Capítulo 128

1122 Words

Karina narrando Eu não sou só um corpo bonito. Eu sou inteligência vestida de provocação. Sou perigo de salto alto. E ele, esse homem que acha que me comanda, que me tem, não percebe que sou eu quem está no controle. O “serviço” é parte do acordo. Mas o meu verdadeiro trunfo está no que vem depois. No que eu sei. No que eu posso vazar. No que eu posso cobrar. O que ele me dá, ele me paga em dinheiro, presentes, viagens e joias. Mas o que eu retiro dele em informação… ah, isso, meu amor, não tem preço. Quando eu termino o que ele chama de “serviço”, eu olho direto nos olhos dele. E pergunto: — Agora a gente pode conversar? Ele solta uma risada curta, me oferece o charuto. Eu recuso com charme. Me sirvo do vinho caríssimo que ele deixou ali no balde de gelo. — Fala. O que é que você

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