Quando o bebê tinha mamado o suficiente, Gabriella colocou-o gentilmente sobre o ombro, bateu nas costinhas, e foi recompensada por um arroto contente.
— Este é o meu garotinho — murmurou ela, sorrindo e esquecendo tudo por alguns momentos felizes. Sua dor de cabeça e no corpo, seu estômago enjoado...
Sua vida confusa.
Daniel pareceu sentir sua mudança de humor. Seus pequenos lábios esculpidos se curvaram para baixo, as sobrancelhas se ergueram. As feições dele eram cópias perfeitas das de Dante.
Gabriella engoliu em seco.
— Está tudo bem, bebê — falou em português. — Mamãe ama você. Sempre o amará. — Ela tocou-lhe a ponta do narizinho com o dedo. — Ficaremos bem, prometo.
A expressão de Daniel se suavizou. Ele sorriu. Bocejou. Bocejou novamente, e ela sentou-se na grande cama,
