bc

Desejo ser sua esposa

book_age18+
1
FOLLOW
1K
READ
contract marriage
HE
office/work place
childhood crush
lies
secrets
like
intro-logo
Blurb

Sempre o amei em silêncio. Adrián Montenegro foi meu melhor amigo e minha condenação. Amá-lo sabendo que seu coração pertencia a outra foi minha maior punição. Por um acordo, acabamos casados... sem amor, sem promessas, apenas um trato que me obrigava a fingir que não doía tê-lo tão perto e tão longe ao mesmo tempo.

Com o tempo, a presença dele se tornou minha necessidade. Cada olhar, cada noite compartilhada, me fez acreditar que eu poderia conquistar o amor dele, que talvez pudéssemos formar uma família. Minha mãe dizia que o amor se conquista, e eu lutei com todo o meu ser, até me esquecer de mim.

Mas o destino foi c***l. Eu acordei, e em seus olhos vi a verdade que sempre quis negar: ele nunca deixou de amá-la. E eu fiquei com o segredo que guardo em meu ventre, a única parte dele que realmente me pertence.

chap-preview
Free preview
Episódio 1
VALERIA A pressão sobre meus pulsos era de ferro. Minhas mãos, cravadas na cama de cada lado da cabeça, já não me pertenciam. Adrián as segurava com uma mão, enquanto a outra me abria as pernas com uma brusquidão que me tirava o ar. — Não. Consegui me debater, arquear as costas, qualquer coisa para escapar do peso do corpo dele, tão enorme e conhecido sobre o meu. — Adrián, não! Era inútil. O seu olhar, penetrante e concentrado, não se alterou. Um grunhido rouco saiu da sua garganta. — Sim. A palavra não foi uma persuasão. Foi uma sentença. Um fato consumado. E então, sem mais preâmbulos, sem mais avisos, ele se cravou em mim. Um golpe seco e profundo que me partiu ao meio. — Haaaaa… Um grito abafado, agudo, escapou dos meus lábios. O meu corpo se tensou, lutando ainda, mas ele já estava dentro. Movendo-se. E a minha carne, traiçoeira, começou a se adaptar, a ceder, a se abrir para ele, apesar do protesto na minha mente. — Descobri que você adora este jogo. Ele murmurou a sua voz, rouca, no meu ouvido. O seu hálito quente percorreu a minha pele. Ne*guei com a cabeça, mas era mentira. Eu tinha me rendido. Deixava que aquele corpo escultural, aquele templo de músculo e poder, me manejasse a seu bel-prazer. Não pude evitar morder o lábio inferior ao vê-lo apertar a mandíbula, aquele gesto duro, quase de dor, que fazia cada vez que afundava em mim mais profundamente. — Assim como você. Ofeguei, sem conseguir me conter, admitindo a verdade da nossa dança perversa. — Ambos estamos jogando. Era o nosso jogo. O da força e da submissão. O da possessão brutal e da entrega secreta. E a ele, um homem de controle como Adrián, adorava dominar assim. E eu, meu Deus, eu amava ser dominada por ele. — Admite? Ele perguntou, e um brilho perigoso cruzou os seus olhos. — Sim. Foi a única palavra que ele precisou. O seu ritmo tornou-se mais brutal, mais possessivo. Cada investida era um desafio, uma marca. O mundo resumiu-se ao som da nossa pele colidindo, à sua respiração entrecortada e aos meus gemidos, que já não eram de protesto, mas de uma necessidade animal e profunda. — Forte e duro? A sua voz rouca no meu ouvido, a sua voz um vício que me envenenava. — Ou você quer mais suave? — Posso aguentar isso. Ofeguei, desafiadora, abraçando-o com as pernas em volta da cintura, cravando as unhas na suas costas suadas. O meu desafio foi a isca. Com um grunhido, redobrou a força, empurrando-me até os limites do que eu podia aguentar. E então, algo dentro de mim explodiu. Uma contração violenta, um espasmo de puro êxtase que me percorreu da cabeça aos pés, arrancando-me um grito abafado. O meu corpo arqueou-se, fora do meu controle, e senti o meu interior fechando-se ao redor dele, apertando-o, espremendo-o com uma força involuntária. — Caramba! Você está me estrangulando! Ele gritou, com a voz rouca quebrada pelo prazer. O seu próprio clímax veio após o meu, com um grunhido gutural, profundo, que senti vibrar no seu peito contra o meu. E então, a onda. Calor. A sua semente, liberando-se no meu interior em ondas poderosas que me preencheram, marcando-me, possuindo-me da única maneira que ele permitia. Caiu sobre mim, todo o seu peso, todo o seu calor. E longe de me incomodar, eu adorei. A evidência física do nosso acoplamento, por brutal que tivesse começado, era um consolo perverso. — Foi ótimo. Sussurrei, sem fôlego, os meus dedos traçando círculos trêmulos nas suas costas. Ele se separou de mim, levantando-se com a sua fluidez felina habitual. — Obrigado por me aliviar, gatinha. As palavras caíram como um balde de água fria. Obrigado por me aliviar. Como se eu fosse um brinquedo que ele acabasse de usar. Mas não. Não deixaria que aquelas duas palavras arruinassem a intensidade do que acabara de acontecer. O que eu senti foi real, foi extraordinário. Eu me agarraria a isso. Me cobri com o lençol, sentando-me e apoiando-me na cabeceira da cama, mordendo o lábio inferior enquanto o observava. Deus, que espetáculo. Suas costas, largas e esculpidas, tensavam-se a cada movimento. Os ombros poderosos, a cintura estreita que se abria em quadris firmes. Cada músculo do seu torso, perfeitamente definido, contraía-se sob a pele suada enquanto ele se movia pela sala. Era um homem esculpido à perfeição. Vi como ele colocava as calças de terno, o tecido ajustando-se às suas pernas fortes, e como as abotoava com gestos precisos. — Voltarei para o jantar. Disse, já quase pronto. — Você esqueceu de novo. Eu disse, suavemente. — Hoje devemos ir na casa do seu pai. Ele está nos esperando. Não podemos mais evitar isso por mais uma semana. Adrián bufou, passando a mão pelo cabelo escuro, já perfeitamente no lugar apesar de tudo. — Valéria... — Não falte. Disse, com uma firmeza que me surpreendeu. Ele me olhou, e por um segundo, algo indecifrável cruzou o seu olhar para finalmente bufar. — Estarei lá. E com isso, ele foi. A porta do quarto fechou com um clique suave. Um sorriso bobo se desenhou nos meus lábios. A felicidade, uma bolha frágil, mas efervescente, invadiu-me. Dava pulinhos na cama, com o lençol ainda me envolvendo. Não conseguia acreditar no quão perfeita era minha vida. Tinha um homem como Adrián, um amor que, embora áspero, era intenso e real. Essas últimas desfeitas, eram só isso, desfeitas. Era melhor apagá-los, guardá-los numa gaveta e não tirá-los para não amargar a vida. Do jeito que o nosso casamento estava indo, eu tinha certeza. Em pouco tempo, Adrián certamente me declararia o seu amor. Eu sentia isso. Eu tinha lutado tanto por isso, por este lugar ao seu lado. Não o perderia por nada. Levantei-me, decidida, e fui para o armário. Tinha que escolher a roupa perfeita. Não podia envergonhá-lo na frente do pai dele. Bom, mesmo que eu não me desse bem com Dom Ernesto, isso não significava que eu não fosse cumprir os meus deveres de esposa. Uma delas era comparecer àquelas tediosas jantares "familiares" de toda semana, onde o meu sogro tentava, em vão, unir o que ele considerava uma família. Não era como se ele me quisesse lá, então estávamos quites. Escolhi um vestido simples, mas elegante, de um azul-escuro que realçava os meus olhos. Deixei-o cuidadosamente sobre a cama. As horas passariam voando. Entre me arrumar, comprar o vinho e escolher a sobremesa certa que levaria desta vez, levaria muito tempo. Não importava. Por Adrián, tudo valia a pena. ‍​‌‌​​‌‌‌​​‌​‌‌​‌​​​‌​‌‌‌​‌‌​​​‌‌​​‌‌​‌​‌​​​‌​‌‌‍

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

30 Days to Freedom: Abandoned Luna is Secret Shadow King

read
312.5K
bc

Too Late for Regret

read
299.2K
bc

Just One Kiss, before divorcing me

read
1.7M
bc

Alpha's Regret: the Luna is Secret Heiress!

read
1.3M
bc

The Warrior's Broken Mate

read
139.1K
bc

The Lost Pack

read
418.3K
bc

Revenge, served in a black dress

read
150.2K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook