Daren
Quem ameaça o que é meu… já assinou a própria sentença.
Simples assim.
Não importava quem era. Se era da minha facção, da milícia, da polícia ou um maluco qualquer querendo testar meu nome.
A p***a do bilhete deixado na porta da ONG foi um erro.
Um erro que ia custar caro.
Li aquelas linhas tortas com as mãos firmes e a mente já fazendo a matemática da morte.
“Agora que você é dele, é só questão de tempo.
A gente mata ele. Ou começa por você.”
As letras tortas não me diziam muito.
Mas a intenção… dizia tudo.
Eva tremia quando me entregou.
Eu não.
Frio. Racional. Calculado.
Reagi do mesmo jeito que reajo desde o dia em que encontrei minha irmã morta: com controle letal.
Amar é permitir que o medo entre.
Mas matar é garantir que ele não fique.
Naquela noite, reuni os m
