns instantes fico, fora de órbita, o meu chão sumiu, enfim recobrei a consciência, e encho o meu peito de emoção, eu sempre sonhei em ser pai, e mesmo que eu não a ame, eu vou tentar amá-la pelo meu bebê.
— Estou com 2 meses, Anthony.
Sem pensar me abaixo a sua frente e beijo sua barriga e parece que os planos que eu tinha para o término, sumiram como neblina da minha mente e só via que agora eu tinha um serzinho para cuidar.
— Oi meu bebê, você é muito pequenininho, mas queria que soubesse que eu sou papai, e estarei sempre aqui para você, ele vai cuidar de você e da sua mamãe.