Capitulo 3

1902 Words
Voltei da minha corrida depois de uma hora e trinta, devo ter feito mais de 20 quilômetros, modéstia a parte eu tenho uma resistência de causar inveja em muito atleta olímpico, e acabei chegando sem quase nem ter suado. Fui direto pro porão, que é o lugar em que levamos os ratos, geralmente são traidores da organização ou algum m****o que precise de uma lição. Não adiantaria eu passar em casa me trocar por que sabia que provavelmente eu iria chegar toda suja. Hoje é dia de dedetização, se é que me entendem. Sinceramente não posso dizer que gosto de torturar ou matar pessoas, mas preciso fazer, tenho que manter a ordem pois só assim as pessoas de fora, e até de dentro vão continuar me temendo, já que essa é a única linguagem que eles conhecem. O respeito na máfia sempre vem depois do medo e eu não posso mostrar fraqueza. Desço a rampa que dá para o porão e chego cumprimentando os soldados que estão na porta fazendo a guarda da entrada. - Bom dia Bóris, bom dia Ivan - falo para os rapazes que me olham intrigados, eles sabem que não é comum eu estar aqui, mas não fazem perguntas pois sabem que não tem i*******e pra isso. - Bom dia chefe, o senhor Andrei não está aqui hoje - responde Ivan, geralmente quem faz as honras daqui geralmente é ele, pois dos dois irmãos é o que mais gosta dessa parte do serviço. - Sim, eu sei disso. Não vim procurar ele, hoje é meu dia de fazer faxina - digo de forma sarcástica e os dois se olham tentando disfarçar a surpresa no olhar. Entro no corredor que dá para as velas. Aqui é um lugar que fica abaixo do nível do solo, não tem janelas e isso ajuda muito com a acústica, evitando que o som saia. O cheiro da morte ronda esse lugar, é um cheiro fétido, que mistura sangue, escrementos e medo. Dificilmente alguém que entra aqui sai vivo pra contar história. Passo pelas celas e mais alguns soldados que me olham assustados, alguns deles me conhecem bem e já me viram em ação, esse já me olham com cara de que sabem o que está pra acontecer. Outros me conhecem mas nunca me viram trabalhando, e ainda há os soldados mais novos que começaram a pouco na organização e costumam vir pra cá por que precisam ter estômago pra aguentar o que a função deles exige. Aqui eu recebo olhares de todos os tipos, respeito, medo, pavor, indiferença ( para alguns que não me conhecem) e tem aqueles que me olham com olhar preconceituoso pelo simples fato de eu ser mulher, mas não podem dizer nada por que eu sou o Don. Passo por eles e acabo chamando alguns pra me ajudar, na verdade é mais uma desculpa pra reforçar o medo que tem de mim e pra testar alguns dos novatos. Chego ao fim do corredor e vejo um ratinho amarrado em uma cadeira na sala que temos reservada para isso. É uma sala escura com apenas uma lâmpada no teto, que não ilumina muita coisa, o que faz com que pareça tudo muito mais assustador. Nessa sala tem somente a cadeira onde ele está, na lateral esquerda uma mesa onde tem alguns dos meus brinquedinhos favoritos e mais uma cadeira para caso alguém queira sentar pra apreciar o que está para acontecer ou somente descansar entre uma sessão e outra. Algumas vezes isso dura dias, principalmente quando se trata de um interrogatório, alguns ratos são mais resistentes que outros e acabam nos dando um pouco mais de trabalho. Chego próximo dele com um caminhar lento e com olhar firme, demostrando força e maldade. Aqui dentro eu sou o Anjo do inferno e o meu olhar demonstra isso, ele perde a vida e o brilho, e só o que reflete nele é a m***e. Ele percebe eu chegando e por um segundo eu vejo um pavor extremo de quem sabe o que está pra acontecer, mas ele se recompõe e coloca um meio sorriso sarcástico no rosto. - A que devo a honra da sua visita chefe? Se soubesse que viria tinha pedido pra preparar uns biscoitos - ele fala com um ar de superioridade que não tenta demonstrar pra disfarçar o medo que está sentindo. - Estava entediada e resolvi visitar um colega, sinto muito se esqueci de avisar que viria - falo encostada na porta. Caminho até a mesa onde estão minhas belezinhas e deslizo o dedo indicador por elas tentando decidir por onde começar e acabo pegando o mais simples, um soco inglês que mesmo sendo simples faz um grande estrago, e como eu gosto do tradicional e do simples vou começar por aí. - Sinta-se a vontade, vou pedir um café pra você - ele diz com ar de deboche - Ah! Não se incomode comigo não eu já sou de casa. Mas vamos lá queridinho, o que você prefere? Do jeito fácil ou do jeito difícil? - Vamos dizer que gosto do que é difícil, adoro um desafio mas gosto mais ainda de domar as feras - ele fala tentando disfarçar o que está sentindo, e só consegue me deixar mais enojada dele. - Bom, eu estava torcendo pra você dizer isso. Vamos lá então. Me diga meu bem, o que você disse ao Vladimir? Espero que o que você tenha ganhado dele valha realmente a pena. Ele explode em uma risada. - Eu não sei do que você está falando, nunca falei com ele. Jamais trairia a família. Eu já esperava que ele fosse dificultar ao menos um pouco,mas vós ver até o de ele aguenta.Isso vai ser divertido. Com o soco inglês encaixado nos meus dedos eu desfiei um soco que acerta o seu nariz, e com certeza nesse momento ele está com o nariz quebrado, foi muito nítido o barulho de ossos se quebrando. O sangue começa a jorrar e escorrer pelo seu rosto, e ele já não tem mais um sorriso de deboche no na cara, mas não diz nada. Ele ainda não vai dar o braço a torcer. Vou até a mesa deixo o soco inglês, e pego um pequeno punhal de uma ponta bem fina e começo e e****r bem lentamente, a uns 3 centímetros de profundidade nos seus ombros, peito e pernas. Ele tenta segurar o grito de dor mas falha miseravelmente. Acho que vai ser mais rápido do que imagina ele é fraco e não vai aguentar muito. Ele ainda não me parece querer falar então vamos continuar. Eu pego um agulha não tão fina e bem longa, uso ela pra perfurar abaixo das unhas, a dor é excruciante ali (sei por que já provei isso na época que estava sendo treinada e precisava aprender a suportar a dor). Percebo que ele entrou em choque e desmaiou. É um fracote uma vergonha que tenha feito parte da organização. Peço que os rapazes que estão ali o acordem, os mais novos já estão brancos igual papel, não vão muito longe penso com um sorriso divertido. Depois de dez minutos desmaiado ele acorda e podemos continuar. Com uma alicate eu arranco cada uma das suas unhas e após, quebro seus dois joelhos com uma marreta que tinha ali também. Nesse momento sei que ele já está chegando ao seu limite, pois está alternando a consciência com alguns desmaios. - E então, não vai falar nada? Eu posso passar o dia todo fazendo isso, mas sinceramente eu gostaria de ir almoçar em casa. Elena está fazendo meu prato favorito e ela vai ficar uma fera se me atrasar - falo isso enquanto círculo ao redor dele na cadeira. - Vai a m***a sua c****a. Eu não devo satisfações a você, onde se viu ter que obedecer uma mulher, vocês só servem para f***r e cozinhar - ele fala já com a voz arrastada, porém dá pra sentir o desprezo que ele tem pelo fato de eu ser mulher. Nesse momento o meu sangue ferve, eu odeio esses machos e******s que se acham os melhores só por serem homens e acham que podem tudo. De volta com minha adaga nas mãos, eu vou até ele de novo e com a ponta dela faço uma cruz bem profunda enquanto ele grita aterrorizado. Esse símbolo representa a traição a família e que a pessoa já está morta. Peço para os rapazes tirar as roupas dele e deixá-lo completamente nú e eles me obedecem prontamente. - Não vai nem me levar pra jantar antes? - ele fala Com uma espécie de machado e um único golpe eu corto suas duas mãos e ele desfalece novamente, mas antes digo a ele que isso é por erguer a mão contra a suas mulher e seus filhos. Nesse momento os meninos mais novos saem v*******o porta a fora, achei que aguentaram bem pra primeira vez. Uso um maçarico pra cauterizar as feridas dos corte e não deixar ele morrer antes da hora. Assim que ele acorda do desmaio de novo ( já está ficando chato isso, ele é muito frouxo) eu pego um bisturi e me aproximando dele me abaixo na sua frente com o instrumento em mãos. Sem nenhum pudor ou receio pego firme o seu m****o nas mãos, e pelo olhar dele já imaginava o que eu iria fazer, o olhar era de um pavor sem tamanho. E antes de fazer o que pretendo eu digo: - Isso é por todas as vezes que você abusou das suas filhas e da sua esposa, e espero que sirva de lição pra quem pensar em fazer o mesmo Ele já estava quase desmaiando somente pela expectativa do que estava pra acontecer, mas antes que ele apagasse de novo eu peguei o bisturi em posição com as mãos firmes e um corte preciso, cortei seu p*u e nesse momento ele desfaleceu. Meus homens sairam todos v*******o, cambada de frouxo. Com muito custo consegui acordar ele que finalmente me contou o que tinha passado para Vladimir, e realmente não foi nada de muita importância, afinal ele poucos sabia sobre a organização. Já estava entediada com isso, ele não tinha me feito nem esquentar ainda. Pego minha semi automática na mesa e dou um t**o no meio da sua testa fazendo ele tombar pra trás. Saio dali mandando que se recomponham e limpem a sujeira, eles assentem saem pra fazer o que mandei. Subo para o meu quarto e vou tomar um banho relaxante, estou precisando, por que o rato não deu nem para o cheiro ali, preciso relaxar hoje a noite e já sei pra onde vou. Entro em casa e passo pelo Nicky que estava na cozinha tomando um café com bolo junto com Elena. Lá de dentro ele grita. - Se você continuar assustando os rapazes desse jeito, vamos ter que fazer todo o trabalho sujo - fala meu irmão debochando, com certeza os fofoqueiros lá de baixo já espalharam o que houve na sessão de hoje. - São todos uns frouxos isso sim. Precisamos começar a selecionar melhor esses soldados - falo de forma divertida, pois sei que nem todo mundo tem estômago pra isso. Eu como convivo com isso a muito tempo já não me incomoda mais. Subo para o meu quarto e vou direto para o banheiro tomar meu merecido banho para depois descer pra almoçar.
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