Jason

1140 Words
Jason era um polícia na zona mais movimenta da capital, lisboa. Ele era um homem lindo, moreno de um metro e noventa de altura, cabelo escuro sempre perfeitamente penteado para trás, fisco definido, barba rasa bem tratada, lábios grossos e muito bem desenhados, olhos cor de amêndoa-âmbar, um sorriso perfeito e contagiante, uma voz grossa e sedutora. Ele teria a mulher que ele quisesse. Ele era casado com Kora, um casamento completamente falhado, tinha uma carreira miserável, era também um homem misterioso, de segredos ocultos na lapela do casaco. Kora era uma mulher implacável, sem qualquer sentimento genuíno sobre Jason. Tudo o que ela queria verdadeiramente, era luxo, o estatuto que jason tinha sobre a sociedade, convinha-lhe. Kora e Jason, conheciam se também eles desde muito novos, as famílias de ambos tinham, desde sempre, negócios em comum. Eles começaram a namorar eram dois miúdos, depois de muita persistência de ambas as famílias acabaram por se casar, na realidade jason nunca quis casar, mas deixara se levar pela pressão familiar. Kora , começara a trai-lo no segundo ano de casamento, ela própria vivia aquele casamento apenas pelo papel, e por tudo o que ganhava com aquilo. Jason era sonhador, apaixonado pela vida, gostava de passeios de mãos dadas, carinho, e p***a…. Fazer amor! Kora não tinha qualquer relação conjugal com ele, então passara também para ele, ser um hábito andar com outras mulheres. Ela era uma mulher linda, alta de um metro e sessenta e cinco, cabelos castanhos-claros compridos cheios de madeixas, ela tinha corpo de modelo e a elegância da mesma. Não era falta de beleza de Kora mas sim falta de valores que faziam Jason se afastar dela, cada tentativa dele se separa dela era vã. Ela sabia o que fazer para impedi-lo de deixá-la. Num dia extremamente quente em pleno verão, jason chegava a esquadra para mais um turno. - Boa tarde, Mauro, como estão as coisas por aqui? Alem do calor infernal- Jason disse enquanto desapertava um botão da sua imaculada camisa branca, deixando ver um pouco do seu peito tatuado. -Boa tarde, colega, tem estado uma completa loucura! Ainda não parei de atender chamadas por todos os motivos que possas imaginar. Tu e o Sandro preparem se para esta tarde quente, dentro do carro na correria. - ainda não comecei e já estou cans…- Jason foi interrompido por mais uma chamada. Mauro atende: “policia!!! Venham rápido, a loja ao lado da minha só se ouvem gritos, eu acho que é a dona e o próprio marido!” a voz feminina gritava do outro lado da linha, em desespero. - Minha senhora acalme- se um pouco para que eu possa entender o que diz por favor. Primeiro diga-me o seu nome. - “Eu chamo me Andreia, tenho uma loja de roupas, ao lado da minha loja há um gabinete de estética, a rapariga passa a vida a ser agredida pelo próprio marido, vocês precisam de vir rapidamente!!!!” -Diga-me a morada por favor. “Rua das Margaridas, número dez, loja B. Por favor, despachem-se, qualquer dia a rapariga aparece aqui morta!” - Dentro de um minuto o carro-patrulha está aí. - Jason, que tinha escutado toda a chamada pelo altifalante do telefone, chamava o seu colega de turno para saírem, Jason odiava homens que batiam em mulheres. Chegada ao local da ocorrência, Jason não esperou que Sandro parasse totalmente o carro, saia ainda em andamento, ele fervia quando sabia de injustiças, ele não aguentava pessoas más sobre outras mais fragilizadas. Abriu a porta do gabinete de estética… observa primeiro a vítima sentada numa poltrona com as mãos no rosto, o elemento masculino de pé perto dela, quando Jason entrou ainda conseguiu perceber os gritos do homem. Jason correu para o agressor, agilmente colocou-lhe as mãos atras das costas e algemou-o. -Então és daqueles covardes que gostam de bater em mulheres e isso? – Sandro entra naquele momento. -Resolveste o problema colega? -Não, o seu colega não resolveu coisa nenhuma! - interrompeu o agressor. -Como!?- a raiva de Jason estava a crescer. -Senhor agente, se a senhora não tiver nada para denunciar, não terá outra hipótese que não seja me deixar ir livre, não existe nada que me coloque nessa posição. - Jason cerrou os punhos ao ouvir o que ele dizia, ele sabia que era verdade, nada poderia fazer se a vítima não o denunciasse. -Sandro leva este traste para o carro. Eu falo com a menina. – Jason aproximou se dela gentilmente, ela estava enrolada sobre ela mesma, tocou-lhe levemente no ombro. -Menina, sente-se bem? Estou aqui para ajudá-la, como se chama? - a rapariga virou se para encarar a pessoa que proferia aquelas palavras. Jason paralisou ao observar, aquela que para ele, teria sido a mulher mais linda e natural que algum dia ele teria visto. Olhar intenso e profundo, expressões delicadas, suaves, cabelo cheio cacheado, corpo delineado.” f**a-se!!! Que mulher!!” ele pensou, tornou se difícil para ele se concentrar. -Fale comigo, por favor… diga-me o que se passou? - L…Lari Bellagio. Não há nada para dizer, ele não fez nada foi apenas uma discussão. - Ela disse ao mesmo tempo que se agarrava a face visivelmente vermelha. -Por favor! Ele magoou a, e eu consigo perceber isso. Fale comigo, conte me, e eu prometo que a manterei protegida, ele não fara mais nenhum m*l. - Chega! Já disse que não aconteceu nada, por favor! - Jason ficou desiludido por não poder apanhar aquele maldito, que fazia m*l a mulheres. -Esta certo, menina Bellagio. Não a incomodo mais, mas deixo-lhe o meu cartão, seja o que for, a que horas for, se precisar de algo, por favor não hesite em me ligar… o meu nome é Jason Positano. - Não irei precisar, mas obrigado senhor agente Jason. Mas agradeço e guardarei o seu cartão. Senhor agente, pode dizer-me o que vai acontecer com o meu marido? -Nada, terei de soltá-lo depois dele prestar declarações. - Ele não a conhecia, mas, percebeu que o olhar dela foi de desilusão. - Ok, peço desculpa por terem perdido tempo. Obrigado. - Menina Bellagio, estarei por perto. - Ele disse já a virar as costas em direção á rua. “que sentimento estranho tive quando olhei nos olhos dela…” Jason ficou encantando com ela, mas ainda não compreendia isso. A situação era delicada, mas apesar disso ele sentiu se quente perto dela, a energia que ela gerava a sua volta, acabara de o envolver. Algo dentro dele acabava de acordar. Na esquadra Anthony fora libertado, sem queixa, sem qualquer prova ou testemunha visual, nada haveria a ser feito. Dentro de Jason aquela tarde mexera com todo o seu sistema nervoso, conheceu uma mulher deslumbrante que não lhe saía da cabeça. Aquele era o início de um mundo novo, desconhecido, pronto para ser explorado.
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