capítulo 58 continuação

860 Words

🩸 TERK — CONTINUAÇÃO Eu ainda tava ali, com o cigarro queimando até o filtro, o olhar cravado na parede, como se a tinta velha pudesse me devolver o respeito que o Nilo cuspiu no chão. Mas não ia. Porque respeito… a gente não pede de volta. A gente toma. Na marra. No terror. Na bala. — “Chama a v***a da madrasta,” — falei, sem tirar os olhos da parede. — “A tal da Regina. Aquela boca torta que entregou a garota por dívida. Ela vai ser útil.” Ney engoliu seco. Hesitou. — “Útil… como, patrão?” Me virei devagar. Arrastei o olhar por ele como faca em couro. A raiva dentro do meu peito já não gritava — ela sorria. Porque agora eu tinha plano. Tinha caminho. Tinha alvo. — “Ela vai entrar no Coroado,” — disse, com a calma de quem prepara execução com música clássica no fundo. — “Nin

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