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Draco Malfoy - A maldição IV

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Blurb

"Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua família só aumentavam. Mas o mais difícil para a família Malfoy naquele verão não foram as ameaças do Ministério da Magia, muito menos a prisão de Lucius Malfoy que sujou o nome da família, mas sim descobrir o que seu filho carregava em seu sangue."

- ɪɴsᴛᴀɢʀᴀᴍ: @ᴇxᴘʀᴇssᴏғɪᴄ

- ᴇsᴛᴏ́ʀɪᴀ ᴏʀɪɢɪɴᴀʟ ᴇ ᴅᴇ ᴍɪɴʜᴀ ᴀᴜᴛᴏʀɪᴀ, ǫᴜᴀʟǫᴜᴇʀ ᴘʟᴀ́ɢɪᴏ sᴇʀᴀ́ ᴅᴇɴᴜɴᴄɪᴀᴅᴏ.

© ᴄᴏᴘʏʀɪɢʜᴛ ᴄᴀʟɪɴᴀ 2020

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capítulo um
O verão m*l havia começado, mas Draco Malfoy sentia que nada iria melhorar, seu pai acabará de sair de Azkaban, todos no mundo bruxo sabiam o que Lucius Malfoy havia feito, a marca n***a estava estampada em seu braço para quem quisesse ver, certamente dizer que estava sob alguma maldição não seria aceito como da primeira vez. Mas tudo aconteceu em cinco de junho, na noite de seu décimo sétimo aniversário, quando o relógio anunciou a chegada daquele dia que costumava ser comemorado com muito luxo e amigos, mas desta vez somente seus pais estariam com o garoto. Draco estava deitado em sua cama planejando o que faria após sua formatura, ele sabia que a guerra era inevitável e que teria que lutar – ele não decepcionaria seus pais – mas nada o impediria de continuar sonhando. A lua estava brilhando naquela noite, nada a ofuscava como no mundo trouxa. A mansão estava silenciosa, algo que mudou quando o garoto sentiu seu corpo queimar por dentro, seu lamento era ensurdecedor, seus pais que já estavam prontos para descansarem correram desesperados para ver o que estava acontecendo em seu quarto. — Draco! — Sua mãe gritou quando o viu em completa agonia na cama — Lucius faça alguma coisa. — Não encoste nele. — Foram as únicas palavras que seu pai conseguiu dizer, estava tão chocado quanto sua esposa, não teve reação alguma a não ser ficar parado olhando. Qualquer um poderia sentir a magia a quilômetros da mansão, fingir que aquilo não aconteceu e agir naturalmente no dia seguinte não era uma opção louvável. Em uma ação de desespero sua mãe se aproximou e segurou sua mão que estava quente como fogo, mas nada a impediria de cuidar da sua cria. — Protego — sussurrou, o garoto parou de gritar soltando vários gemidos agora. Seu pai aproximou-se e segurou sua outra mão. — Protego. — A expressão de alívio do filho os acalmou e eles continuaram a conjurar o feitiço de p******o quase que por meia hora, Draco ainda estava com a respiração ofegante, mas a sensação de dor havia passado, a queimação em seu peito agora era somente uma formigação. — Ma...mamãe? — Sua voz estava fraca, mas ainda estava consciente. Sua mãe o puxou para seus braços, não conseguia conter as lágrimas, o sentimento de quase perda a afetou ainda mais. Lucius os abraçou tentando deixá-los confortáveis. A família Malfoy era conhecida por sua frieza e ignorância, mas naquele momento para eles nada mais importava, somente a segurança do seu herdeiro. Os dias passavam mais rápido do que o habitual, Malfoy só saia de casa para treinar voo. As visitas diárias de médicos do mundo todo o deixavam irritado, ele não era uma criatura para ser cutucada e espetada para ver sua reação. — Amanhã vamos à Londres — comentou Lucius enquanto almoçavam. — Algo importante? — Sua saúde. — Draco bufou, nunca havia visto tantos medibruxos em sua vida. Ele queria apenas curtir as férias como todo bruxo da sua idade. — Qual bruxo agora? Lovegood? — Jamais deixaria aquele palhaço encostar as mãos em você. Vamos fazer uma visita ao senhor Fitzgerald. — Fitzgerald? — Draco encarou o pai, sabia muito bem que esse nome não era bruxo, estaria Lucius tão desesperado ao ponto de se envolver com trouxas? — Sim, dizem que ele é o melhor em resolver casos complicados, só espero que essa fortuna que estou gastando dê algum resultado. Draco passou o resto da tarde em seu quarto testando algumas azarações bobas, já que ainda não podia usar magia fora da escola – mas com certeza o Ministério da Magia tem mais coisas para se preocupar do que um adolescente levitando algumas coisas em seu quarto – O caminho feito no dia seguinte até Londres foi demorado. Mesmo tendo visitado o mundo trouxa poucas vezes, carros, televisores e tudo o que estava nas ruas ainda era estranho para o garoto. — Estamos chegando? — Acalme-se Draco, garanto que quando chegar vai desejar que essa caminhada demorasse mais um pouco. — O garoto olhava as crianças se divertindo nas ruas e até mesmo as adolescentes pareciam diferentes das que ele estava acostumado — Não olhe muito, eles são sujos. — Não estou olhando. — Eu já tive sua idade filho, até mesmo eu sei o quanto é tentador olhar para os decotes que elas usam, muito reveladores, não acha? — O tom de sua voz era divertido, o que deixava o filho ainda mais constrangido em saber que seu pai olhava para os decotes, mesmo as garotas sendo trouxas elas ainda eram atraentes. Em poucos minutos eles chegaram à uma casa grande, a rua estava cheia de crianças que ignoravam totalmente o fato de eles estarem usando roupas “formais" em um sol que derreteria qualquer sorvete que fosse devorado com calma. Mas crianças não se importam com isso. — Senhor Malfoy! — Um homem mais velho sorriu simpático diante dos dois — Entrem, por favor. — Olá senhor Fitzgerald. — A casa por dentro era aconchegante, havia algumas caixas espalhadas pela casa que Draco não entendia a função – televisores podem surpreender à primeira vista. — Esse eu presumo que seja o famoso Draco? — Sim, é um prazer te conhecer. — Os dois apertaram suas mãos em um cumprimento formal. — Me acompanhem, por favor! Ignorem essas bugigangas dos trouxas, infelizmente minha neta adora essas coisas. — Os três desceram alguns degraus e chegaram a outra sala, nesta havia diversos livros, poções, caldeirões e alguns animais, eles finalmente se sentiam em casa — Quando recebi sua carta fiquei surpreso! Afinal de contas, não é sempre que um Malfoy me procura. — Precisamos de ajuda, escolher de onde ela virá não é uma opção — respondeu sem emoção. — Você é bruxo? — Draco perguntou sem medo de represálias de seu pai, afinal de contas era de sua vida que estavam falando. — Tenha modos! — Lucius reclamou. — Ora sem problemas, senhor Malfoy! Sim Draco, eu sou bruxo desde o dia em que eu nasci, minha família não tem um histórico tão longo de bruxos quanto a sua ou a família Black, meus avós maternos eram trouxas, já minha mãe... era uma bruxa incrível! Meu pai também era trouxa antes das cartas chegarem, mas logo após se formarem em Hogwarts formaram sua família, eu fui da corvinal, assim como toda minha família até hoje. — E você é especializado em...? — questionou novamente. — Criaturas mágicas e saúde bruxa, quando mais jovem meu sonho era cuidar das criaturas. Mas meu pai foi infectado com varíola de dragão, eu precisava cuidar dele, por isso me especializei em medibruxaria. — E conseguiu ajudar? — Suas perguntas já estavam incomodando o próprio pai, afinal de contas ele estava pagando o senhor Fitzgerald para cuidar da saúde do garoto, não para uma entrevista pessoal. — Infelizmente quando eu concluí meus estudos ele já havia falecido há um ano, eu não pude ajudá-lo, mas depois daquele dia eu me dediquei a ajudar todos que precisavam e até mesmo casos complexos como o seu — respondeu sincero, as lembranças daquela época não eram tão reconfortantes quanto a história bonita que ele gostava de contar para quem perguntasse. — Sinto muito. Após horas conversando e discutindo o que havia acontecido há duas semanas, o velho Fitzgerald finalmente pensou em algo que poderia ter acontecido. — Senhor Malfoy... me desculpe a pergunta, mas sua família tem algum histórico médico digamos que... — Pausou a fala, Fitzgerald era esperto o suficiente para saber que qualquer palavra errada os dois poderiam se ofender — de magia fora do comum? — O que está querendo dizer? — Lucius arqueou uma de suas sobrancelhas esperando mais explicações. — Não se ofenda, não quero constranger sua família, mas sabe se algum dos seus ancestrais se envolveram com uma... Veela? — O que está insinuando? — Lucius levantou-se da grande poltrona onde assistia o velho examinar seu filho e respondeu diversas perguntas. — O que é uma veela? — Draco estava completamente perdido na discussão. — Uma criatura nojenta e asquerosa! — A voz de seu pai mostrava toda a raiva que estava sentindo naquele momento. — Jamais! Veelas são criaturas fantásticas Draco. Elas encantam a qualquer um que cruze o seu caminho, é comum elas se relacionarem com bruxos, afinal de contas sua beleza e charme faz com que qualquer um tenha pensamentos impróprios, se é que me entende. — Mas o que eu tenho a ver com isso? — Os meio-veelas herdam esse dom de seus antepassados, e para que você possua essa habilidade precisou que alguém de sua família tenha se envolvido com uma. O que mais me intriga é que... — Calado! — Lucius gritou, ele estava perplexo, não podia acreditar que o seu único filho pudesse carregar o sangue de uma criatura tão asquerosa quanto uma veela. — Não pai! Eu quero saber, é sobre minha vida que estamos falando. — Lucius saiu da sala e voltou para o cômodo acima, ele sabia muito bem que se isso fosse verdade, seria uma maldição em sua família. — Eu não quero te assustar, garoto, tem muita coisa que vai precisar saber antes de tomar qualquer decisão. — O que te deixa intrigado? — Draco estava ansioso, ele precisava de respostas mesmo sabendo que poderia ouvir uma notícia r**m. — O gene veela, na maioria das vezes, só aparece em mulheres. Ele já é raro por si só, ainda mais quando aparece em um homem. — Como assim aparece? Pensei que eu nascesse com isso. — Sente-se, por favor. — O velho Fitzgerald sabia que demoraria um bom tempo até que ele conseguisse tirar todas as dúvidas do garoto, até mesmo ele que estudou durante toda sua vida não tinha todas as respostas — É comum que o gene se manifeste entre os dezesseis e dezoito anos, assim como os seus poderes mágicos aparecem nos seus primeiros anos de vida, você vai notar algumas diferenças no seu físico, todas as garotas serão atraídas por você. — E qual a parte r**m? — Você é um meio-veela Draco, o extinto de achar o grande amor vai aparecer, e se você não a encontrar. — Suspirou com um olhar triste. — Você vai enlouquecer, e isso te levará a morte — Draco não teve reação alguma ao que acabara de escutar, afinal de contas ele acabará de completar dezessete anos e poderia morrer a qualquer momento —Eu sinto muito. — Em quanto tempo eu preciso encontrar esse amor? Como eu vou saber se é a pessoa certa? — O caso mais longo que foi documentado foi de uma garota de dezesseis anos. Amelie Durand, faltava um mês para o seu tempo acabar, quando ela encontrou o amor que tanto aguardava, Robert Bertrand. Mas acredito que esse tempo varia para cada um. Ela escreveu um livro de toda sua experiência, pode levá-lo se quiser. — Senhor Fitzgerald pegou um livro velho com a capa azul e entregou para o garoto que ainda estava incrédulo de toda a informação que havia recebido — Me mande cartas, muitas mudanças acontecerão com seu corpo, vai ser difícil, mas eu sei que você consegue. Os Malfoy retornaram à Wiltshire, não ousaram dizer uma palavra sequer, Draco precisava conversar, mas sabia muito bem que seu pai não tocaria no assunto nem mesmo se a sua própria vida dependesse dessa conversa.

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