Eva Daren desapareceu. Não fisicamente — ele ainda reinava no alto da favela, uma sombra onipresente que se estendia por cada viela, ainda era o nome sussurrado nos becos úmidos, o som dos passos que faziam os outros abaixarem os olhos, tremendo sob o peso de sua reputação. Seus homens, as sentinelas silenciosas, continuavam a patrulhar, e o fluxo de ordens e informações não cessava. A estrutura de seu poder permaneceu inabalável, um lembrete constante de sua presença dominante. Mas emocionalmente… ele se apagou de mim. Foi um silêncio ensurdecedor que se seguiu ao último encontro, uma ausência que pesava mais do que qualquer presença. Nenhuma mensagem, nem mesmo um sinal anônimo. Nenhuma visita, nem um vislumbre fugaz de sua silhueta familiar ao longe. Nenhum daqueles olhares que queima

