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Nos Braços do Meu Chefe

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Blurb

Quando o pai de Allan decide contratar Halley que é neta de uma velha amiga para trabalhar em sua empresa, o mundo dos dois jovens se choca... E essa colisão é cheia de emoções, dramas e desentendimentos.

Allan é chefe do setor onde Halley irá trabalhar. E ela percebe, logo de início, que não será fácil conviver com ele. Um CEO insuportável e sexy no mesmo local de trabalho de uma secretária responsável e certinha? Faíscas vão rolar!

Mas a vida é cheia de reviravoltas. Prepare seu lencinho e venha ler esse livro!

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01
Introdução Halley Narrando... Meu nome é Halley, e eu sou uma pessoa bastante comum. Trabalho em uma floricultura, fiz um curso técnico de administração e ainda arco com as despesas dele... Moro em um pequeno apartamento que aluguei, acima da floricultura, que tem só um quarto, banheiro, sala e cozinha. É tudo bem pequeno, mas eu gosto. Minha avó, a quem chamo de Sra. Johnson, mora em um asilo por escolha própria. Ela é minha única família, e eu a amo mais que tudo nesse mundo. Não consigo imaginar minha vida sem ela. Ela tem muitas dores e se sente mais segura no asilo, então, faço um esforço para pagar e satisfazê-la nesse sentido. Visito minha avó todos os domingos. E aqui estou eu, vestindo meus tênis brancos, meu jeans e uma camiseta branca básica. Prendi meus cabelos em um coque frouxo e passei um pouco de rímel para destacar meus olhos azuis. Não gosto de muita maquiagem. Pela primeira vez em muito tempo, vi alguém no asilo conversando no salão de visitantes com ela. Era difícil minha avó receber visitas, porque por ser bem velhinha, seus amigos já partiram em sua maioria. - Vó! – Exclamei, com um sorriso no rosto. Ela sorriu de volta e se levantou, vindo em minha direção. Eu a abracei. Minha avó é dois ou três centímetros menor do que eu, por isso, eu consegui me erguer um pouco e beijar sua testa. - Meu anjinho. – Ela disse. – Ei, Morgan, essa é minha neta de quem tanto te falei hoje, a Halley. – Eu vi o senhor de cabelo levemente grisalho, aparentando uns sessenta anos. Ele sorriu de forma educada e me cumprimentou com um aperto de mãos. - Essa é a menina de quem tanto fala? Pois então, que bom que veio aqui. Eu estava conversando com sua avó sobre te dar uma oportunidade em minha empresa. – Eu arregalei meus olhos em surpresa. Sentei à mesa e o observei. - Eu fui babá do Morgan, querida. Por muitos anos. – Ela sorriu e Morgan também. - Caramba, vó. Que legal que ele se lembrou de você. – Ela sorriu de forma doce. - Ele sempre lembra, anjinho. Sempre recebo presentes no dia das mães, no dia das avós, no natal... – Ela soltou uma risada fofa. - Olha só, então ele que é meu concorrente? – Falei. Eles deram risada. - Ele mesmo. – Minha avó respondeu. - Pois então, Halley, você fez técnico de administração, né? Estamos procurando uma auxiliar, e veio a calhar que acabei conversando com sua avó e ela me falou sobre você. Seria um prazer ter a neta da minha querida Sra. Johnson na nossa empresa. – Ele abriu um sorriso, e eu sorri de volta. - Nossa, eu realmente adoraria... Mas devo te falar que nunca trabalhei na área. Sou muito esforçada, mas hoje, trabalho em uma floricultura local. Não consegui achar emprego na minha área porque só tenho o curso técnico, e as empresas preferem quem tem faculdade. – Ele colocou uma mão em cima da minha e outra em cima da mão da minha avó. - Te ensino o serviço então, Halley. Sua avó me ensinou tanta coisa. Se você aceitar, eu prometo que arco com as despesas da Sra. Johnson aqui no asilo. Eu não sabia que vocês estavam com dificuldades financeiras, se soubesse, teria me oferecido antes. – Arregalei meus olhos mais uma vez. Pelo visto, Sr. Morgan é realmente uma pessoa muito boa. Eu gostei muito dele. - Nossa, isso é realmente incrível, Sr. Morgan. Agradeço, de coração. – Falei. – E é claro que eu aceito a proposta de emprego, com toda certeza. - Apareça lá no meu escritório. Me passa seu telefone e eu te envio o endereço. Ah, aliás... – Ele colocou a mão na nuca, coçando a cabeça. - Qual o problema, Sr. Morgan? – Senti sua voz tremer um pouco, como se estivesse com medo de falar seja lá o que ele iria falar. - Meu filho é o chefe do setor onde você irá trabalhar. Sua avó disse que você é um anjo, e eu gostaria de ajuda com uma coisa... Ele é um desmiolado, sabe? Não faz as coisas direito, é um promíscuo... Eu gostaria que ficasse de olho nele. O que ele fizer de errado, me reporte. E dê bons conselhos a ele... Eu te dou um bônus se fizer isso. - Não, não precisa de bônus por isso. Eu ajudo, claro. Você pagará o asilo da minha avó, isso já vai me desafogar pra caramba financeiramente. Faço isso de bom grado. – Ele abriu um sorriso imenso. - Te espero amanhã então, Halley. – Ele me entregou um cartão com seu número. – Me manda mensagem que eu te mando o endereço. - Tá certo.

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