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1541 Words
Christopher  Tentei chegar lá da maneira mais normal possível, pra que o clima não pesasse e não ficasse estranho, já que não tinha nem uma semana que nós dois começamos a sair e já estávamos morando juntos, mesmo que por pouco tempo.  O caseiro já estava à minha espera e depois de se apresentar como Armando, ele abriu a garagem subterrânea para que eu guardasse o meu carro.  Assim que saí do meu carro e observei aquela garagem, meu queixo caiu. Contei pelo menos 15 carros de luxo. Era estranho Dulce ter tantos carros e só usar um.  Depois de pegar minhas malas, o caseiro me levou até a parte interna da casa, por uma escada que levava até uma porta da cozinha.  Uma senhora estava terminando de cozinhar o jantar.  — Senhor Uckermann, essa é a cozinheira, Rosa. E Rosa, esse é o amigo da senhorita Saviñon que passará um tempo aqui. — Armando nos apresentou formalmente.  — É um prazer, senhor Uckermann. Espero que goste de estrogonofe de cogumelos. — ela sorriu.  — Na verdade, eu nunca provei, mas o cheiro está excelente. — ela pareceu muito satisfeita com a minha aprovação, como se ansiasse por aquilo.  — Bom, a senhorita Saviñon deve estar esperando na sala de jantar. — Armando acenou para que eu continuasse o seguindo.  E lá estava ela, concentrada em seu laptop, usando óculos, vestindo uma calça de moletom e uma camiseta de pijama. Descalço, com o cabelo desgrenhado num coque e totalmente sem se importar com a postura que tinha ao estar sentada. Essa era a Dulce que eu amava ver.  — Christopher! Que bom que chegou. — ela sorriu e fez sinal para que eu sentasse ao seu lado. — Armando, Rodolfo já foi embora, será que você poderia levar as malas do Christopher para o meu quarto?  — Sim, senhorita. — ele pegou as malas e se dirigiu até a sala de estar, onde ficava a escadaria.  — Rodolfo é o meu mordomo. Você vai conhecê-lo amanhã, junto com os outros empregados.  — Quantos empregados você tem? — eu estava impressionado e curioso.  — Ah... — ela pareceu pensar. — Contando com a empresa, uns trezentos. — riu. — Mas aqui em casa são só nove.  — Meu Deus, por que uma mulher precisa de tanta gente cuidando da casa dela? Você mora sozinha. — falei como se fosse óbvio.  — Eu tenho um caseiro, uma cozinheira especialista em pratos veganos, uma governanta, um mordomo, três faxineiras, um jardineiro e um motorista que atualmente está de férias. — suspirou. — Pra mim parece necessário. Além disso, eles trabalham aqui desde que meus pais e meu irmão moravam comigo. Não tive coragem de demiti-los.  — Você sempre teve um bom coração, só o escondia embaixo de uma tonelada de pedras.  — a abracei de lado e beijei sua bochecha, fazendo seus óculos entortarem um pouco. — Não sabia que usava óculos. — eu disse os ajeitando.  — Só em casa. Na empresa eu uso lentes de contato.  — Você é uma caixinha de surpresas, senhorita Saviñon.  — Pode me chamar só de Dulce? — falou sem jeito. — É que todo mundo me trata de maneira formal o tempo todo e eu quero que você me trate como alguém normal.  — Por que? — apoiei meu queixo em uma das mãos, ansiando que ela dissesse o que eu queria ouvir.  — Porque eu gosto muito de você. — sorriu sutilmente.  — Como o Bernardo te chama mesmo? — parei pra pensar. — Dul. É uma ótima forma de me aproximar mais de você.  — Eu gosto desse apelido.  — E eu gosto de você.  Tirei os óculos dela e segurei seu rosto para beija-la, algo que estava pensando em fazer desde que saí do apartamento da Annie. Eu ficava cada vez mais viciado na Dulce e cada beijo, cada toque, cada palavra, me faziam ter vontade de te-la cada vez mais.  Corri minhas mãos para dentro de sua blusa e fiz menção de levantá-la, mas ela segurou meus pulsos.  — Primeiro o jantar. — sussurrou sobre os meus lábios. Eu me afastei ainda segurando um sorriso no rosto. — Gosta de estrogonofe?  — Quem não gosta? Principalmente de frango. — falei sem pensar e ela me olhou com repreensão. — Desculpa, eu sei que você não come carne.  — Nem carne, nem nada que contenha produtos de origem animal.  — Quando foi que você perdeu o seu paladar? — fiz uma piada e recebi um tapa no ombro em resposta, seguido de uma risada da parte dela.  A cozinheira trouxe o jantar e no final, até que eu havia gostado do estrogonofe de cogumelo.  Dulce parecia muito feliz ao me ver gostar do tipo de comida que ela consumia.  Quando terminamos o jantar, ela me levou até o seu quarto e começou a me explicar onde ficava cada coisa.  — Acha que eu me precipitei em decidir sozinha que você vai dividir o mesmo quarto que eu? — perguntou, pausando suas explicações.  — Não, tudo bem.  — Se você preferir ficar num quarto sozinho, é só me avisar.  — Tá tudo bem, sério. Fiquei aliviado em saber que ia ficar com você no seu quarto. Me sentiria um pouco intimidado ficando sozinho num desses cômodos enormes. — rimos.  — Ótimo. Vem, vamos arrumar suas coisas no closet. — ela deu as costas, mas eu segurei sua mão e a puxei para perto de mim.  — A gente pode fazer isso depois? — abracei seu corpo.  — Depois? — arqueou a sobrancelha.  — É que agora eu queria um presente de boas vindas... se não for pedir muito, claro.  Sem que eu esperasse, ela me empurrou fazendo com que eu caísse deitado na cama. E então, sentou sobre mim.  Nos beijamos de forma intensa, sem tempo para sermos suaves e leves.  Deixando meus instintos me guiarem, eu rolei para o lado, ficando por cima dela, mas num movimento rápido, ela me empurrou voltando ao seu posto sobre mim.  — Eu sou sua chefe, eu que mando nessa situação. — falou de forma sexy.  — Estou às ordens. — respondi no mesmo tom.  Tornamos a nos beijar e logo começamos a nos livrar de nossas roupas, sem nenhuma cerimônia.  Quando me dei por mim, ela já estava pulando para cima e para baixo, enquanto eu entrava e saía do seu interior quente e molhado.  Dulce fazia movimentos perfeitos que me davam todo o prazer que eu queria sentir, com seu rebolado, suas mãos que trabalhavam apertando e arranhando o meu tórax e como complemento, ela gemia alto, jogando sua cabeça para trás.  Ela estava começando a ofegar, então a puxei para abraça-la e enquanto nos beijávamos, eu empurrava e puxava o quadril dela, mantendo o movimento sincronizado dos nossos corpos.  Fiquei por cima dela e mantive as minhas estocadas rápidas, enquanto olhava fixamente em seus olhos. Ela sorria enquanto gemia o meu nome e olhar pra ela daquela forma me deixava ainda mais sedento.  Sentindo uma dose de adrenalina correr por minhas veias, eu a ergui, ficando de pé com as pernas dela envoltas em meu corpo e a encostei na parede, continuando os meus movimentos.  Ter Dulce tão solta daquele jeito me fazia querer t*****r com ela por todo o quarto e talvez eu fosse mesmo fazer isso.  Ainda com ela em meus braços, eu parei o que fazíamos e fui até o seu closet, onde havia uma bancada de acessórios no centro. Passei meu braço sobre a superfície, jogando tudo no chão e a deixei sentada ali. Depois, voltei a me encaixar dentro dela e nós pudemos continuar.  Ela apoiou suas mãos sobre a bancada e jogou seu corpo para trás, tornando a rebolar.  Continuamos ali por mais uns vinte minutos, mas eu precisava de mais, mais experiência, mais fervor.  A peguei no colo novamente e fui até o banheiro do quarto. Entrei no box, liguei o chuveiro e a larguei. Ela logo atacou os meus lábios e deixou que sua mão boba descesse até o meu m****o. Dulce começou a me masturbar enquanto me beijava e sinceramente, ela sabia como fazer aquilo até melhor do que eu.  Estava quase chegando lá, mas precisava fazer isso estando dentro dela, sentido-a ter um orgasmo junto à mim.  A levei de encontro à parede e a virei de costas para mim. Ela logo abriu suas pernas e eu me encaixei em sua i********e.  Enquanto finalizava o nosso ato, eu corria meus lábios por seu pescoço, orelha, costas e toda a extensão de sua pele.  Tudo nela me deixava louco, desde sua personalidade forte e desafiadora, até a menina doce e bondosa que ela era quando estava apenas comigo. Tudo isso me fazia querer mais e mais de Dulce.  Chegamos juntos ao ápice e depois de respirar fundo, ela virou de frente à mim e nós nos beijamos. Depois de um banho juntos, nós vestimos nossos pijamas e deitamos de conchinha em sua cama.  — Estou vendo que te ter aqui vai ser bem gratificante. — ela disse, acariciando meu braço.  — Já está sendo. — dei um beijo em seu pescoço.  Não demorou muito até que nós dois pegássemos no sono. Estávamos mesmo muito cansados.
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