Neg@o
— BORA VITINHO! RESPONDA, POR QUE ESTÁ FALTANDO CINCO MIL NESSE c*****o! — Balanço o caderno na sua frente, depois jogo na mesa. O desgraçado continua calado. Mas noto ele olhando para o j**a, que por sua vez vira o rosto. Ah, eles estão escondendo algo de mim. Estico meu braço e pego no pescoço do Vitinho que me lança um olhar, o encaro, já puto. — Eu fiz uma pergunta, me explica por que está faltando dinheiro nessa p***a? — Aperto seu pescoço, mas não tanto para ele poder falar. Porém, o filho da p**a continua calado. O solto e ele leva a mão no peito para poder respirar. Me afasto. — Beleza. Tranquilo. — Faço sinal de positivo com as mãos. Numa questão de segundos vou até as caixas e pego um fuzil, carrego e miro bem na fuza no Vitinho, levanta as mãos para o alto. Dou um passo para frente pro fuzil ficar bem pertinho dos cornos dele. — É a última vez que vou perguntar? Por que está faltando dinheiro?
— Quer saber! — Vitinho olha para o j**a, depois volta olhar pra mim. — Não vou pagar o pato por causa de um vapor. n***o quero que saiba, que não sabia de nada!
— Fala logo nesse c*****o! — Toco o bico do fuzil na cara do Vitinho para ele falar de uma vez.
—Beleza. — Ajeita o boné. E aponta para o j**a. — A culpa de tá faltando dinheiro é do j**a. Pronto falei.
— Como é que é? — Abaixo o fuzil e viro, encarando para o desgraçado do j**a. Me aproximo até ele, os outros moleques se afastam dele. Levanto o fuzil, agora miro para ele.
— Oh, chefia. Abaixa isso aí? — Olha para os moleques e depois olha para mim. — Não podemos desenrolar isso?
— Já estamos desenrolando j**a. Agora me explica, por que está faltando dinheiro? Está me roubando nessa p***a? — Continuo apontando o fuzil, só que estou mirando embaixo da sua cintura.
— C… Claro… — Gagueja, engole a saliva a seco. — É só… Senhor se acalmar…
— CALA A p***a DA BOCA, SEU FILHO DA p**a! — Bravejo, já puto. Ele fala algo, mas estou sem paciência nessa p***a. Viro o fuzil e com a parte de trás, questão de segundos, bato com força na sua cara e depois na sua barriga e em seguida cai no chão sangrando pelo nariz.
— Caraca chefia… — No chão, o j**a leva a mão no nariz quebrado, resmungando. Os outros moleques tentam se meter. Olho para eles, com o fuzil nas mãos.
— Ei? Ninguém se mete! Isso é entre eles! O j**a fez a merda, ele que resolva! — O Vitinho impede os outros de tentar ajudar. Olho para ele balançando a cabeça, concordando. Vou até o lado do j**a que continua resmungando. Com o fuzil bato mais uma vez na fuza dele e em seguida, coloquei o pé na sua cabeça forçando ficar com a cabeça no chão. Depois coloquei o fuzil no ombro.
— Agora que calou a p***a da boca, quero saber por que está faltando cinco mil da minha grana? Só tem duas hipóteses: ou está me roubando ou está usando os meus produtos? Mas, acho que tu sabes qual é a regra? Oi, não estou te ouvindo? — Levo a mão na orelha e inclino para frente para ouvi-lo. E não ouço nada. — Você disse não? Oh Vitinho, qual é a regra? — Olho para o Vitinho, que dá um passo para frente.
— Proibido usar o produto sem pagar!
— Obrigado Vitinho! — Agradeci. Olhei para os outros moleques. — VOCÊS OUVIRAM? É ESTRITAMENTE PROIBIDO USAR OS MEUS PRODUTOS SEM PAGAR! NÃO VOU REPETIR! — Todos acenaram com a cabeça que sim. — QUE BOM! É AÍ j**a, VOCÊ FEZ ISSO? — Ele murmura, me abaixo para ouvir e ele disse não. Volto a ficar em pé. — Então você me roubou seu desgraçado? — Tirei o pé em cima dele, abaixei mais uma vez, peguei pelos seu cabelos e o levantei.
— Ai, ai… Não fiz isso, não… Ai, ai… — Geme de dor. Imprimir os lábios, Cansado dessa enrolação. Seguro firme e dou uma joelhada no seu estômago que cospe sangue na minha frente.
— p***a j**a! Quase me sujou, c*****o! — Jogo no chão. Olho se caiu algum sangue na minha roupa da Lacoste. Me afastei e vi que está intacta. Ele se esforça para olhar para mim.
— Vou falar… Mas, por favor… Não me mata, n***o… — Ele começa a chorar. Me aproximo, depois agachei e o fito.
— Posso pensar no assunto, mas preciso que me falem o que aconteceu? — Ele vira o rosto, fica pensando. — Mas no seu caso, acho melhor você falar, isso que acabou de acontecer é leve no que posso fazer se não me falar e tu sabe como eu perco a paciência fácil, né? — Sacudiu a cabeça, lágrimas caíram do seu rosto. O j**a antes entrar para minha equipe, quando eu triturei e matei o último vapor que quis me dar a perna. Além de bater muito nos cornos do filho da p**a, guartejei ele todo. O desgraçado gritava de tanta dor! Ainda levei a cabeça do verme para os moleques para ser de exemplo. Não é atoa do j**a está com tanto medo de mim, sou pior que o d***o! — BORA j**a, FALA DE UMA VEZ! — Ordenei, ele olha para mim.
— Eu fiz isso… Por causa de uma mina… — Levantei na hora. Não estou acreditando?
— O quê? Você deu minhas drogas para uma p**a? — Olho para ele puto.
— Não… Foi para o coroa dela. Ele é morador daqui do Jacarezinho… E estou interessado na mina, ela é virgem e ele garantiu eu ficar com a novinha…
— Deixa ver se entendi… — Me afastei e levei a mão na cabeça, comecei a coçar. Volto olhar para ele, ainda no chão com o nariz sangrando. — Você está dizendo que fez isso por causa de uma b****a? — Vou até ele, encarando, com os olhos cheio de ódio!