Capítulo 3

1604 Words
P.o.v.Harry Depois de deixar Jully no colégio vou diretamente para a casa de Zack. Em poucos minutos estaciono em frente á sua casa, saio e tranco o carro. Caminho até a porta e aperto a campainha. Rapidamente a porta é aberta por Luke. - HARRY! Finalmente chegou, achei que teria que te buscar. - Luke fala antes que eu o empurre pro chão e o mesmo me olha tentando ficar com cara séria. - Nossa, que medo de você - Digo em tom de deboche. Me sento no sofá junto com todos e Luke faz o mesmo. - Tive que levar a Jully em um lugar e me atrasei. - Quem é Jully mesmo? - Lewis pergunta, cerrando os olhos, acredito que tentando assimilar o nome. - Namorada nova? - Noah pergunta em seguida. - Namorada ou só ficante? - Falou Zack. Okay. É só eu falar de garota que esses caras acham que eu estou namorando. Nossa, imagina eu namorando a Jully? Nunca. Não suporto aquela menina metida. - Está me traindo Harry? - Luke diz fingindo - se de ofendido. - Calma rapazes. Apenas uma resposta. Jully é a minha nova meia - irmã e de manhã tive que leva-lá ao colégio. - Aah. - Falaram todos ao mesmo tempo. - Vamos ensaiar? - Perguntei. - Claro. - Responderam juntos novamente. Aquecemos um pouco a voz e começamos a cantar. Normalmente ensaiamos no estúdio, mas quando queremos apenas praticar as vozes, fazemos assim, é confortável. Na maioria das vezes cantávamos um pouco e parávamos para rir de alguma piada que algum fazia. Mas eu gostava, pelo menos não ficava nada monótono. Depois de mais ou menos 3 horas ficamos cansados e paramos. Fizemos um lanche e ficamos na sala conversando sobre coisas sem importância. Já estávamos decidindo ir para nossas casas, mas propus que todos fossem na minha para jogar videogame. Todos aceitam e vamos pra lá. Chego e a casa está vazia, pegamos algumas coisas para comer e ligamos o videogame quando começa a chover torrencialmente lá fora. Começamos a discutir quem seriam os primeiros a jogar quando a porta se abre e a Jully adentra pela mesma, toda molhada e sem camiseta. - Está andando semi-nua nas ruas Jully?  - Cuidado, isso é perigoso. - Alertou Lewis. - Devia estar se agarrando com algum garoto e ficou com calor né? - Disse Luke com uma risadinha perversa. - Concordo com você, Louis. - Declarou Noah com a mesma risadinha. A garota corou imediatamente e ficava mais vermelha á medida que os garotos faziam seus comentários. - E-eu..v-oou pro m-meeu quarto. - Disse Jully correndo até as escadas e subindo, uma porta bateu lá em cima e ficamos quietos por algum tempo. - Então é ela a Jully. - Sussurrou. - Sim. - Afirmei mesmo sabendo que ele já tinha certeza disso. - Ela é bem bonita. - Noah diz. - É mesmo. - Lewis concorda. - Por ela eu até desistia do Harry. - Declarou Luke. - Parem de idiotices e vamos começar logo a jogar? - Falo pegando em um dos controles. -Oh Harry, estás com ciúmes da sua irmã? - Lewis questiona. - Claro que não, e além disso ela minha meia - irmã. - Falo dando ênfase no "meia". - Está com ciúme sim, Harry. - Noah fala com um risinho. - Parem com isso e venham logo jogar senão expulso todos daqui.  Todos me olham e logo param. - Eu jogo primeiro. - Digo, e assim todos os comentários se encerram. P.o.v.Jully Depois que percebi os garotos na sala fiquei totalmente vermelha, depois que começaram com os comentários então, preferia voltar no tempo e não ter tirado a camiseta. - E-eu..v-oou pro m-meeu quarto. - Falo e saio correndo para as escadas, entro no meu quarto e bato a porta com força. OH MEU DEUS! Tinha que ser eu mesmo, ficar sem blusa na frente dos meus ídolos. Sim, eu sou fã da banda. E sim, apesar do Harry ser um e******o comigo eu amo ele, como fã é claro. O ódio que sinto por ele é apenas igual a...irmãos.  Irônico não? Jogo minha mochila no chão e vou para o banheiro. Ainda pra piorar fiquei na frente deles toda despenteada. Ligo a água e me meto pra dentro. Um pequeno choque percorre meu corpo com o contato da água fria da chuva que estava em mim e água quente que corria do chuveiro. Lavei meu corpo e os cabelos. Desligo a água e me seco. Visto calça leggin, uma camiseta rosa e sapatilhas da mesma cor. Penteei meus cabelos e por fim me deito na cama á ficar no Twitter. Cerca de uma hora depois comecei a ficar com fome e decidi preparar algo para comer. Saio do meu quarto e desço as escadas, quando chego na sala a mesma está vazia. Preparo torradas e leite quente. Levo tudo pro quarto e como em silêncio. Sem ninguém aquela casa chegava a dar medo. Só se ouvia a chuva e alguns raios fracos. Nessa situação acabei por dormir. Estava tudo branco como a névoa e ouvia gritos, mas apesar de tentar saber que pessoas que gritavam ao que parecia uma com a outra não via seus rostos e a agonia tomou conta de mim. Os gritos continuavam e depois algo ou alguém que eu não vi me empurrou ao que parece de um lugar alto. Sentia meu corpo rodar, se batendo a algo duro e frio como o chão, a dor me dominava e quando finalmente parei tudo ficou preto. Levanto da cama atordoada e noto que foi apenas um sonho. Apesar de me comover muito, foi isso que foi. Apenas um sonho. Repeti várias vezes em minha mente. Me levantei e era cinco da tarde. Estava a suar e meus cabelos se prendiam ao suor da testa. Em pouco tempo meu pai chegaria, decidi por tomar outro banho, e assim o fiz. Mas desta vez deixei a água gelada para me livrar do sonho e funcionou. Coloquei um vestido simples com flores e a mesma sapatilha rosa que estava antes de dormir. Penteei meus cabelos e fiz uma trança a deixando de lado apoiada ao meu pescoço. Desci para a sala e liguei a televisão, fiquei assistindo e um tempo depois Harry chegou. Nem me importei de olhá-lo e ele também não, apenas foi para a cozinha e depois subiu para - ao que eu penso - seu quarto. Meu pai e Ana chegaram juntos, me deram um "oi" e foram para o quarto. Depois Ana desceu e foi para a cozinha preparar o jantar. Me ofereci para ajudar, afinal estava sem cozinheira no dia, e também sabendo que meu pai ficaria feliz e também não iria suportar se afastar, eu iria morar ali mesmo. Ana ficou extremamente feliz e servimos o jantar. Chamei meu pai e ele logo desceu. Depois foi a vez do Harry, que fez questão se ser chato, mas saiu do quarto para obedecer a mãe. - Será que seu pai vai ficar feliz em saber que você está se agarrando por aí com qualquer garoto? - Perguntou enquanto descíamos as escadas. - Do que você está falando? - Perguntei sem entender. - Estou falando sobre você chegar sem blusa do colégio. - Falou se referindo ao episódio anterior. - Eu não estava me agarrando com ninguém. Minha blusa estava molhada e tive que tirar para não molhar a casa. - Expliquei. - Eu sei disso. Mas eu posso inventar algo, fingir que estou tentando te proteger e seu pai acredita. - Declarou. - O quê? Você está louco? Meu pai sempre acreditaria em mim. - Falei elevando um pouco a voz. - Isso é o que vamos ver. - Disse passando á minha frente e se sentando á mesa, e fiz o mesmo. Durante todo o jantar Ana e meu pai conversavam alegremente e Harry fazia questão de opinar em tudo para ganhar a confiança do novo padrasto. Me lembrei do meu sonho e fiquei tão distraída que só percebi quando meu pai passou a mão na frente da minha cara. - Está se sentindo bem Jully? - Meu pai perguntou. - Sim estou, estava apenas pensativa. - Sussurrei. - Pensando no garoto em quem estava se agarrando. - Sussurrou Harry, mas apenas eu ouvi e entendi. - O que foi que disse Harry? - Papai perguntou. - Nada. - Me lançou um olhar de pena. - Apenas pensei alto demais. - Okay. - Pensei mesmo que Harry ficou com pena de mim. Todos haviam terminado e fiz questão de levar tudo para a cozinha e coloquei na lava - louças. Harry se ofereceu para ajudar também e não quis dizer não na frente deles, acabei por aceitar. - Fica me devendo algo. - Falou enquanto saia da cozinha ao meu lado e subíamos ás escadas. - An?- Falei confusa. - Não contei nada ao seu pai, não achou que seria de graça, não é mesmo? - Perguntou convincente. - Mas não tinha o que contar, porque não aconteceu nada. - Esclareci. - Não me importo. Está me devendo e pronto. - Entrou em seu quarto e bateu a porta á minha cara. Fui para o meu quarto e me joguei na cama. Quem aquele garoto acha que é? Não estou devendo nada e por isso não vou fazer nada. Como tinha dormido de tarde, estava sem sono. Coloquei meus fones e comecei a ouvir músicas aleatórias. Um tempo depois deu a tocar alguma música bem calma que não me lembro de conhecer, a repeti por diversas vezes até adormecer.
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