Quintina foi procurar a filha pelo pátio com passos que não eram passos tranquilos — eram passos de alguém que tinha o que chamavam de sexto sentido., de alguma maneira parecia que o medo estava bem . Encontrou Citlali e parou de repente, ofegante, sem conseguir disfarçar o pânico na voz: — Viu a Mia, meu amor? — perguntou, apertando as palavras como se apertar pudesse prender a menina ali. — Não, tia, não — respondeu Citlali. — A gente tava correndo, a mamãe, a MAR, disse que a Mia não podia correr...Eu fui obdiente não chamei Mia para correr . Quintina sentiu o coração apertar de novo, uma pressão única no peito que fazia as mãos tremerem. Ela recuou um passo e, sem pensar, chamou por Ikal, porque tinha percebido que Ikal era o mais fácil de lidar: — IKAL, MINHA FILHA! — a voz saiu ra

