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Um Amor Do Passado

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Blurb

Luna é uma jovem que vive com seus pais, e seus dois irmãos, muito sonhadora, ela e Sebastián, seu irmão, acabam descobrindo uma tv antiga, que funciona como uma máquina do tempo, e através dela, os dois jovens acabam indo parar em 1957, onde eles conhecem o seu avô Andrés na juventude.

Mas o que acontece quando dois jovens se veem em outra realidade? Com certeza confusão não faltará. E é em 1957 onde Luna conhecerá Ricardo, um jovem muito bonito e encantador, que rouba o coração da garota, mas eles terão que enfrentar muita coisa para ficar juntos, como Carolina, a ex namorada do rapaz, e a questão de serem de épocas diferentes. Será que o amor dos dois será capaz de superar tudo isso?

Um amor do passado é uma história repleta de amor, diversão, e que tem tudo para te prender desde o primeiro capítulo.

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A Franken TV
2023 Sebastián e eu recém havíamos saído do colégio. Escuto passos correndo, olho para trás e era Stefany, minha melhor amiga. Ela era uma garota alta, magra, branca e de cabelo castanho encaracolado com algumas mechas coloridas. Éramos amigas desde que eu me entendo por gente, sempre fomos vizinhas e ainda estudávamos juntas desde o segundo ano do fundamental, era como uma irmã pra mim. - Estão indo pra casa? - Ela pergunta ao vir atrás da gente. - Sim. - Respondo. - Quer vir conosco? Stef aceita e nós três vamos juntos. Durante o caminho, Sebas não para de falar o quão feliz está pelo fato da Angela ter olhado pra ele hoje na escola. Angela era a garota mais popular da escola, meu irmão era apaixonado por ela, no entanto, acho que ela nem sabia o nome dele, mas mesmo assim, Sebas imaginava que um dia os dois seriam namorados. Angela era alta, magra e tinha cabelo louro encaracolado, tipo aquelas patricinhas de filmes, sabe? Ela se achava um pouco, mas acho que no fundo, bem no fundo, tipo muito no fundo mesmo ela era uma boa pessoa. - Oi vovô. - Digo ao abraçá-lo, assim que entramos em casa. Como os nosso pais estavam viajando, Sebas, eu e Martin, nosso irmão mais novo, acabamos ficando aos cuidados do nosso avô, Andrés, um homem muito bondoso e carinhoso, porém também um pouco triste, pois desde que nossa avó desapareceu misteriosamente, ele já não tem mais a alegria de antes. Vovô Andrés tinha cerca de uns 85 anos (eu acho, pois ele nunca gostou de falar em idade), porém não era desses vovôzinhos que andam corcundas e de bengala, pelo contrário, era super em forma e ativo, se duvidar ele era capaz até de jogar uma partida de futebol, embora não curtisse esportes. - Como foi a aula hoje? - Ele nos pergunta. - Como sempre. Um saco. - Responde o meu irmão mais velho. Martin não teve aula naquela manhã, para sorte dele, e ainda passou o dia anterior inteiro se exibindo por conta disso, Sebas que ficou super chateado e disse o quanto achava aquilo injusto.  Sebastián e eu temos um ano de diferença, ele tem 18 anos e eu 17 anos, mas eu pareço ser mais velha, já Martin tem 10 anos, porém as vezes ele parece mais velho que o Sebas, por ser mais maduro. Sebas é um bom garoto, meio ingênuo, atrapalhado e não muito inteligente, mas possui um enorme coração, acho que isso é que vale.  De repente meu avô passa pela gente levando a sua TV para o quartinho velho, onde ficava todas as bugigangas.  - Essa porcaria funciona? - Perguntou Stef ao ver aquela TV antiga de dez mil anos atrás. Meu avô tinha aquela TV desde que era jovem e nunca conseguiu se desfazer dela, nunca entendi muito bem o apego dele por algo tão velho, e ela ainda era em preto e branco, se pelo menos fosse colorida. Uma vez ele nos contou que aquela TV permitia realizar viagens no tempo, mas como isso já havia lhe causado muitas dores, ele deixou ela guardada e sempre nos proibiu de chegar perto da FrankenTV, sim, ela tinha um nome. Sebas e eu nunca acreditamos muito nisso, mas morríamos de v*****e de saber se isso era realmente verdade. - Não funciona, mas meu avô não quer se desfazer dela. - Falei para minha amiga. - Seu avô é tão estranho. - Disse a garota ao pegar uma maçã que estava na fruteira. - É que na verdade, aquilo é uma máquina do tempo. - Fala Sebas. - Sebastián! - O repreendo ao dar um pisão em seu pé. - Ai! Qual o problema? - Ele pergunta. Aquilo era pra ser um segredo de família, mas como sempre, o meu adorado irmão tinha que falar demais, e depois dizem que nós mulheres que somos fofoqueiras, com certeza, quem diz isso não conhece o meu irmão. Ainda bem que Stef não acreditou, até por que não é qualquer pessoa que acredita em máquinas do tempo, e se eu não fosse neta do meu avô com certeza eu também não acreditaria. Stef ficou um pouco na nossa casa e conversamos bastante sobre o novo ano letivo que recém havia começado. Por sorte, estávamos novamente na mesma turma, só teve um ano que nos separaram e foi terrível, porque a escola já não é o melhor lugar do mundo e sem amigos, então piorou, porque ela era minha única amiga da escola, as outras garotas eram muito chatas. Acho que os professores ficaram com tanta pena da gente e da nossa cara de sofrência, que não tentaram mais nos separar. - Você viu que lindo o garoto novo? - Pegou meu caderninho e deitou em minha cama. - Sei lá. - Tirei o caderninho da mão dela e o coloquei novamente na escrivaninha. - Não faz o meu tipo. - E qual é o seu tipo? - Se sentou em minha cama. - Luna, você nunca namorou antes, acho que nem um cara faz o seu tipo. - Ah, não sei amiga. É que eu nunca me apaixonei, mas o dia que eu gostar de um cara prometo que você será a primeira a saber. - Acho bom, hein. - Brinca ao me jogar uma almofada. Jogo a almofada de volta nela e Stef pega outra e joga em mim, iniciamos uma pequena guerra de almofadas. Logo nos lembramos que precisamos fazer as atividades de História. Estávamos estudando sobre o passado, tínhamos que fazer uma redação com o tema "se você pudesse voltar no tempo, para qual ano gostaria de ir?" Eu não sabia o ano certo, mas com certeza seria entre os anos de 1950 e 1960, pois eu achava muito legal as roupas que eles usavam e eu gostaria de saber o que eles faziam para passar o tempo, já que não tinham celular e muito menos internet. Demoramos cerca de uns 30, 40 minutos para terminarmos a redação. A professora de História havia feito uma parceria com a professora de Português, então a nota valeria para ambas matérias, ainda bem que eu mandava bem em redação e adorava História, ou seja, ia tirar uma nota boa. Stef foi embora após terminarmos a atividade.  No dia seguinte, Sebas e eu estávamos no nosso colégio, o Cristóvão Colombo, quando Angela passa pela gente, ela nem olha na nossa direção, mas mesmo assim, meu irmão já ficou babando ao vê-la, não entendia o que ele via nessa garota.  - Ela é tão gata! - Ele diz suspirando de amor. - E você é tão iludido. - Digo. - Ela não está nem ai pra você. - Por enquanto, Luna querida, por enquanto Ah, eu entreguei a minha redação pra sora de História e como eu já imaginava, tirei 10, ah, como eu amava História, adorava aprender um pouco mais sobre o passado. Era por volta de 17h quando vovô nos comunicou que precisava dar uma saída rápida, acho que tínhamos encontrado a oportunidade perfeita, não iríamos demorar muito mesmo. - Tchau vovôzinho, não demora. - Falei ao abraçá-lo. Ele me olhou desconfiado e me deu um beijo na cabeça.  - Luna, cuide dos seus irmãos, por favor. - Pode deixar vovoôzinho lindo. - Hey, eu sou o homem da casa e mais velho. - Disse meu irmão enciumado. - Mas ela é muito mais responsável. Meu irmão ficou meio mordido com isso, mas não posso negar o fato de eu realmente ser mais responsável que ele, até porque não fui eu que uma vez quase colocou fogo na casa ao tentar fritar um ovo, sim, ele conseguiu essa façanha, se não fosse eu chegar e dar um jeito na situação, nossa casa teria virado cinzas, claro que depois disso ele nunca mais chegou perto de um fogão, a gente agradece. Assim que vovô saiu de casa, Sebas e eu nos olhamos e sem dizer nada, corremos para o quartinho velho. - Como será que funciona isso? - Ele perguntou se referindo à FrankenTV. - Não sei, de repente podemos ligar pro vovô e perguntar. - Ironizei. - Que boa ideia! - Pegou o celular. do bolso da calça. - Não seja b***a! O vovô n******e saber disso.  - Verdade! Ai, como será que isso aqui funciona? - Ele perguntou ao bater na TV. - Com certeza não é assim. Liguei a TV no botão maior e ficou um monte de listas cinzas se mexendo e um chiado chato. - Isso deve estar estragado. - Disse o garoto.  De repente percebi que na parte de trás da TV tinha 4 botões com números ´´0´´, mas dava pra gente escolher os números que queríamos, com certeza devia ser uma senha. Mas qual seria? - Tenta o ano de nascimento da nossa avó. - Falou meu irmão. - Ah claro, porque eu sei o ano que a nossa avó nasceu.  Mas algo me dizia que não era essa a senha. Pensei bastante e após ouvir bastante baboseiras do Ruben como ´´o ano que o nosso antigo cachorro morreu´´ e ´´os nossos números da sorte´´, me veio um estalo na cabeça. Tentei os dias dos nossos aniversários. Coloquei 19 porque Martin fazia aniversário dia 19 de junho, depois pus 5, pois eu fazia aniversário dia 5 de dezembro e por último coloquei 7 porque Sebas fazia aniversário dia 7 de agosto. Após fazer isso, eu corri para frente da TV, fiquei do lado do meu irmão, uma luz clara saiu da TV e de repente não estávamos mais em casa.

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