Caveira narrando Eu não sei se naquele momento eu tava aliviado por tê-la por perto, arrependido por ter deixado ela sair de casa daquele jeito, ou simplesmente com uma vontade incontrolável de resmocar ela ali mesmo, em cima da mesa do camarote, na frente da p***a toda. Dei o papo da saia dela, falei na moral — ou melhor, na minha moral —, porque aquela peça minúscula marcando a b***a toda era uma afronta pública. E eu já sabia. Se ela inventasse de descer até o chão na hora que começasse o funk, a calcinha ia aparecer e aí, parceiro… eu ia jogar ela no meu ombro, sair arrancando ela dali sem dó, sem conversa, nem que eu tivesse vindo de moto, nem que eu tivesse que levar ela a pé. Ela não ia continuar sambando daquele jeito. Isso eu sabia. Logo depois que eu passei o papo firme no ou

