CAPÍTULO 48 ALINE NARRANDO O despertador tocou ainda escuro. Eram cinco e meia da manhã. O barulho estridente cortou o silêncio do quarto e me fez abrir os olhos devagar, com a cabeça ainda meio pesada do dia anterior. Respirei fundo, joguei o lençol pro lado e sentei na cama. O chão tava frio, e a claridade quase não existia, mas a rotina não esperava ninguém. Fiquei ali por alguns segundos, só com os pés no chão, encarando o nada… até lembrar que eu precisava levantar. Levantei devagar, bocejei alto, estiquei os braços e fui direto pro banheiro. Fechei a porta, amarrei o cabelo num coque alto, tirei a blusa de dormir e liguei o chuveiro. Esperei a água esquentar, e quando caiu no meu corpo, parecia que eu tava sendo acordada à força. Deixei a água escorrer pelas costas, molhar o rost

