22- MORTE

1123 Words

CAPÍTULO 22 MORTE NARRANDO Quando bati a porta e deixei a Valéria sozinha lá dentro, senti o peso do mundo escorrendo pelas minhas costas. Respirei fundo no corredor, encostei na parede e fechei os olhos por uns segundos. Ela tava segura. Peli menos por enquanto. Desci as escadas em silêncio, os cria já de prontidão lá fora. Cada um no seu posto. Tinha sangue nos olhos deles. Euforia misturada com medo. A operação tinha sido limpa demais. Rápida demais. Isso me incomodava. Nada nesse mundo vem fácil. Nem mesmo quando a gente planeja até o ar que respira. — Chefe, deu certo demais, né não? — perguntou um dos moleque, armando o fuzil no ombro. — É isso que me preocupa. — respondi seco. — Ninguém reage devagar assim, a não ser que tenha deixado passar de propósito. — Cê acha que tão

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