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Back to School - First Year

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Blurb

Um pequeno grande mundo. Pequeno do lado de fora. Grande par aqueles que ali dentro vivem. É uma época difícil, mas mágica. O primeiro sinal avisava que uma nova história iria começar. O amontoado de alunos, onde o vermelho do blazer predominava no enorme pátio de entrada. Inúmeros rostos, com inúmeros sentimentos expostos. Um sorriso, um toque de saudade, um olhar perdido, um brilho diferente e ansiedade por algo novo.

Era assim sempre que o primeiro sinal do ano tocava.

No enorme mural de avisos, havia sido colocados uma dúzia e mais alguns números de papéis. Onde os alunos poderiam checar em que salas estriam por aquele resto do ano. Onde criariam laços e memórias que um dia voltarão com a nostalgia necessária para querer voltar pra esses dias.

Alguns rostos seriam destacados nesse novo ano.

É exato momento que a nossa história começa.

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First Year | A Melhor Escola do Mundo
Nanami teve um recomeço estupidamente difícil. Como uma garota que veio do interior, teve algumas dificuldades quando veio sozinha pra cidade grande, ainda mais sozinha. As aulas iniciavam pontualmente no dia três de Setembro, assim como dizia a cartilha que veio com alguns outros informativos que havia recebido da escola na semana anterior; ela lembra quando em Março passado havia viajado quilômetros de trem com sua mãe pra fazer a primeira etapa da prova de admissão de DongSi, a melhor escola da região dos sete estados. Havia estudado muito pra conseguir passar, sua mãe trabalhou muito e juntou bastante para que pudesse, pelo menos, pagar um ano da escola tão cara. Uma, mãe de Nanami, incentivou quando a filha contou seu desejo de estudar lá. Quando recebeu a carta que dizia que ela havia simplesmente gabaritado a prova, a pequena jovem promissora não se surpreendeu; com seu QI de 177, ela sabia que poderia responder qualquer prova. O que a surpreendeu de verdade fora o fato de o próprio dono da escola ter escrito uma carta a mão parabenizando-a pelo fato, e no fim, ofereceu uma bolsa de estudos integral, e até mesmo uma chance de estudar no Departamento Universitário em DongSi, caso seu desempenho nunca caísse. Ela realmente deveria ser sempre a primeira para manter a bolsa, porque ninguém nunca havia recebido uma bolsa de estudos naquela escola e aquela provavelmente seria a última vez. A prova acontecia nos meses de novembro, e no começo de Dezembro, os resultados já haviam sido liberados, assim, antes mesmo de Nanami se formar no ginásio, sua mãe já havia escolhido uma casa pra morar. Seu amigo e vizinho de porta, Jaemin, também havia passado no exame e sido admitido no novo semestre, então ambas as famílias decidiram dividir um apartamento perto da escola, numa região arborizada e cheia de pequenos comércios. Entretanto, naquele mesmo mês, Uma sofreu um assalto, que teve um final trágico. Nanami quase desistiu de estudar na escola, mas fora seu melhor amigo da vida e praticamente irmão, Oh Jaemin, quem a convenceu as seguir em frente. Sim, gradativamente ela conseguiu se reerguer sem a presença da mãe, mas com o apoio completo de sua tia Jenny e o filho dela. O pequeno apartamento fazia parte de uma pequena vizinhança que contava com uma cafeteria, que ficava no térreo, com um amplo terreno na frente, cheio de bonitas flores e uma árvore aconchegante, havia também o segundo andar, onde morava Nanami e sua nova família, o terceiro andar, onde morava um casal recém casado, o quarto, onde morava a dona da cafeteria e seu filho pequeno, e o último andar, a pequena cobertura, desalugada. Às vezes, os vizinhos se reuniam na cobertura apenas para ter um tempo bom e agradável. Nanami fez uma boa amizade com seus vizinhos, e eventualmente ajudava Kyun, o filho da dona da cafeteria, que estudava no terceiro ano do ginásio. Apesar de ter se acostumado a nova vida, nenhum de seus mantras e pensamentos a prepararam para o primeiro dia de aula, porque, por algum motivo, ela estava travada há dez minutos na porta da escola, onde o mar de estudantes de blazer vermelho era intenso. Ela sabia em que turma estava: A. Turma A do primeiro ano, a turma onde haviam apenas os mais inteligentes da escola, o problema era que a escola era gigantesca e ela precisava encontrar seu professor. — Baek Jeongwoo. Ela olhava fixamente para o papel onde havia anotado o nome dele caso se esquecesse em algum momento. Jaemin a aguardava pra entrar na escola, porque ele também estava nervoso. Diferente de sua amiga, ele estava na turma E, uma das últimas no quesito desempenho. Os cabelos de fogo de Jaemin, diferente do que ele achava, não se misturou no vermelho intenso do blazer dos alunos, as pessoas passavam por ele e não deixavam de olhar para seu cabelo. — Elas realmente precisam olhar com tanta cara de p*u? — É uma cor forte, intensa. Lógico que vão olhar. — Intensa minha b***a. E você, não vai entrar? Aposto que estão mesmo é olhando essa sua cara tão i****a parada há dez minutos. Nanami levantou a mão, com o punho fechado, como se fosse bater em Jaemin, mas ele aproveitou para agarrar seu pulso e arrastá-la para dentro da escola. — Você vai tirar isso de letra, é esperta e cara de p*u. Agora vai lá achar seu professor. Eu vou saber onde fica minha turma e ver se me agrado de algum nome. Jaemin andou na multidão e se misturou. Nanami respirou fundo e seguiu em frente, olhando para as pessoas; esperta do jeito que era, gostava de prestar atenção nas coisas, rapidamente ela conseguiu distinguir novatos de veteranos pela forma como agia, mas ela também sabia que ali estudavam pessoas do primeiro ano que vinham do Departamento Fundamental de DongSi, então se conheciam, naturalmente. Se sua turma tivesse um número considerável de estudantes vindas do DF, ela se sentiria um tanto deslocada. Mas ela precisava se focar em outra coisa. Quando ela avistou um garoto de óculos e lábios finos e um tanto pontudos, se dirigiu até ele, que conversava com um homem mais velho, se desse sorte, era o professor por quem procurava. — Com licença, — ela se curvou em respeito — meu nome é Nanami. Eu procuro pelo professor Baek. O garoto de óculos logo fez uma careta, como se Nanami tivesse falado algo errado. — Difícil pergunta. — A garota não entendeu. — Ele não fica na turma e nem na sala dos professores. Ele fica andando por aí falando com todo mundo, vai ser bem difícil achar ele. — Na verdade, eu soube que ele tava no campo de futebol jogando com os alunos do terceiro ano — disse o homem, que estava em silencio até então. O que? Um professor jogando bola com os alunos em pleno primeiro dia de aula? — Esse é o Thony. Eu sou Henry, irmão dele. — Achei que fosse professor — sorriu Nanami. — Vim só acompanhar ele, eu estudo no DU. Bem, já que vocês já se conhecem, eu vou indo. Tchau, T. — Até mais. Nanami se curvou mais uma vez, desajeitada e virou pra Thony, que dava um tchauzinho rápido. — Será se eu acho ele no campo de futebol ainda? — Se correr, talvez. Você veio de onde? — Como sabe que não sou daqui? — Todo mundo conhece o Jeong. Mesmo quem veio do DF já conhece ele, então... Ah, não chame ele de Professor Baek, ele odeia. Então, ao invés de você vir por aqui, você segue a direita, entra no corredor leste e depois segue pro segundo refeitório, daí você passa pela porta azul de metal no fundo e pronto, campo de futebol. — Obrigada. Thony levantou e saiu mancando, será se ele tinha algum problema? Nanami imaginou se estaria tudo bem, mas apenas o observou indo pra longe, se misturando na multidão também; a novata fez o que ele disse, seguiu pela direita, entrou no corredor e saiu no refeitório. Era amplo, com inúmeras mesas e estava um tanto vazio; ela então viu a tal porta azul e correu, torcendo para que o professor estivesse lá. Alguns alunos passavam por ela, um deles até mesmo já estava sem o blazer, completamente à vontade, sorrindo com seu grupo de amigos. Ao passar pelo portão, avistou o campo de futebol e andou até a arquibancada, enquanto observava os alunos jogando de forma leve e descontraída. — Com licença, o Professor Baek passou por aqui? — Jeong acabou de passar pelo refeitório com alguns alunos, você não o viu? Deve ter passado por ele. — Sério? Bem, obrigada então. — Se correr, deve alcançá-lo. Nanami sorriu agradecida em resposta e correu de novo. Passou novamente pela porta, atravessou o refeitório e voltou ao corredor, não sabendo exatamente por onde ir. Seguia reto, a esquerda? Havia muitos alunos, mas ela apenas escolheu um caminho qualquer e correu, seguindo até o fim dele e finalmente parar para respirar e perceber os cadarços do sapato soltos. — Oh, estão soltos — ela se abaixou e os amarrou. Ah, doce e irônico destino. Como você é grandioso. Nanami levantou de uma vez. Ora, não é isso que você faz assim que termina de amarrar seus sapatos? A diferença é que, geralmente, quando você levanta, não acerta sua cabeça no queixo de outra pessoa. Ah, doce e irônico destino. Como você me atrai. Nanami reclamou de dor, virando-se para saber quem tinha acertado. — Ah, por que você estava atrás de mim desse jeito, não me viu? — Ah, garota, como eu poderia te ver? Sabe o quão baixa você é? Isso aqui está doendo! — Você tem que olhar em todas as direções, i****a! Era o rapaz sem blazer que havia passado por ela pelo refeitório, o que sorria com seus amigos. — Garota, é assim que você fala com um professor no primeiro dia de aula? E ainda ataca ele? Nanami recuou três passos e seus belos olhos acinzentados, antes enraivecidos agora estavam espantados. Professor? — Sim, eu sou um professor! Você é novata por acaso? — Professor? Você? Foi então que ela percebeu. Ele agora usava um jaleco branco com alguns detalhes em vermelho, no peito esquerdo, o brasão da escola e acima dele, uma plaqueta de identificação preso. Baek Jeongwoo. — Baek Jeongwoo — ela sussurrou. — Professor Baek? Meu nome é Nanami. Lin Nanami — ela mudou completamente sua postura, como se nada tivesse acontecido. Eu recebi orientações do diretor para encontrar o senhor. O suposto Jeongwoo apenas continuou a olhar para Nanami, como se estivesse querendo perguntar algo. Então, de forma extrovertida e divertida, ele abaixou-se e olhou diretamente nos olhos da jovem, que recuou um pouco mais. — Então você é a garota que passou em primeiro lugar? — E assim como Nanami, a postura do mais velho também mudou completamente, agora ele parecia animado e até mesmo e******o. — Oh, que honra. Eu estava te esperando, estava ansioso pra te encontrar. Quem diria que a garota que conseguiu a pontuação mais alta me daria uma cabeçada — então, ele abriu um sorriso brincalhão. — Será o destino?

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