Capítulo 11

1069 Words

Debora narrando Meu coração tremeu. Tremeu mesmo. Mas não foi de medo, não. Foi daquela p***a de verdade crua que ele jogou na minha cara com uma naturalidade absurda. Sem rodeio, sem charme barato, sem joguinho. Só verdade. Tão limpa, tão reta, que parecia que ele tava arrancando um pedaço de mim enquanto falava. E era isso que me desestabilizava. Porque agora ele era outro. Não era mais o Guto das tardes no beco, das mãos suadas na minha coxa dentro do colégio, das brigas por ciúmes de adolescente. Agora ele era o Caveira. O dono da p***a toda. E não era só o nome, era o peso que isso trazia. Era o olhar carregado, o cheiro de pólvora que grudava na pele dele, a quantidade de mulher que grudava nele sem que ele fizesse esforço nenhum. Era a p***a da postura de homem que não se curva

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD